O sétimo selo - As quatro primeiras trombetas
8:1 Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu, quase por meia hora.
8:1 Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu, quase por meia hora.
Rompimento do sétimo selo -
“O sétimo selo só será rompido depois que
Cristo vier e os ímpios forem mortos pela glória de Seu aparecimento. Então
haverá silêncio no Céu durante cerca de ‘meia hora’ (Apoc 8:1).” - LES892, p. 72.
“Quando for rompido o sétimo selo, tornar-se-á conhecido o conteúdo do
livro do destino (Apoc. 5:5 e 9). O povo de Deus será reunido pelos anjos e
levado para o Céu. (Ver S. Mat. 25:31; S. João 14:1-3.)” - LES892, p. 116.
“O sexto selo do Apocalipse nos ajuda a descobrir quando começaria o
tempo do fim e conclui com a descrição da segunda vinda de Jesus.” – SRA/EP, p. 58.
Silêncio no Céu - “Temor reverente e silencioso do dia do
juízo. A paz e a calma que se segue à tormenta.” - LES892, p. 92.
“Deus não guardará silêncio até que os ímpios recebam a punição e Seu
povo esteja eternamente redimido. O silêncio em Apocalipse 8:1, que ocorrerá
imediatamente após o aparecimento de Cristo (Apoc. 6:12-17), representa o
descanso, a paz e o regozijo entre a hoste celestial e os salvos depois que o
veredicto do tribunal celestial começar a ser posto em execução. Quando for
rompido o sétimo selo [Volta de Cristo], tornar-se-á conhecido o conteúdo do
livro do destino (Apoc. 5:5 e 9). O povo de Deus será reunido pelos anjos e
levado para o Céu. (Ver S. mat. 25:31; S. João 14:1-3.)” – LES892, p. 116
“Quando vem para destruir Seus inimigos terrestres, Jesus ‘não guarda
silêncio; perante Ele arde um fogo devorador, ao redor esbraveja grande
tormenta’ (Sal. 50.3...) ... O silêncio
não virá até que sejam mortos os ímpios, ressuscitados os justos falecidos, e
os justos vivos sejam arrebatados juntamente com eles. O silêncio é a grande
bonança depois da tempestade. É um símbolo da grande alegria do Senhor, das
hostes celestiais e de Seu povo redimido, ao viajarem para o Céu. [...] Alguns
afirmam que esse silêncio no Céu, que vem depois dos terríveis acontecimentos
que ocorrem na Terra imediatamente antes do Segundo Advento (Apoc. 6:14-16) é
causado pela partida das hostes angélicas das cortes celestiais para acompanhar
Cristo à Terra (ver S. Mat. 25:31). ” - LES892,
p. 72.
“Esse silêncio se produzirá por ocasião da segunda vinda de Cristo,
quando os anjos virão com Jesus (São Mateus 25:31). Alguns têm aplicado a essa
meia hora o princípio profético de dia-ano e dizem que poderá representar uma
semana literal.” – SRA/EP, p. 56.
“Outra opinião explica esse
silêncio no Céu como um silêncio de reverente expectativa (comparar com as
referências ao silêncio em Primeiros
Escritos, págs. 15 e 16; O Desejado
de Todas as Nações. Pág. 664). Até este ponto as cortes celestiais têm sido
retratadas como cheias de louvores e cânticos. Agora tudo está quieto, em
solene expectativa das coisas que estão prestes a ocorrer. Interpretado desta
maneira, esse silêncio do sétimo selo forma uma ponte entre a abertura dos
selos e o toque das trombetas, pois denota que com o sétimo selo a revelação
não está completa - ainda há algo mais a ser explicado a respeito do programa
de Deus no tocante aos acontecimentos no grande conflito com o mal.” SDABC, vol. 7, p. 787, citado em LES892, p. XXX.
Meia hora – 1 dia profético = 1 ano literal = 360
dias literais è ½ hora profética=7 dias
literais.
“Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o
mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou
sobre nossa cabeça.” – Primeiros
Escritos, p. 16, citado em LES892,
p. 116.
8:2 E vi os sete anjos que estavam em pé
diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.
8:3 Veio outro anjo, e pôs-se junto ao
altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para que o
oferecesse com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está
diante do trono.
8:4 E da mão do anjo subiu diante de Deus
a fumaça do incenso com as orações dos santos.
8:5 Depois do anjo tomou o incensário,
encheu-o do fogo do altar e o lançou sobre a terra; e houve trovões, vozes,
relâmpagos e terremoto.
“Vi anjos indo aceleradamente de um lado
para outro no Céu. Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da terra,
e referiu a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e
selados. Então vi Jesus, que havia estado a ministrar diante da arca, a qual
contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande
voz disse: ‘Está feito.’ E toda hoste
Angélica tirou suas coroas quando Jesus fez a solene declaração: ‘Continue o
injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo...” – Ellen G.
White, Primeiros Escritos, p. 279 e
280.
“Embora a mediação de Cristo em
favor dos pecadores tenha cessado com o fechamento da porta de graça, Seu povo
selado será conservado sem pecar através da habitação do Espírito Santo.” – LES963, lição 11, p. 5.
“Não há dúvida de que nosso
Planeta vai passar pela sua pior experiência após o fim do tempo da graça.
Felizmente será um tempo muito curto. Note o que se sabe: ‘Vi então Jesus depor
Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes. Sobre Sua cabeça
estavam muitas coroas, estando uma coroa dentro da outra. Cercado pela hoste
Angélica, deixou o Céu. As pragas estavam caindo sobre os habitantes da Terra.’
– Ellen G. White, Primeiros Escritos,
pág. 281.
“Esse pensamento sugere que o
período de tempo durante o qual as pragas estarão sendo derramadas sobre os
impenitentes corresponde ao tempo em que Cristo, após concluir Sua obra de mediação,
voltará para Seu povo. Ora, esse tempo será muito curto. ‘Quando Jesus deixar o
Santíssimo, Seu Espírito refreador será retirado dos dominadores e do povo.
Serão deixados ao controle dos anjos maus. Então serão feitas, por conselho e
direção de Satanás, leis que, se não fosse muito breve o tempo, nenhuma carne
de salvaria.’ – Ellen G. White, Testemunhos
Seletos, vol. 1, pág. 74.
“O fato de que o tempo da
provação é descrito como ‘muito breve’ significa que Deus está muito
interessado no que acontecerá no Planeta e quer colocar um fim nisso tudo muito
rapidamente. Deus não tem prazer na dor e sofrimento que Satanás causa a seus
próprios seguidores.” – LES963, lição
11, p. 3A.
“Ao acabar o tempo da graça, o
remanescente de Deus na Terra terá sido selado (Apoc. 7:1-4); terá dado a
mensagem final (Apoc. 18:1-4) e estará pronto para ser transladado (I Tess.
4:16-18). Então começa o grande tempo de angústia (Dan. 12:1). Passarão por
angústia os salvos e os não-salvos.” – LES963,
lição 11, p. 1.
8:6 Então os sete anjos que tinham as
sete trombetas prepararam-se para tocar.
Sete trombetas:
mesmo período das sete igrejas e sete selos – “Jesus nos dá, em Sua
revelação do Apocalipse, uma visão profética tridimensional do que finalmente
chegaria a ser a história desde os dias apostólicos até o tempo do fim: 1) as
sete igrejas, 2) os sete selos, e 3) as sete trombetas. A profecia das sete
igrejas nos revela a história religiosa da era cristã, salientando suas faltas
e prometendo o galardão aos vencedores. Nessa profecia Deu destaca Seu
interesse e amor por Seu povo. Os sete selos profetizam a história social da
era cristã, expondo principalmente o triste processo da apostasia. Também se
apresenta a Deus controlando a História e dando fim à dor e ao sofrimento. As sete
trombetas pintam a história militar que ocorreria na era cristã em relação com
a igreja.” – SRA/EP, p. 134.
“O conceito tradicional adventista. As trombetas abrangem a história
da Era Cristã, como fazem as sete igrejas (Apoc. 2 e 3), mas de uma perspectiva
diferente. As trombetas são interpretadas como os acontecimentos na História
que tiveram influência sobre a história da Igreja. (Ver Uriah Smith, As Profecias do Apocalipse, págs. 123-182;
W. A. Spicer, Beacon Lights of Prophecy, págs.
215-267; Roy Allan Anderson, O
Apocalipse Revelado, págs. 97-127.)
“Sete Trombetas Assinalam o
Colapso do Império Romano ... Este
conceito das trombetas se concentra na História como palco da ira de Deus.
O Império Romano é destacado como objeto da ira divina por causa do papel que
Roma desempenhou na perseguição do povo de Deus e na supressão de Sua Palavra.
Tal conceito é compatível com a interpretação profética da História como a
esfera em que Deus revela tanto Suas ações salvíficas como Suas manifestações
de ira. Quando a Era Cristã é encarada do ponto de vista do grande conflito
entre Cristo e Satanás, o livro do Apocalipse assume especial relevância e
significação.” – LES892, p. 125 e
126.
“Os adventistas do sétimo dia
estão constantemente estudando a profecia das trombetas. Como admitimos que não
possuímos toda a luz, precisamos volver-nos para o Senhor e pedir a iluminação
do Espírito Santo ao procurarmos compreender essa profecia.” – LES892, p. 127.
“No Antigo Testamento, o toque
de trombeta apontava para o dia do Senhor – um dia de livramento para os fiéis,
mas de destruição para os infiéis. ...
Leia estas passagens e indique se expressam salvação ou destruição:
Isa. 27:13 [Salvação]
Jer. 4:5 [Salvação]
Joel 2:1 [Destruição (segundo se pode ver nos versos que vêm em
seguida).]
Amós 3:6 [Destruição]
“Que é anunciado pelo toque de trombeta mencionado nestas outras
passagens: ...
“S. Mat. 24:31 [A Segunda Vinda de Cristo.]
“I Cor. 15:52 [A primeira ressurreição.]
“I Tess. 4:16 [A segunda vinda e a primeira ressurreição.]” – LES892, p. 138 e 139.
“No Antigo Testamento, o soar da
trombeta com freqüência anunciava algum acontecimento bélico ou militar.
Advertia os habitantes da cidade do avanço de exércitos inimigos, e convocava
os homens para a batalha.
“As passagens do Novo Testamento
citadas mais acima têm que ver com o conflito espiritual entre os exércitos do
Céu e as hostes do mal. O som da trombeta constitui boa nova para os fiéis.
Assinala a bem-sucedida arremetida final contra os poderes do mal. Os que morreram
em Cristo serão libertados da prisão de Satanás e se reencontrarão com os entes
queridos no eterno reino de Cristo, de justiça e paz.” – LES892, p. 138.
Ver Apêndice: “Comparação entre
as sete trombetas e as sete pragas”.
8:7 O primeiro anjo tocou a sua trombeta,
e houve saraiva e fogo misturado com sangue, que foram
lançados na terra; e foi queimada a terça
parte da terra, a terça parte das árvores, e toda a erva verde.
A primeira trombeta – “Invasão gótica do Império Romano do Ocidente
(‘a terça parte’) (410 A.D.).” – LES892,
p. 125.
“A maioria dos comentários
bíblicos explicam que esse granizo, fogo e sangue representariam o ataque
selvagem dos ostrogodos contra Roma, sob o comando de Alarico. Eles apareceram
como granizo e fogo derramando sangue de seus opressores. Com crueldade e
violência quase arrasaram com a Grécia, na Ásia Menos, Itália, Espanha e o sul
da França. No ano 410 d.C., Roma foi invadida e saqueada por seis dias. ...
“As árvores, aqui, têm sido interpretadas como o povo de Deus, e a
queima delas representaria a severa perseguição e massacre a que foram
submetidos. A erva também seria interpretada neste contexto como os filhos de
Deus. Queimar a erva seria entendido como o exílio e ruína que vêm
repentinamente sobre os cristãos.” – SRA/EP, P. 139.
8:8 O segundo anjo tocou a sua trombeta,
e foi lançado no mar como que um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em
sangue a terça parte do mar.
8:9 E morreu a terça parte das criaturas
viventes que havia no mar, e foi destruída a terça parte dos navios.
A
segunda trombeta – “Os
vândalos atacam a Roma pelo mar, destruindo a frota romana pelo fogo (455
A.D.).” – LES892, p. 125.
“A grande montanha [ou monte]
tem sido entendida como nação ou reino. Esta grande montanha ardendo tem sido
identificada como os vândalos comandados por Genserico. A embarcação indicaria
um exército marítimo. Seus barcos controlavam o Mediterrâneo. Os piratas
chegaram a destruir 1.100 barcos romanos numa só noite. Em terra saquearam e
roubaram. A palavra ‘vandalismo’ se deriva da terrível conduta que tiveram os
vândalos. No ano 445.d.C. saquearam a cidade de Roma por 14 dias, tomando
cativos a imperatriz e seus filhos.” – SRA/EP, p. 139.
8:10 O terceiro anjo tocou a sua
trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu
sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas.
A
terceira trombeta –
“Roma é atacada pelos hunos, sob a liderança de Átila (quinto século).” – LES892, p. 125.
“A estrela meteórica tem sido
interpretada como Átila, general dos hunos, que com suas tropas dominou e
ocupou a Europa desde o Volga até o Danúbio. Seus exércitos destruíam, matavam
e subjugavam cruelmente os sobreviventes. Átila se autodenominou o ‘açoite de
Deus’ e dizia-se que onde pisava seu cavalo não crescia mais pasto. Seus
guerreiros usavam máscaras para infundir mais medo.” – SRA/EP, p. 139.
8:11 O nome da estrela era Absinto; e a
terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas,
porque se tornaram amargas.
“O nome ‘absinto’
reflete a amarga crueldade manifestada pelos hunos.” – SRA/EP, p. 139.
8:12 O quarto anjo tocou a sua trombeta,
e foi ferida a terça parte do sol, a terça parte da lua, e a terça parte das
estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia
não brilhante, e semelhantemente a da noite.
A quarta trombeta – “O governo romano é destruído sucessivamente:
primeiro os imperadores, depois os senadores e então os cônsules (quinto e
sexto séculos).” – LES892, p. 125.
“Há quem creia que o Sol, a Lua
e as estrelas se referem aos imperadores romanos e a seus senadores que foram
mortos ou eliminados. Também se pensa que poderia significar a luz do Evangelho
que também foi destruída, deixando o mundo quase em trevas espirituais.
“A quarta trombeta simboliza o
poder dos hérulos, comandados por Odoacro, que destronou Rômulo Augusto, último
imperador romano. Odoacro deu o golpe de morte no império romano, no ano de 476
d.C. Os oficiais do governo romano (Sol, Lua e estrelas) foram eliminados. Como
conseqüência desse golpe e a invasão das outras tribos bárbaras, Roma se
dividiu em dez partes, dando origem às atuais nações européias. Essas tribos
também perseguiram os cristãos.
“Dos primeiros dez reinos
sucessores de Roma, três foram hostis ao surgimento do papado, dos quais, em
cumprimento da profecia de Daniel 7 foram arrancados da raiz: Hérulos, vândalos
e ostrogodos. Isso favoreceu o surgimento de Roma Papal em substituição de Roma
dos Césares.” – SRA/EP, p. 139.
8:13 E olhei, e ouvi uma águia que,
voando pelo meio do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam sobre
a terra! por causa dos outros toques de trombeta dos três anjos que ainda vão
tocar.
“As últimas três trombetas
também são chamadas ‘ais’ porque são extensas e devastadoras.” – SRA/EP,
p. 139.
“Apocalipse 8:2-13 chama nossa
atenção para o fim do tempo da graça e para as primeiras quatro trombetas.
Cremos que as trombetas predisseram acontecimentos que ocorreriam durante a
história da Era Cristã. Esses acontecimentos têm tido muitas semelhanças com a
história da Igreja.” – LES892, p. 129
e 130.
“As primeiras quatro trombetas
(Apocalipse 8:6-13) mostram a desintegração do império romano (tanto do oriente
como do ocidente), fustigado pelas tribos bárbaras, as quais prepararam caminho
para Roma papal. Tanto Daniel como o Apocalipse profetizam que este poder
religioso perseguiria durante 1.260 anos os que cressem na Bíblia.
“A quinta e sexta trombetas
(Apocalipse 9:1-21) descrevem a investida das tribos maometanas, sob o comando
de vários líderes, constituindo-se em outro poder que lutaria contra o
cristianismo.” – SRA/EP, p. 134.
“A quinta e a sexta trombetas
tratam de acontecimentos que afetaram principalmente o Império Romano Oriental,
mas atingiram toda a cristandade.” – LES892,
p. 134.
Os três ais – “’O ai é repetido três vezes por causa dos três juízos que ainda ocorreriam ao soar das três trombetas restantes.’
– SDABC, vol. 7, págs. 789 e 790.
Cada um deles seria tão devastador que recebe a designação especial de ‘ai’.” –
LES892, p. 133.
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