terça-feira, 7 de julho de 2015

Apocalipse 16

As sete pragas

“Ninguém que leia Apocalipse 16 pode evadir-se à penosa percepção de que este é o capítulo da ira de Deus. A tendência moderna é subestimar este aspecto do caráter de Deus. A pregação sobre o fogo do inferno é antiquada – e é bom que seja assim -, mas a proclamação sentimentalista do amor de Deus certamente não poderá ser considerada um sucedâneo apropriado. O que o mundo necessita é o salutar equilíbrio da verdade evangélica refletida na declaração de Paulo: ‘Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus.’ Rom, 11:22.
                “A ira de Deus é o amor de Deus transformado em indignação moral contra os que persistentemente calcam aos pés os que persistentemente calcam aos pés os princípios da ordem espiritual.” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 19, citado em LES893, p. 123.

16:1 E ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da ira de Deus.

Tempo – “As sete últimas pragas serão derramadas por Deus sobre os ímpios, após o fim do tempo da graça e antes da Segunda Vinda de Cristo. Aqueles cujo refúgio é o Senhor serão preservados para ver a volta de Jesus.” – LES893, p. 133.
“As sete últimas pragas só ocorrerão quando o povo de Deus já estiver selado.” - LES892, p. 96.
 “Apesar de João não especificar o momento no qual cairão as 7 últimas pragas, o contexto nos permite deduzir quando cairão. Por exemplo, a primeira praga cairá sobre quem receber a marca da besta ou adorar sua imagem (Apoc. 16:2). Devemos localizar as pragas depois desses acontecimentos. Como as sete últimas pragas constituem a plenitude da ira de Deus sem misericórdia (Apoc. 14:10; 15:1; 16:1), torna-se evidente que o tempo de prova já terá terminado. Evidentemente cairão depois do tempo de prova e antes da segunda vinda de Cristo.” – SRA/EP, p. 112.
Duração – “Estas pragas cairão sucessivamente, mas durante um período curto, pois quando cair a quinta praga os homens ainda estarão sofrendo os efeitos da primeira (16:2, 11).” – SRA/EP, p. 113.
                Sete Pragas – literais ou simbólicas? – “As pragas do Egito eram literais. (Ver Êxodo 7:20 a 12:31.) O povo teve tumores e foi afligido por rãs, piolhos, moscas, gafanhotos e tudo o mais. A profecia das trombetas emprega, porém, muitos símbolos. As pragas de Apocalipse 16 podem ser consideradas como eventos literais com significação simbólica.” – LES893, p. 128.
                “A linguagem  do Apocalipse é comumente simbólica e, às vezes, impressionista. A linguagem que descreve as pragas talvez não seja literal. Mas perde bem pouco de sua força se for encarada como está no texto. ‘Úlceras malignas e perniciosas’, ‘sangue como de morto’, ‘os homens remordiam as línguas por causa da dor que sentiam’, ‘grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento’ são bastante graves ao serem interpretadas literalmente. As ‘trevas’ ‘sobre o trono da besta’ e os ‘espíritos imundos semelhantes a rãs’ que saem da boca do ‘dragão’, da boca da ‘besta’ e da boca do ‘falso profeta’ requerem alguma interpretação, mas certamente não são misteriosos a esta altura de nosso estudo do Apocalipse,” - . Mervyn Maxwell, God Cares, vol. 2, p. 430, citado em LES893, p. 128.
                Pecados específicos – “Cada visitação [das sete pragas] salienta algum pecado específico de um mundo alienado de Deus.” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 21, citado em LES893, p. 129.
                “Os justos estarão livres de sofrimento durante as pragas? ’O povo de Deus não estará livre de sofrimento; mas conquanto perseguidos e angustiados, conquanto suportem privações, e sofram pela falta de alimento, não serão abandonados a perecer... . Enquanto os ímpios estão a morrer de fome e pestilências, os anjos protegerão os justos, suprindo-lhes as necessidades.’ – O Grande Conflito, pág. 634. (Ver Isa. 33:15 e 16; 41:17.)
“As pragas abrangerão toda a Terra? ‘Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da terra seriam inteiramente exterminados.’ – O Grande Conflito, pág. 633. Parece ser evidente que algumas pragas ocorrerão numa região, e outras, noutra. Todo o mundo sofrerá, porém, algumas dessas pragas. ‘O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém na antiguidade.’ – O Grande Conflito, pág. 620.” – LES893, p. 128 e 129.

16:2 Então foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra; e apareceu uma chaga ruim e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.

                Primeira praga – castigo contra ...A idolatria do bem-estar pessoal. Visto que a primeira praga incidirá sobre os que aceitaram o sinal da besta, podemos determinar até certo ponto a natureza de seu pecado. Tais pessoas não amaram suficientemente a Cristo para ser ‘fiéis até à morte’ (Apoc. 2:10). A ameaça de um boicote econômico (Apoc. 13:17) levou-as a duvidar do cuidado de Deus. Confortos materiais e o bem-estar pessoal eram mais importantes para elas do que a obediência a Deus.” – LES893, p. 129 e 130.

16:3 O segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu todo ser vivente que estava no mar.

                Sangue: castigo – “A segunda e a terceira pragas cairão sobre as águas, convertendo-as em sangue, como castigo a quem perseguiu o remanescente fiel.” – SRA/EP, p. 112.
                Segunda praga – punição à adoração do poder econômico - “A segunda praga, que será derramada sobre o mar, punirá a adoração do poder econômico que tantas vezes tem sido usado com finalidades pecaminosas. Os mares eram as avenidas do comércio nos tempos antigos – e ainda são. Essa praga desmantelará o comércio.” – LES893, p. 130.

16:4 O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.

                Água – “Água pura é essencial à continuação da vida. É animador recordar a promessa que é feita aos justos: ‘As suas águas serão certas.’ Isa. 33:16.
                “Note por que Deus dá aos ímpios sangue para beber (Apoc. 16:6).” – LES893, p. 129.

16:5 E ouvi o anjo das águas dizer: Justo és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas;

16:6 porque derramaram o sangue de santos e de profetas, e tu lhes tens dado sangue a beber; eles o merecem.

                Terceira praga – “A terceira praga (que transforma a água potável em sangue) julgará a última confederação político-religiosa por seu espírito assassino que tencionava erradicar a presença do povo de Deus neste mundo.” – LES893, p. 130.

16:7 E ouvi uma voz do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.

                Verdadeiros e  justos são os Teus juízos – “Desde a entrada do pecado ‘nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens’ (I Coríntios 4:9). A cruz de Cristo, a forma como Deus lidou com o drama do pecado e Seu caráter refletido no remanescente fiel acabarão reivindicando o caráter de Deus ante o Universo. Disto resultarão as conclusões corretas às quais se chegará quando caírem as sete últimas pragas.” – SRA/EP, p. 112.
“A confederação do mal nos últimos dias determinará a matança mundial, de um só golpe, de todos os leais seguidores do Senhor, que “guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apoc. 14:12). (Ver Apoc. 13:15-17.) Assim como o assassínio de Jesus (Atos 7:52) constituiu o ponto culminante da matança de Seus fiéis desde Abel (S. Mat. 23:35 e 36), o decreto de morte contra o povo de Deus, no fim (Apoc. 13:15), será o clímax da terrível destruição de inúmeros mártires em séculos passados (Apoc. 6:9-11; 17:16; 18:20 e 24). Por isso, o anjo da terceira praga declara que Deus é ‘justo’ ao punir uma geração tão impenitente e sanguinária (Apoc. 16:5-7).
                “O sistema de justiça que se estende pela Bíblia é às vezes chamado lex talionis, a lei da retribuição. Colhemos o que semeamos (Gál. 6:7). ‘Este princípio é freqüentemente mal-interpretado. Longe de fomentar a vingança, ela a restringe, e serve de guia para o juiz ao determinar a penalidade adequada ao crime. Esse princípio não era, portanto, uma autorização para a vingança, mas uma garantia de justiça. ... A crítica de Jesus a essa lei (S. Mat. 5:38 em diante) provinha de seu uso para regular a conduta entre os indivíduos. Ele não a rejeitou como princípio de justiça que devia vigorar nos tribunais do país.’ - . ª Thompson, Deuteronomy, The Tyndale Old Testament Commentaries (Londres: Inter-Varsity Press, 1974), pág. 218. (Comparar com O Grande Conflito, pág. 633.)” – LES893, p. 125.

16:8 O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.

16:9 E os homens foram abrasados com grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.

                Resultados da  quarta praga – “Os profetas assim descrevem a condição da terra naquele tempo terrível: ‘E a Terra [está triste; ... porque a colheita do campo pereceu.’ ‘Todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.’ ...’Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto: ... os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.’ “ – O Grande Conflito, p. 633.
                Quarta praga – punição à adoração do Sol – “Não é difícil de ver a implicação religiosa na quarta praga que afeta o Sol. ... O Sol era o objeto mais comum de adoração no mundo pagão. ... Se a ‘marca da besta’... será a observância do domingo – quando esse dia for imposto por lei e os homens o observarem a despeito da questão de lealdade envolvida – então não é de surpreender que o Sol seja usado por Deus na quarta praga para mostrar a insensatez da humanidade. O Sol, que universalmente se acreditava ser uma fonte de bênção, transforma-se numa fonte de desgraça, porque ‘eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador’ (Rom. 1:25).” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 21 e 22, citado em LES893, p. 130.

16:10 O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas.

                A quinta praga sobre o ‘trono da besta’ – “A ‘besta’ representa aqui principalmente o papado em sua situação restaurada – não tanto no aspecto religioso, mas em seu pretenso papel de poder mundial que domina sobre outros poderes mundiais.” – SDABC, vol. 7, p. 841 e 842, citado em LES893, p. 129.
                “A praga de trevas literais que caiu sobre o Egito durou três dias, mas nas habitações dos israelitas havia luz (Êxo. 10:21-23). A quinta praga parece ser um tanto semelhante, mas se restringe ao ‘trono’ ou sede da besta papal (Roma) e de seu ‘reino’ – provavelmente os que são súditos eclesiásticos do papa. Visto que esse poder eclesiástico é considerado a voz moral do mundo, esse flagelo talvez envolva a suas trevas espirituais.” – LES893, p. 130.

16:11 E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.

16:12 O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente.

Grande rio Eufrates seco – “’Babilônia’ perderá seu apoio. Importa notar que não é descrita nenhuma batalha sob a sexta praga (Apoc. 16:12-16). Na realidade, a praga incide sobre as águas do Eufrates, fazendo com que elas se sequem (verso 12). Estas são as ‘águas’ sobre as quais a Babilônia mística se acha sentada (Apoc. 17:1) e que são definidas como ‘povos, multidões, nações e línguas’ (verso 15).
“A batalha final contra o povo remanescente de Deus começou durante o tempo da graça (Apoc. 12:17; 13:15-17), a respeito da lei de Deus, especialmente sobre o selo de Deus, o sábado, e a marca da besta (a observância do domingo) imposta pelos poderes confederados da Grande Babilônia. Esses poderes são o dragão, a besta, a besta de dois chifres (o falso profeta) e os poderes políticos da Terra coligados (Apoc. 16:13 e 19). Em Sua segunda vinda, Cristo enfrentará finalmente essa coligação do mal (Apoc. 19:11-16 e 19).
“A sexta praga constitui um juízo sobre a Grande Babilônia. De algum modo ela perderá o apoio de seus súditos. Apoc. 17:16 indica que os antigos súditos de Babilônia se levantarão contra os seus líderes espirituais, a fim de destruir o sistema ao qual mostravam deferência.” – LES893, p. 132. 

16:13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs.

                Três espíritos imundos – “Três ‘espíritos maus’, é um trio que se contrapõe aos três anjos de Apocalipse 14:6-13, atuando através de três caminhos para capturar o mundo. Esses três caminhos são: (1) o dragão (paganismo; note que o dragão em Apocalipse 12 é basicamente Satanás [verso 9] e secundariamente Roma pagã [verso 4]), (2) a besta (catolicismo), e (3) o falso profeta (o protestantismo apostatado). Esses três ‘espíritos de demônios’ fazem ‘sinais e maravilhas’ para enganar o mundo e conduzi-lo à batalha final do Armagedom. Eis uma profecia sobre o impacto do espiritualismo no tempo do fim: ‘Mediante os dois grande erros – a imortalidade da alma e a santidade do domingo – Satanás há de enredar o povo em suas malhas.’ – Ellen G. White, O Grande Conflito, pág. 588. ...
                “A Nova Era é um fenômeno espiritualista [que cumpre Apoc. 16:12-16]. Promovendo livros como The Aquarian Gospel of Jesus the Christ (1907), The Urantia Book (1955) e A Course in Miracles (1975), procura explorar os ‘anos perdidos’ de Cristo, dos 12 aos 30. Apresenta a Jesus como um mero homem que se tornou deus, e que todos os seres humanos podem se tornar deuses. Assim, se nega a necessidade da Cruz. A Nova Era insiste numa conscientização global, envolvendo a maneira de pensar e o preparo para a volta de Cristo, que irá ensinar uma nova e exaltada religião. (Ver O Grande Conflito, págs. 499 e 589; Patriarcas e Profetas, pág. 56.) Alega-se ainda que Ele tem avançado além dos Seus ensinos de dois mil anos atrás. Essa idéia nega a eterna validade da Bíblia. O espiritualismo apela para o fantástico da mesma forma que Satanás, no Éden. A filosofia é ‘ver para crer’. Satanás apela para os sentidos para invalidar a Palavra de Deus. (ver Gen. 3:2-6.)” – LES963, lição 10, p. 4.
Ver Apêndice: “Semelhanças e contrastes entre Deus e Satanás (o dragão)”.

16:14 Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.

                “As mensagens proféticas de Daniel indicam que estamos vivendo, sem sobra de dúvida, no tempo do juízo pré-advento (Dan. 7:9-14; 8:14). Daniel predisse que esse julgamento ocorreria pouco antes da segunda vinda de Jesus.
                “Durante esse tempo, de acordo com o livro de Apocalipse, ocorrerá uma união entre o protestantismo apostatado e o papado. Essa união se ligará também com forças espiritualistas pagãs e realizará milagres para enganar os habitantes da Terra. A imagem da besta (protestantismo imitando o papado medieval) irá pressionar o governo dos Estados Unidos e de outros países para aprovarem leis que favoreçam a religião papal.

16:15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez.)

                Bem-aventurado aquele que vigia – “Visto que Jesus vem ‘como vem o ladrão’, Ele não será esperado pelo mundo. Durante os juízos finais, aqueles que se prepararam e se mantiveram vigilantes serão, porém, felizes. Eles se acham revestidos da justiça de Cristo. ‘[Permanecem] firmes na fé e no caráter e inteiramente leais a Deus.’ – SDABC, vol. 7, pág. 845. (Ver I Tess. 5:2-4; Apoc. 3:5.)” – LES893, p. 131.
“Nunca houve tão nítida separação entre os justos e os ímpios, como sucederá depois do fim  do tempo da graça, quando forem derramadas as sete últimas pragas. Grande será o sofrimento dos ímpios, e grande a privação dos justos. Estes louvarão a Deus por Sua misericórdia, e aqueles blasfemarão por causa de Seus juízos. Deus promete: ‘Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes.’ Apoc. 16:15.” – LES893, p. 122.
“Deus é justo e protegerá os que aceitarem o dom de Sua graça, oferecido com todo amor (Apocalipse 12:11). Os redimidos de Cristo que aceitaram o selo de Deus e recusaram a marca do anticristo não serão castigados com as sete últimas pragas (Salmo 12:7; Isaías 32:18, 19; Salmo 91:10, 11, 15). Os salvos louvarão ao Senhor por Seu livramento (Apocalipse 15:3-6).” – SRA/EP, p. 113.

16:16 E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.

                Armagedom - “O que não se encontra em Apocalipse capítulo 16.
                “a. Se é batalha, literalmente falando, ou não.
                “b. Se usam armas ou não. Possivelmente seja do mesmo teor que a batalha do capítulo 12:7, porém ideológica.
                “c. Quem está contra quem. (Em 19:19 isto é declarado).
                “d. Tampouco diz muitas coisas que se tem dito e escrito em particular.” – SRA/EP, p. 118.
                “Evidentemente a batalha se prepara durante a sexta praga pois a luta final ocorrerá durante a sétima praga, quando Deus Se lembrar da ‘grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor de Sua ira.’” – SRA/EP, p. 119.
                Ver Apêndice: “Armagedom”.
Interpretação da sexta praga – “No decorrer de sua história, os adventistas têm sugerido uma ou outra de duas interpretações diferentes destes versículos (Apoc. 16:12-16). Note o seguinte:

Apoc. 16:12-16
Interpretação Literal
Interpretação Simbólica
“O grande Rio Eufrates”
O Império Otomano
O povo sobre o qual domina a Babilônia mística
“Cujas águas secaram”
Gradual dissolução do Império Romano
Retirada do apoio a Babilônia
“Reis que vêm do lado do nascimento do Sol”
Nações do Oriente
Cristo e aqueles que O acompanham
“Três espíritos imundos” do “dragão”, da “besta” e do “falso profeta”
Paganismo ou espiritismo, papado e protestantismo apostatado
O mesmo que na segunda coluna
Ajuntam os reis para a batalha
Convocam as nações, tanto de modo político, como militar, para a batalha
O mesmo que na segunda coluna
“Então os ajuntaram no lugar que... se chama Armagedom”
Vale de Megido Literal, no Norte da Palestina
Última batalha do grande conflito entre Cristo e Satanás, travada na Terra

                “The SDA Bible Commentary Comentário Bíblico ASD), vol. 7, págs. 842-846 comenta minuciosamente esses versículos e os conceitos a seu respeito.” – LES893, p. 130 e 131.

16:17 O sétimo anjo derramou a sua taça no ar; e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito.

                Sétima praga – a Vinda de Cristo - “Incrível oposição a Deus, tumultos terrestres, horríveis calamidades e guerras são interrompidos pela vinda de Cristo.” – LES893, p. 132.
                “A sétima praga será universal, pois a atmosfera envolve o globo todo. Cidades serão reduzidas a escombros quando a saraivada e o terremoto destruírem asa realizações humanas.” – LES893, p. 132.
                “A finalidade desse forte abalo é pôr em acentuado contraste a instabilidade das instituições do homem e a imutabilidade dos desígnios e planos de Deus. ... Tarde demais o homem descobrirá que esteve construindo suas cidades-sonho sobre areia movediça, ao passo que, como Abraão na antiguidade, poderia ter aguardado ‘a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador’ (Heb. 11:10).” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 24, citado em LES893, p. 132 e 133.

16:18 E houve relâmpagos e vozes e trovões; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há homens sobre a terra, terremoto tão forte quão grande;

Maiores desastres naturais - “Por ocasião da volta de Jesus acontecerá a pior devastação mundial de todos os tempos. Ocorrerá o maior terremoto universal, acompanhado do mais forte furacão e da mais pesada chuva de granizo jamais registrada.” – LES963, lição 13, p. 2.

16:19 e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.

16:20 Todas ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam.

16:21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada; porque a sua praga era mui grande.

                “Que acontecerá com o povo de Deus durante a grande convulsão final sob a sétima praga?
‘No dia de Sua vinda, a última grande trombeta é ouvida, e há um terrível estremecimento da terra e do Céu. A Terra inteira, das mais elevadas montanhas às mais profunda minas, ouvirá. Tudo será atravessado pelo fogo. A atmosfera contaminada será purificada pelo fogo. Tendo o fogo cumprido a sua missão, os mortos que foram depositados na sepultura sairão – alguns para a ressurreição da vida, para serem arrebatados para o encontro com o seu Senhor nos ares – e alguns para contemplarem a vinda dAquele que desprezarem e que agora reconhecem como sendo o juiz de toda a Terra.
                “’Todos os justos são poupados das chamas. Podem caminhar através do fogo, como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caminharam no meio da fornalha sete vezes mais aquecida do que era normalmente... Assim, no dia da vinda do Senhor, fumaça e fogo serão impotentes para prejudicar os justos. Aqueles que estão unidos com o Senhor escaparão sem dano.’ – Ellen G. White, Olhando para o Alto, p. 255.” – LES892, p. 168 e 169.

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