Os sete trovões - João e o livrinho
“Apocalipse 10 mostra o aparecimento do remanescente fiel como resultado do desapontamento de 1844.” – SRA/EP, p. 140.
“Apocalipse 10 mostra o aparecimento do remanescente fiel como resultado do desapontamento de 1844.” – SRA/EP, p. 140.
“Os acontecimentos de Apocalipse
10 ocorrem entre o ponto culminante da sexta trombeta em 1840 e a conclusão da
profecia dos 2.300 anos em 1844, quando começou a soar a sétima trombeta.” – LES892, p. 147.
10:1 E vi outro anjo forte que descia do
céu, vestido de uma nuvem; por cima da sua cabeça estava o arco-íris; o seu
rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo,
E
vi outro anjo... – “João
vê o anjo diretamente da presença de Deus, envolto numa nuvem. (Ver.
Sal. 104:3; Dan. 7:13; S. Mat. 24:30.) Ele tem um arco-íris sobre a cabeça. (Ver Ezeq. 1:26-28.) Seu rosto
brilha como o Sol (comparar com Mal. 4:2), e os pés e as pernas parecem ser
colunas de fogo (comparar com Êxo. 13:21 e 22; 14:19 e 24). Ao descrever o
‘Anjo forte’, João serve-se de expressões e figuras do Antigo Testamento. Há
continuidade na revelação divina.” - LES892, p. 147.
10:2 e tinha na mão um livrinho aberto.
Pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra,
Pés...livrinho – “O Anjo tem o pé direito sobre o mar e o esquerdo
sobre a terra, simbolizando a absoluta soberania de Deus sobre a Terra. Ele
segura um livrinho ou pequeno rolo que transporta uma mensagem por breve
período de tempo.” – LES892, p. 147.
Cristo apareceu a João – “O Anjo forte que instruiu a João não era
outro personagem senão Jesus Cristo. Pondo o pé direito sobre o mar e o
esquerdo sobre a terra seca, Ele mostra a parte que desempenha nas cenas finais
do grande conflito com Satanás. Essa posição denota Seu supremo poder e
autoridade sobre toda a Terra.” – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 971, citado em LES892, p. 148.
“Como estas passagens
identificam o Anjo de Apocalipse 10 com a pessoa de Cristo?
“Dan. 7:13: Dirige-Se ao trono
do julgamento numa nuvem.
“Ezeq. 1:26-28:Há um arco-íris
onde Ele Se encontra.
“S. Mat. 17:2: Rosto como o Sol.
“Apoc. 1:15: Pés como fogo.” – LES892, p. 148.
O
livrinho e Daniel 12 –
“Daniel 12 constitui importante pano de fundo para a visão profética relatada
em Apocalipse 10. A descrição do Anjo, a referência ao Seu juramento e o
livrinho ou rolo compõem os elos de ligação entre os dois capítulos. Em ambos
os lugares o conteúdo atribuído ao livrinho tem que ver com o tempo. Foi
ordenado que Daniel fechasse e selasse o livro até o tempo do fim. João
escreveu a respeito do tempo do fim, indicando a correlação entre as duas visões.”
– LES892, p. 148.
O livrinho representa o livro de Daniel – “Fora ordenado a Daniel:
‘Encerra as palavras e sela o livro, até o tempo do fim.’ Cap. 12:4. Esta
admoestação se aplica particularmente à parte das profecias de Daniel que trata
dos últimos dias... e, sem dúvida, especialmente ao fator do tempo dos 2.300
dias (Cap. 8:14), pois se relaciona com a pregação das mensagens do primeiro,
do segundo e do terceiro anjos (Apoc. 14:6-12). Visto que a mensagem do Anjo
que estamos considerando trata do tempo e presumivelmente de acontecimentos no
tempo do fim, quando o livro de Daniel deveria ser desselado (Dan. 12:4),
parece ser razoável deduzir que o livrinho aberto na mão do Anjo era o livro de
Daniel. Com a apresentação a João do livrinho aberto, são reveladas as partes
seladas da profecia de Daniel. O fator do tempo, indicando o fim das profecias
dos 2.300 dias, torna-se claro. Conseqüentemente, o capítulo em apreço focaliza
o tempo em que foi feita a proclamação dos versos 6 e 7, isto é, durante os anos
1840 e 1844.” – SDABC, vol. 7, p. 797, citado em LES892, p. 148.
Livrinho aberto – “As
profecias de Daniel são desseladas. ‘Daniel estará na sua sorte, no fim dos
dias. João vê o livrinho desselado. Então as profecias de Daniel têm seu devido
lugar nas mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos, que devem ser
transmitidas ao mundo. O desselamento do livrinho era a mensagem em relação com
o tempo. Os livros de Daniel e Apocalipse são um. Um é profecia, o outro
revelação; um é um livro selado, o outro um livro aberto.’ – Comentários de
Ellen G. White, SDABC, vol. 7, pág.
971.” – LES892, p. 149.
2300 anos (Dan. 8:14; 9:24-27) – “457 A.C.: Decreto de Artaxerxes
para restaurar o templo e o governo em Jerusalém.
“27 A.D.: Início do ministério
de Cristo como o Messias.
“31. A.D.: A morte de Cristo na
cruz fez com que cessassem os sacrifícios. Os serviços e as cerimônias do
santuário terrestre encontraram o seu antítipo.
“34 A.D.: Apedrejamento de
Estêvão. É transmitido o evangelho aos gentios.
“1844 A.D.: Começa o Juízo
Investigativo no santuário celestial.” – LES892,
p. 152
10:3 e clamou com grande voz, assim como
ruge o leão; e quando clamou, os sete trovões fizeram soar as suas vozes.
Rugido de leão/vozes dos 7 trovões – “Apoc. 10:3; comparar com Oséias
11:10; Amós 3:8” – LES892, p. 147 e 148.
10:4 Quando os sete trovões acabaram de
soar eu já ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, que dizia: Sela o que os sete
trovões falaram, e não o escrevas.
As vozes dos sete trovões – “Historicamente, a sexta trombeta
terminou em 1840 (Apoc. 9:15). A sétima trombeta, ‘o tempo determinado para que
sejam julgados os mortos’ (Apoc. 11:18), quando se abriu ‘o santuário [ou
templo] de Deus, que se acha no Céu’ (Apoc. 11:19), começou em 1844. Os
acontecimentos de Apocalipse 10:8-10 simbolizam os eventos históricos entre
1840 e 1844. nesse período ocorreram os desapontamentos de 21 de março de 1843
e 22 de outubro de 1844. Os crentes no Advento compreenderam em parte Daniel
8:14, mas não entenderam devidamente a natureza dos acontecimentos que
ocorreriam no fim da profecia dos 2.300 anos. Os sete trovões soaram antes do
início da sétima trombeta com sua proclamação de que o tempo chegaria ao fim. Os trovões constituíram uma previsão divina
da experiência do povo de Deus entre 1840 e 1844. João recebeu a ordem de
não escrever o que ouvira porque o povo de Deus devia ser provado pelas
agridoces experiências relacionadas com a sua expectativa da vinda de Cristo em
1844.” - LES892, p. 149 e 150.
(destaque acrescentado)
10:5 O anjo que vi em pé sobre o mar e
sobre a terra levantou a mão direita ao céu,
10:6 e jurou por aquele que vive pelos
séculos dos séculos, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela
há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora,
Já não haverá demora – “O
povo de Deus seria provado. ‘A luz especial concedida a João, que foi
expressa nos sete trovões, constituiu a delineação de eventos que sucederiam
sob as mensagens do primeiro e segundo anjos. Não seria conveniente que as pessoas
conhecessem essas coisas, pois sua fé precisava ser provada. Na ordem de Deus
seriam proclamadas verdades muito maravilhosas e avançadas. As mensagens do
primeiro e do segundo anjo deviam ser proclamadas, mas não seria revelada nova
luz antes que essas mensagens realizassem sua obra específica. Isto é
representado pelo anjo com um pé sobre o mar, proclamando com soleníssimo
juramento que já não haveria demora.’ – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, pág. 971.” – LES892, p. 149 e 150.
“Renovado interesse no Segundo Advento de
Cristo. No começo do século dezenove, a Europa e a América testemunharam
renovado interesse na doutrina da Segunda Vinda de Jesus. Com a atenção
concentrada no Novo testamento, cada vez maior número de cristãos procedentes
de várias denominações começaram a questionar o conceito tradicional, que
interpretava a Segunda Vinda como um acontecimento que ocorreria no futuro
distante – depois do Milênio (pós-milenialismo). Após estudar meticulosamente
as profecias de Daniel e Apocalipse, os adventistas rejeitaram o conceito
pós-milenial sobre o Segundo Advento e começaram a proclamar com grande fervor
a breve volta de Cristo.
“Entre os que ensinavam a breve
volta de Cristo destacou-se um sacerdote católico romano do Chile – Manuel de
Lacunza – bem como pregadores ingleses e escoceses, como Eduardo Irving, Henry
Drummond e Alexandre Keith. Por meio das pregações de José Wolf, a mensagem da
breve volta de Jesus foi levada ao Oriente Médio e à Ásia. Na Escandinávia,
crianças foram inspiradas a proclamar as boas-novas. O clero da igreja oficial
opôs-se à mensagem.
“A pregação de Guilherme Miller. O mais eminente pregador entre os
primeiros adventistas foi um agricultor de Low Hampton, Nova Iorque, chamando
[sic] Guilherme Miller. Suas objeções ao pós-milenialismo provieram de
diligente estudo das Escrituras, com especial atenção a Daniel 8:14. Suas
pregações poderosas e convincentes deram grande ímpeto ao Movimento do Advento
da América. O que distinguiu as pregações de Miller não foi o seu ponto de
vista pré-milenial, pois outros partilhavam do mesmo conceito, mas seu
interesse no tempo profético, com Ênfase a acontecimentos e datas específicas.
Ele deduziu que a profecia dos 2.300 dias de Daniel apontava para a Segunda
Vinda de Jesus, e chegou à conclusão de que ela ocorreria em 1844.” – LES892, p. 149.
10:7 mas que nos dias da voz do sétimo
anjo, quando este estivesse para tocar a trombeta, se cumpriria o mistério de
Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas.
Mistério – “Os textos mencionados a seguir contêm
a palavra mistério...:
...
“Rom. 11:25: ‘Esse mistério’ – o trato de Deus com Israel e sua salvação
futura.
“I Cor. 15:51: ‘Eis que vos digo um mistério’ – a transformação pela
qual passarão os crentes quando Cristo voltar.
“Efés. 1:9 e 10: ‘O mistério da Sua vontade’ – o povo de Deus unido com
Ele na herança eterna.
“Efés. 6:19: ‘O mistério do evangelho’ – a graça de Deus que tinha
estado oculta aos gentios, mas agora lhes foi revelada.
“Coloss. 4:3: ‘Mistério de Cristo’ – as coisas de Deus reveladas por
meio de Cristo.
II Tess. 2:7: ‘O mistério da iniqüidade’ – refere-se a um poder que se caracteriza pela ilegalidade; Satanás e
seus agentes.” – LES892, p. 151 e
152.
“A palavra mistério,
no Novo testamento, se refere aos segredos de que os servos de Deus se tornam
conhecedores por revelação divina. Em Apocalipse 10:7, ‘o mistério de Deus’ é o
Seu propósito salvífico, que será plenamente conhecido no fim da história
humana. Com o toque da sétima trombeta, Deus efetuará o cumprimento do plano da
redenção, que Ele concebeu antes da Criação do mundo e pôs em execução
imediatamente depois que nossos primeiros pais caíram em pecado. Este plano
encontrará sua finalidade no estabelecimento do reino de Deus para todo o
sempre.” – LES892, p. 152.
Se cumpriria o mistério de
Deus - “O fim do tempo profético. O soar da sétima trombeta anuncia a etapa
final da obra redentora da parte de Deus: ‘Nos dias da voz do sétimo anjo,
quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de
Deus, segundo Ele anunciou aos Seus servos, os profetas. ‘ verso 7. Esta
proclamação assinala o fim das profecias e inicia os últimos dias.” – LES892, p. 151.
“Esse tempo, que o Anjo anuncia com solene juramento, não é o fim da
história deste mundo, nem do tempo da graça, mas do tempo profético, que deve
preceder o advento e nosso Senhor; isto é, as pessoas não terão outra mensagem
sobre tempo definido. Depois desse período de tempo, que se estende de 1842 a
1844, não pode haver um delineamento definido do tempo profético. O cômputo
mais longo se estende até o outono de 1844.” – Comentário de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 971, citado em LES892, p. 151.
10:8 A voz que eu do céu tinha ouvido
tornou a falar comigo, e disse: Vai, e toma o livro que está aberto na mão do
anjo que se acha em pé sobre o mar e sobre a terra.
10:9 E fui ter com o anjo e lhe pedi que
me desse o livrinho. Disse-me ele: Toma-o, e come-o; ele fará amargo o teu
ventre, mas na tua boca será doce como mel.
Disse-me ele: Toma-o, e
come-o - “Depois da descrição de uma solene cena de juramento em que se
assinala que no tempo do fim se cumpriria o mistério da salvação de Deus
(Apocalipse 10:3-7), diz-se ao apóstolo São João, representando os crentes, que
entre na cena profética.” – SRA/EP, p. 86.
Comer o livrinho – “A compreensão da verdade, a alegre
aceitação da mensagem é representada pelo ato de comer o livrinho. A verdade
sobre o tempo do advento de nosso Senhor foi uma preciosa mensagem para nossa
alma.” – Comentários de Ellen G. White, SDABC,
vol. 7, p. 971, citado em LES892,
p. 153.
“Estas passagens contêm alusões ao ato de comer no sentido figurado...:
“Sal. 19:7-10: As palavras de
Deus são mais doces do que o mel.
“Sal. 119:103: Também afirma que
as palavras de Deus são mais doces do que o mel.
“Jer. 15:16: O profeta comeu as
palavras de Deus e elas lhe foram gozo e alegria para o coração.
“Ezeq. 3:1-3, 7 e 10: O profeta
comeu o rolo e achou que era doce como o mel.
“O salmista e os profetas
afirmam que as palavras e os juízos de Deus são mais doces do que o mel. João
verifica que o pequeno rolo é doce, bem como amargo. Ele teve o privilégio de
conhecer os segredos do propósito redentor da parte de Deus, mas com esse
privilégio veio a responsabilidade de anunciar a crise vindoura; daí a
experiência doce e amarga.” – LES892, p.
153
10:10 Tomei o livrinho da mão do anjo, e
o comi; e na minha boca era doce como mel; mas depois que o comi, o meu ventre
ficou amargo.
O livrinho doce/amargo – “A proclamação final do evangelho eterno
destina-se a preparar um povo para o juízo, declarar o fim do tempo profético e
anunciar a iminência da Segunda Vinda de Cristo. A mensagem do livrinho era
doce para os que a ouviram. Tornou-se amarga quando Jesus não veio no tempo esperado
(1844). Devemos alegrar-nos na vitória de Cristo e na gloriosa recompensa que
receberemos como resultado dela. No entanto, o caminho para o reino é o caminho
da cruz. Há aflição agora, e mais tarde haverá triunfo.” – LES892, p. 146 e 147.
“A idéia de que Jesus haveria de
voltar em 1844 lhes foi doce como o mel. Mas o desapontamento foi intensamente
amargo. Este não ocorreu por falta de revelação, visto que a Santa Bíblia dizia
que Jesus não é sacerdote do santuário da Terra, mas do celestial (Hebreus 8:1,
2, 4, 5; 9:23, 24).” – SRA/EP, p. 86.
Livrinho amargo no estômago - “Os que proclamaram esta advertência
[a mensagem do primeiro anjo] deram a mensagem devida no devido tempo. Mas,
assim como os primitivos discípulos, baseados na profecia de Daniel 9,
declararam – ‘O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo’ – ao mesmo
tempo em que deixaram de perceber que a morte do Messias estava predita na
mesma passagem, de igual modo, Miller e seus companheiros pregaram a mensagem
baseados em Daniel 8:14 e Apocalipse 14:7, e deixaram de ver que havia ainda
outras mensagens apresentadas em Apocalipse 14, que também deveriam ser dadas
antes do advento do Senhor. Assim como os discípulos estiveram em reino quanto
ao reino a ser estabelecido no fim das setenta semanas, também os adventistas
se enganaram em relação ao fato a ocorrer à terminação dos 2.300 dias. Em ambos
os casos houve aceitação de erros populares, ou antes, uma aderência a eles,
cegando o espírito à verdade. Ambas as classes cumpriram a vontade de Deus,
apresentando a mensagem que Ele desejava fosse dada, e ambas, pela sua própria
compreensão errônea da respectiva mensagem, sofreram desapontamento.” – O Grande Conflito, p. 352.
“A mensagem da breve volta de
Cristo atraiu milhares de pessoas para o movimento milerita na América do
Norte. Quando se aproximou o outono de 1844, os crentes labutaram intensamente
e com grande expectativa para levar avante a mensagem do Segundo Advento. Para
muitos, nenhum sacrifício era demasiado grande. Suas esperanças e aspirações
centralizavam-se no iminente retorno de Jesus. 22 de outubro de 1844 chegou e
passou, deixando milhares de pessoas em profundo desapontamento.
“O fervor dos primeiros adventistas. ‘Na primeira parte do período,
alguns de nossos irmãos no norte de New Hampshire ficaram tão impressionados
com a crença de que o Senhor chegaria antes de outro inverno, que não
cultivaram os seus campos. Em meados de julho, ... outros que haviam semeado e
plantado em seus campos ficaram tão comovidos com o senso do imediato
aparecimento do Senhor, que não puderam, para ser coerentes com sua fé,
realizar as colheitas. Alguns, ao ir para os campos cortar os cereais,
sentiram-se completamente incapazes de prosseguir, e, sujeitando-se ao senso do
dever, deixaram as plantações no campo, para mostrar sua fé pelas obras e
condenar assim o mundo. Isto estendeu-se rapidamente pelo norte da Nova
Inglaterra.’ – J. N. Loughborough, The
Great Second Advent Movemet, pág. 158.
“O grande desapontamento. ‘Vi que os que estimavam a luz olhavam
para o alto com ardente desejo, esperando que Jesus viesse e os levasse para
Si. Logo uma nuvem passou sobre eles, e seus rostos ficaram tristes. Indaguei a
causa desta nuvem, e foi-me mostrado que era o seu desapontamento. O tempo em
que esperavam o seu Salvador havia passado, e Jesus não viera. Recaindo o
desencorajamento sobre os expectantes, os ministros e líderes que eu havia
visto antes, regozijaram-se, e todos os que haviam rejeitado a luz triunfaram
grandemente, enquanto Satanás e seus anjos maus também exultavam.’ – Primeiros Escritos, p. 241.” – LES892, p. 154.
Correlação com
o desapontamento da cruz – “Embora Jesus lhes tivesse dito que morreria,
eles não entenderam por que esperavam que Se manifestasse com o poder que há de
revelar em Sua segunda vinda. Por isso, na hora da crucifixão experimentaram um
amargo desapontamento que desanimou aos insinceros mas levou os crentes
honestos a uma atitude de estudo e investigação. Há vários paralelos
significativos entre a experiência dos discípulos e dos que sofreram o
desapontamento de 1844. Os crentes que ficaram como remanescentes do
desapontamento da cruz 1) experimentaram um angustioso desapontamento que os
deixou fora de sua congregação judia, 2) Jesus lhes abriu o entendimento para
que compreendessem o que estava escrito (São Lucas 24:25-27), 4) Receberam a
ordem de pregar o que descobriram por revelação nas Sagradas Escrituras (São
Lucas 24:45-48). ...
“Assim como os apóstolos amavam Sua Igreja
judaica e não pensavam deixa-la, os que passaram pelo desapontamento não tinham
intenção de formar uma nova Igreja. Suas congregações, porém, tinham muitos
erros doutrinários introduzidos pelo anticristo durante a Idade Média, e
necessitavam do conhecimento de algumas verdades bíblicas essenciais. Além
disso, muitos insinceros se uniram ao movimento por temos do juízo que viria,
convertendo-se em pesado lastro. Assim, não poderiam pregar o Evangelho eterno
de maneira pura e completa. Por isso Deus usou o estranho método que já havia
utilizado com bons resultados na hora da Cruz: 1) Permitiu que experimentassem
o desapontamento. 2) Assim foram expulsos de suas diversas congregações, e ao
se encontrarem fora, formaram tacitamente uma nova congregação, com um
denominador comum: investigação sincera e ardente da santa Bíblia em busca de
luz e resposta celestiais, e as receberam. 3) Redescobriram as verdades
lançadas por terra. 4) Estiveram em condições de cumprir a ordem de pregar
(como o fizera a Igreja primitiva) a todo mundo, e o estão fazendo, em
obediência à ordem divina expressa na profecia.” – SRA/EP, p. 86 e 87.
10:11 Então me disseram: Importa que
profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis.
Profetizes
outra vez – “A última mensagem. ‘A dispensação do
evangelho é o último período de graça que será concedido aos homens. Os que
vivem sob esta dispensação de testes e provas, e, contudo, não são levados a
arrepender-se e a obedecer, perecerão com os infiéis. Não haverá uma segunda
prova. ... Cristo comunica Sua justiça aos que consentem que Ele lhes tire os
pecados.’ – Comentários de Ellen G. White, SDABC,
vol. 7, págs. 971 e 972.” – LES892,
p. 155.
“Depois do grande desapontamento de 1844,
os crentes genuínos não abandonaram sua crença na Segunda Vinda de Cristo, ou a
convicção de que o seu movimento era de origem divina. Renovado interesse no
estudo da Bíblia resultou em mais clara compreensão da profecia. A breve volta
de Jesus tornou-se uma grande certeza. A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi
estabelecida com a missão mundial de avisar o mundo de que Cristo voltará.
Fundaram-se instituições médicas e educacionais em muitas partes do Globo.
Foram erigidas igrejas, escolas, hospitais e casas publicadoras para ajudar a
levar o evangelho eterno a toda nação, tribo, língua e povo. Os Adventistas do
Sétimo Dia consideram sua vocação um cumprimento da profecia bíblica. Eles devem desempenhar uma parte muito importante
no soar da sétima trombeta (Apocalipse 11). Encaram com seriedade a ordem de
Apocalipse 10:11: ‘Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e
línguas e reis.’ – Almeida, antiga.”
– LES892, p. 155 e 156.
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