Objetivo do livro - Visão de Jesus glorificado
1:1 Revelação
de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu
servo João;
Revelação de Jesus – “Não é somente uma mensagem dEle, mas
também sobre Ele e Sua obra. ...o Apocalipse não somente é de Jesus, mas também
sobre Ele.” - LES892, p. 6.
”O próprio Senhor revelou a Seu servo os mistérios contidos neste livro
e propõe que seja aberto ao estudo de todos.” - Atos dos Apóstolos, p. 584.
“Deus Pai revelou a Jesus Cristo que, pelo Seu anjo revelou a João. A
palavra revelação indica que o livro é aberto e deve ser pesquisado.” - LES892 , p. 5 e 6. (destaque
acrescentado)
“Três coisas Importantes
“1. O Apocalipse não é um livro fechado. É a REVELAÇÃO, ou seja, um
livro no qual Deus abre o maravilhoso tesouro de Seus mistérios e os torna compreensíveis a Seus filhos. Basta conhecer
a chave bíblica de seus símbolos, para fascinar-nos com a beleza de suas
revelações.
“2. É a Revelação de Jesus Cristo. Você ficará emocionado ao perceber a
beleza do Cristo do Apocalipse. Ainda mais: O Antigo Testamento profetizou
acerca do Messias e os Evangelhos nos falam de Sua encarnação. Mas a não ser
que conheçamos a revelação que Cristo faz de Si mesmo no Apocalipse, nossa
compreensão da majestosa e sublime pessoa de Jesus será incompleta.
“3. O Apocalipse não só nos revela Cristo: também é a revelação de Jesus
Cristo em outro sentido. Aí Jesus nos revela Sua doutrina. Sua vontade, Seus
planos para Seus filhos no presente, no futuro imediato e no futuro eterno. .”
– SRA/EP, p.13
“Jesus buscou o que outros escritores da Bíblia haviam dito sobre o
tema. Seu método, sem dúvida, é o correto; permitir que a Bíblia se explique a
si mesma.
“A chave que abre os mistérios do Apocalipse está no estudo do Antigo
Testamento. Taylor G. Bunch diz que 27 livros dos 39 do Antigo Testamento são
citados no Apocalipse, e dos 404 versículos, 276 são citações de outros autores
bíblicos. Por isso é que o mistérios que envolve os símbolos do Apocalipse se
torna claro quando estudamos outras passagens bíblicas sobre o tema. ...
“Nos dias de Jesus, os teólogos tinham o Talmude, que era uma espécie de
enciclopédia teológica contendo as explicações da tradição e dos teólogos.
Nosso Senhor, porém, não lançou mão da teologia contemporânea nem da tradição,
para entender as Sagradas Escrituras. Procurou na Bíblia a explicação que os
crentes precisam.” - SRA/EP, p. 14 e
15.
“O conteúdo total do Apocalipse é uma revelação de Cristo acerca de Si
mesmo. Ele é o Sumo Sacerdote que, tendo ganho a vitória sobre o pecado e a
morte, pode conceder luz, força e livramento ao Seu povo. Ele é o Cordeiro
vitorioso, no trono, como representante da humanidade e Salvador do mundo. Ele
é também o Senhor do futuro. É o Rei vindouro, que levará Seus seguidores para
o reino celestial e destruirá a todos que se identificam com o pecado.” - LES963, lição 1, p.5.
“Satanás está furioso porque a Santa Bíblia o desmascara (Apocalipse
12:10-12). Por isso tem tratado de disseminar a errônea idéia de que o
Apocalipse é um livro incompreensível. Mas as Santas Escrituras nos dão a chave
para entender os símbolos apocalípticos, pelo que se torna um livro aberto à
compreensão do estudante sincero.” -
SRA/EP, p.
Mostra a Seus servos – “Jesus falou em parábolas para que as
entendessem somente aqueles que estavam relacionados com as coisas espirituais.
Se o Apocalipse tivesse sido escrito numa linguagem literal, há muito que os
inimigos de Deus o teriam destruído. Deus, na Sua sabedoria, apresentou Suas
mensagens numa linguagem compreensível somente para ‘os Seus servos’
(Apocalipse 1:1.) .” – SRA/EP, p. 15.
“Partes do livro de Daniel foram
‘seladas’ até o tempo do fim (Dan. 12:4). O livro do Apocalipse é, porém, um
livro aberto que deve ser proclamado até os confins da Terra. Depois de 1798
foram desseladas as partes seladas do livro de Daniel, e elas têm sido
proclamadas junto com o Apocalipse. Estes dois livros revelam que o tempo para a
volta de Cristo ‘está próximo’.
As coisas que brevemente
devem acontecer - “A
mensagem de todo o livro do Apocalipse gira em torno do interesse pela
prontidão diária para o encontro com o Senhor no fim do tempo. Em Apocalipse
1:1 e 3 é apresentada a idéia da proximidade. Foram mostradas a João ‘as coisas
que em breve devem acontecer’, as quais eram urgentes, ‘pois o fim do tempo
está próximo’.” – LES893, p. 183.
“Ao pensar nos eventos finais a ocorrerem no Planeta Terra, devemos
focalizar em Quem está vindo, e não
apenas no Que virá. Os eventos finais
estão centralizados em Cristo e não nas crises.” – LES963, lição 10, p. 1.
“’A mais elevada de todas as ciências é a de salvar almas. A maior obra
a que podem aspirar criaturas humanas, é a obra de atrair homens, do pecado
para a santidade.’ – Ellen G. White, A
Ciência do Bom Viver, pág. 398. Sem diminuir a importância de falar às
pessoas sobre os eventos finais, deve ser reafirmado que para ganhar almas
temos que apresentar esses acontecimentos de forma cristocêntrica.” – LES963, lição 10, p. 4A.
1:2 o qual testificou da palavra de Deus,
e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu.
Testemunho de Jesus -
“...’testemunho’ que se origina com Jesus e é revelado a Sua igreja por
intermédio dos profetas ... o ‘testemunho de Jesus’ é definido como o ‘Espírito
de profecia’...denotando que Jesus está testemunhando para a Igreja por meio da
profecia” – SDABC, vol.7, p. 812,
citado em LES892, p. 6.
1:3 Bem-aventurado aquele que lê e
bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que
nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
A bênção para os que lêem -
“Esta é a primeira das
sete bem-aventuranças do livro. Traz-nos à lembrança as palavras de Jesus em S.
Lucas 11:28: ‘Antes bem-aventurados são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a
guardam!’” - LES892, p. 7.
“A bênção divina está inseparavelmente ligada ao ato de ler e ouvir a
Palavra de Deus e obedecer-lhe. Como Moisés lembrou a Israel nas fronteiras da
Terra Prometida que ‘não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da
boca do Senhor’ (Deut. 8:3), assim João lembra à Igreja nos últimos dias:
absoluta confiança na Palavra de Deus é a única maneira de subsistir no tempo
de angústia.” - LES892, p.7.
“...as
seis outras bênçãos: Apoc. 14:13 Apoc. 16:15 Apoc. 19:9 Apoc. 20:6 Apoc. 22:7 e
Apoc. 22:14” – LES892, p. 7
Lê...e guardam - “Uma passagem que se estude até que seu
sentido fique claro e sua relação para com o plano da salvação se torne
evidente, é de maior valor do que a leitura de muitos capítulos sem ter em
vista nenhum propósito definido e sem adquirir nenhuma instrução positiva.” Caminho a Cristo, p.90.
Que ouvem as palavras - “Ouvir a Palavra de Deus significa não
somente escutar a mensagem, mas também obedecer a suas recomendações. No
sentido bíblico, ‘ter ouvidos’ é ser sensível à influência do Espírito Santo.”
- LES892, p. 29.
Sete bênçãos - “O simbolismo do livro abrange sete
espíritos, estrelas, candeeiros, igrejas, selos, trombetas e pragas. O número
sete tem o significado simbólico de inteireza e perfeição. As sete bênçãos
contém a plena manifestação da graça de Deus a Seu povo. - LES892, p. 7
1:4 João, às sete igrejas que estão na
Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e
da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
...que é, que era e que há
de vir - “Deus é de
eternidade a eternidade. Ele é O Eterno.” - Testimonies,
vol. 8, p. 270, citado em LES892,
p.9.
Sete Espíritos - “Não há sete Espíritos Santos. A obra
perfeita do Espírito Santo, que é um só, é ilustrada pelo azeite nas sete
ramificações do candelabro do santuário (Ver Zac. 4:1-6).” - LES892, p. 9.
1:5 e da parte de Jesus Cristo, que é a
fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra.
Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados,
Jesus, testemunha fiel - “Jesus é a testemunha da verdade. Ele
não somente possui a verdade, mas a personifica plenamente... . Quando a Bíblia
chama a Jesus de Testemunha Fiel, ela se refere a Sua ligação especial com o
Pai que O habilita a transmitir conhecimento direto sobre Deus.” - LES892, p. 9 e 10.
Jesus, primogênito dos
mortos - “Este título é
uma referência à ressurreição de Cristo. Por Sua ressurreição Jesus venceu a
morte, oferecendo assim a imortalidade a todos os que crêem nEle. [...] Jesus
foi a pessoa suprema ou mais eminente a ser ressuscitada dentre os mortos.”- LES892, p. 10.
“Apocalipse 1:5 fala a respeito de nosso Senhor Jesus Cristo como ‘o
primogênito dos mortos’, que na linguagem bíblica significa o mais importante,
o primeiro ou preeminente. Considerando que Ele não foi o primeiro a
morrer nem tão pouco a ressuscitar
(Moisés foi ressuscitado no Antigo Testamento), e que também não foi o primeiro
ressuscitado a ascender ao Céu (o mesmo Moisés depois de ressuscitado ascendeu,
como o demonstra o incidente do monte da transfiguração), torna-se evidente que
o sentido é outro. A expressão é equivalente à que se usa referindo-se aos
governantes quando se diz: ‘primeiro mandatário’ (ainda que tenha havido 200
mandatários antes dele). Outro exemplo: às vezes falamos da ‘primeira dama’.
Não é a primeira (pois Eva foi a primeira dama que houve na terra), não
obstante, por ser a esposa do presidente do país, se constitui na primeira dama
em importância. A morte e a ressurreição de Cristo é a primeira em importância
pois nos garante que haverá ressurreição e vida eterna para os crentes (I
Coríntios 15:3; 20-23). Por isto é que Ele tem a preeminência (é o primogênito)
dos mortos.” – SRA/EP, p. 69.
Jesus, príncipe dos reis da
terra - “...referência indireta ao Salmo 89, verso
27: ‘Fá-lo-ei, por isso, Meu primogênito, o mais elevado entre os Reis da
Terra.’ Este salmo fala do concerto de Deus com Davi, e de Seus benefícios. No
Apocalipse, esse título denota a vocação messiânica de Jesus.” - LES892, p. 10.
Jesus nos ama - “Jesus nos libertou de nossos pecados
à custa de Sua própria vida. Ele não fez isto com relutância ou má vontade, mas
voluntariamente, e com alegria no coração (‘O qual em troca da alegria que Lhe
estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia.’ Heb.
12:2.)” - LES892, P. 11.
“Muitos pensam que primeiro terão que limpar-se de seus pecados e depois
alcançarão o amor de Deus. Isto é um erro. ...
- Primeiro nos amou. Manchados como estávamos por nossos pecados.
Depois, porque nos amava, nos lavou com Seu sangue, a maior prova do amor de
Deus.” – SRA/EP, p. 78.
Em Seu sangue nos lavou dos
nosso pecados –
“Quando o soldado feriu o lado de Jesus estando Ele suspenso na cruz,
brotaram duas diferentes correntes, sendo uma de sangue e outra de água. O
sangue devia lavar os pecados dos que cressem em Seu nome, e a água devia
representar aquela água viva obtida de Jesus e que dá vida ao crente.” - Primeiros Escritos, p. 209.
1:6 e nos fez reino, sacerdotes para
Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.
Sacerdotes - “Pela graça divina e através dos
méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, cada crente nEle é feito sacerdote,
permitindo-lhe ir a Deus diretamente.” – SRA/EP,
p. 21.
1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo
olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra
se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
Eis
que vem com as nuvens - “Assim
como nosso Senhor Jesus Cristo é o personagem central do Apocalipse, a segunda
vinda de Cristo em glória e majestade é o acontecimento mais importante deste
livro profético. Cada cena do estremecedor drama profético do Apocalipse aponta
para o retorno de Jesus. É a culminação do grande conflito entre o bem e o mal,
e o momento em que Satanás será acorrentado e finalmente destruído. ...
“Muito
se admiram quando ouvem que Jesus voltará. Essa verdade, porém, está expressa
no Pai Nosso, quando oramos: ‘Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja o
Teu nome. Venha o Teu reino’. E no credo, onde, falando de Jesus, diz: ‘está
assentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, de onde virá a julgar os vivos e
os mortos.’ O Senhor mesmo deu Sua palavra de honra ao prometer: ‘Virei outra
vez’. (Ver S. João 14:1-3). ...
“O
retorno de Cristo em glória e majestade é também ‘a bem-aventurada esperança’
de toda a Bíblia (Tito 2:13). O Novo testamento se refere a ela num versículo a
cada onze, e Moody dizia que na Bíblia toda há umas 2.500 referências. Uma das
impressionantes descrições está em Apocalipse 19:11-16.” – SRA/EP, p. 39.
“Nenhum tema tem maior destaque
no Novo testamento do que a Segunda Vinda de Cristo. Um verso em cada 25 fere
este tema.” O Apocalipse Revelado, p. 14.
Todo olho O verá – “Não há nada de
secreto nos relâmpagos, figura usada por Jesus para dizer que virá em forma
pública [Mateus 24:23-27]. Isto se harmoniza com o que foi profetizado no Salmo
50:3-6, que diz: ‘Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante Ele arde um
fogo devorador, ao Seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em
cima, e a terra para julgar o seu povo...’ A mesma realidade reflete Jeremias
25:30-35 onde diz: ‘O Senhor lá do alto rugirá, e da Sua santa morada fará
ouvir a Sua voz... Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o
Senhor tem contenda com as nações...’ Em I Tessalonicenses 4:16, S. Paulo
declara que ‘o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do
arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus,...’ Não há nada de
secreto nem silencioso no mais espetacular acontecimento que este planeta verá:
o retorno de Jesus. .” – SRA/EP, p.
40.
Os que O traspassaram – “Jesus assegurou a Caifás e aos
membros do Sinédrio que eles ressuscitariam dentre os mortos para contemplar a
Sua volta nas nuvens (Mat. 26:63 e 64). Todos os que tomaram parte em Seu
injusto julgamento e crucifixão irão ressuscitar e testemunhar esse evento
glorioso.”
“Abrem-se sepulturas, ‘e muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,
uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno’ Daniel 12:2.
Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo
glorificados, para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que
guardaram a Sua lei. ‘Os mesmos que O traspassaram’ (Apocalipse 1:7), os que
zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de
Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.
“Os que escarneceram de Sua declaração de ser Ele o Filho de Deus, estão
agora mudos. Ali está o altivo Herodes, que zombou de Seu título real, mandando
os soldados mofadores coroa-Lo rei. Estão ali os mesmos homens que com mãos
ímpias Lhe colocaram sobre o corpo o manto de púrpura, e sobre a fronte sagrada
a coroa de espinhos, e na mão, que não opunha resistência, um simulacro de
cetro, e diante dEle se curvaram em zombaria blasfema. Os homens que bateram e
cuspiram no Príncipe da vida, agora se desviam de Seu penetrante olhar,
procurando fugir da subjugante glória de Sua presença. Aqueles que introduziram
os cravos através de Suas mãos e pés, o soldado que Lhe feriu o lado,
contemplam esses sinais com terror e remorso. ” – O Grande Conflito, p. 637 e 643.
A volta de Jesus – “Em
forma pessoal, Atos 1:11 ‘...porque estais olhando para as alturas? Esse
mesmo Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu, virá do modo como O vistes
subir.’ (Outra passagem iluminadora é I Tessalonicenses 4:16). b. Em forma real. São Tomé tocou o corpo
real (glorificado) de Jesus ressuscitado (São João 20:24-49). Jesus
ressuscitado disse que tinha corpo, carne e ossos, e assim subiu ao Céu. (São
Lucas 23:36-43, 50, 51). A Santa Bíblia também diz em Atos 1:11: ‘Esse mesmo
Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu, há de vir do modo como O vistes
subir.’ C. Em forma visível.
Apocalipse 1:7 ‘Eis que vem com as nuvens e todo olho O verá...’ Sim, será em
forma visível.” – SRA/EP, p. 40.
“No dia de Sua vinda, a última grande trombeta é ouvida, e há um
terrível estremecimento da terra e do Céu. A Terra inteira, das mais elevadas
montanhas às mais profunda minas, ouvirá. Tudo será atravessado pelo fogo. A
atmosfera contaminada será purificada pelo fogo. Tendo o fogo cumprido a sua
missão, os mortos que foram depositados na sepultura sairão – alguns para a
ressurreição da vida, para serem arrebatados para o encontro com o seu Senhor
nos ares – e alguns para contemplarem a vinda dAquele que desprezarem e que
agora reconhecem como sendo o juiz de toda a Terra.” – Ellen G. White, Olhando para o Alto, p. 255, citado em LES892, p. 168 .
Não haverá arrebatamento
secreto – “Alguns
estudiosos contemporâneos querem dizer que a Bíblia ensina que os fiéis serão
levados ao Céu através de um ‘rapto secreto’ sete anos do aparecimento glorioso
de Cristo. O único rapto mencionado nas Escrituras ocorre quando Cristo e Seus
anjos chegam. I Tessalonicenses 4:14 não quer dizer que Deus trará os justos do
Céu quando vier. Significa que Ele tirará os justos das sepulturas, exatamente
como Jesus saiu do túmulo ao ressuscitar após a crucifixão. Os ‘mortos em
Cristo’ ressuscitarão, ‘porquanto o
Senhor mesmo, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus’ (verso
16). Os justos não vêm acompanhando a Cristo em Seu grande e público retorno.
Eles ressuscitam para estar com Ele por toda a eternidade.” – LES963, lição 13, p. 2.
Ver ainda Apêndice: “Pós-milenismo/arrebatamento secreto”.
1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor
Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Alfa e Ômega - “...inteireza e amplitude, e tem
o mesmo significado que ‘o princípio e o
fim, o primeiro e o último’ (ver SDABC, vol. 7, p. 734). Ao ser aplicado diversas vezes a Cristo, esse
título enfatiza a inteireza e a amplitude da mensagem profética do Apocalipse.”
- LES892, p.12.
1:9 Eu, João, irmão vosso e companheiro
convosco na aflição, no reino, e na perseverança em Jesus, estava na ilha
chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
João, companheiro na
aflição - “João sofreu
por sua fé. Na última década do primeiro século A.D., João, o discípulo amado,
pastoreou as igrejas da Ásia Menor, e sua sede ficava em Éfeso. Posteriormente
ele foi preso, levado a Roma, julgado pelo imperador Domiciano e lançado num
caldeirão de azeite fervente. Foi tirado ileso de lá e exilado para a ilha de
Patmos. Escrevendo aproximadamente cem anos mais tarde, Tertuliano, presbítero
de Cartago, afirmou o seguinte: ‘Já que, além disso, está perto da Itália, você
tem Roma, da qual nos chega às mãos a própria autoridade [dos apóstolos] ...,
onde o apóstolo João foi primeiro lançado, ileso, em azeite fervente, e enviado
de lá ao seu exílio na ilha.’ – ‘Prescrição contra Hereges’, XXXVI; Ante-Nicene Fathers, III, 260.” - LES892, p. 18.
“João escreveu o livro de Apocalipse na rochosa ilha de Patmos
(Apocalipse 1:9), que fica no mar Egeu [entre a Turquia e a Grécia, para onde
havia sido desterrado por ordem do imperador Domiciano. Por causa de sua fé,
foi obrigado a trabalhar nas minas. Naqueles dias Patmos servia como prisão de
máxima segurança. João escreveu sob circunstâncias difíceis e desanimadoras.” –
SRA/EP, p. 13.
Nota do Compilador: João foi o único apóstolo que teve morte “natural”.
1:10 Eu fui arrebatado em espírito no dia
do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Dia do Senhor - “Foi no sábado que o Senhor da glória
apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por
João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da
Judéia.” - Atos dos Apóstolos, p. 581
“...Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre
mim e vós nas vossas gerações.” Êxodo 31:13.
“Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus...” Êxodo 20:10.
“Se desviardes o teu pé do sábado e de fazer a tua vontade no Meu santo
dia...” Isaías 58:13.
“Jesus é o Senhor do sábado.” S. Marcos 2:28.
“O primeiro dia da semana só foi chamado ‘dia do Senhor’ bem mais tarde.
[...] ‘Embora esta expressão [dia do Senhor] ocorra conclusivamente nos
escritos dos ‘Pais da Igreja’ com o significado de domingo, a primeira
evidência conclusiva desse uso só aparece na última parte do segundo século, na
obra apócrifa Evangelho Segundo Pedro
(9, 12 ...), onde o dia da ressurreição de Cristo é chamado ‘o dia do Senhor’.
Visto que este documento foi escrito pelo menos três quartos de século depois
que João escreveu o Apocalipse, ele não pode ser apresentado como prova de que
a expressão ‘dia do Senhor’, no tempo do apóstolo João, se aplica ao domingo.’
- SDABC, vol. 7, p. 735.” - LES892, p. 20.
“Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a santificação
do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter a satisfação
de ler em sua Bíblia alguma declaração que dissesse ‘santificarás o domingo’,
porém não a encontraram. ...
“Sendo que não existe um só
versículo que ordene guardar o domingo como dia santo de repouso, torna-se
evidente que este é guardado exclusivamente por tradição, ao passo que centenas
de versículos mandam observar o sábado. O decreto mais antigo, obrigando a
guardar o domingo é pagão. Foi assinado por Constantino do dia de 7 de março do
ano 321. ...
“Os pagãos contemporâneos de São João tinham o ‘dia do senhor deus o
Sol’ (o domingo). Porém os cristãos não adoravam o Sol, nem tão pouco o
imperador. (Ex.: I Coríntios 8:5,6). Por isso é que São João foi exilado para a
ilha de Patmos, sofrendo perseguição religiosa (Apocalipse 1:9). Esta é uma
poderosa evidência de que São João não concordaria em render homenagem ao Sol
nem observaria um dia de culto pagão. Para os cristãos o dia do Senhor é aquele
que Jesus proclamou como Seu dia.” – SRA/EP,
p. 63 a 65.
Ver Apêndice: “O Dia de Repouso
no Novo Testamento.”
1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num
livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a
Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.
Sete igrejas - “Sabemos que as sete igrejas eram
congregações literais na província romana da Ásia: ‘A ordem em que as igrejas
são mencionadas aqui, bem como nos capítulos 2 e 3, representa a seqüência
geográfica em que o mensageiro que levasse uma carta de Patmos chegaria a essas
sete cidades na província da Ásia.’ - SDABC,
vol. 7, p. 737, citado em LES892, p.
20.
“A profecia das sete
igrejas pode ser aplicada de três maneiras:
A aplicação local considera as mensagens como sendo
dirigidas às igrejas literais na Ásia Menor.
A aplicação histórica encara as mensagens como especialmente
aplicáveis a sete períodos na história da Igreja. ‘Os nomes das sete igrejas
são símbolos da Igreja em diferentes períodos da era cristã. O número sete indica plenitude e simboliza o
fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos
usados revelam o estado da Igreja nos diversos períodos da história do mundo.’
- Atos dos Apóstolos, p. 585.” - LES892, p. 20
“A mensagem à Igreja de Laodicéia tem especial aplicação à Igreja nos
últimos dias. A Igreja de Laodicéia era muito semelhante à Igreja
contemporânea.” LES892, p. 44.
“A aplicação espiritual considera
todas as sete mensagens como conselhos espirituais para a Igreja em qualquer
tempo. Ellen G. White aplica todas as sete mensagens a nós hoje em dia.” - LES892, p. 20.
“O fato de que o número total é
sete denota que todas elas juntas representam a totalidade do conjunto de
crentes no passado e no presente.” - LES892,
P. 29.
“... as sete igrejas do
Apocalipse não somente representam o desenvolvimento histórico da Igreja, mas
também todo o conjunto de crentes em toda geração, desde o começo da Era Cristã
até o fim do tempo. Todas as sete mensagens se aplicavam à Igreja Cristã
universal do primeiro século, e todas as mensagens se aplicavam à igreja
mundial hoje em dia.
Alguns cristão, hoje em dia,
perderam o seu primeiro amor (Éfeso). Alguns enfrentam intolerância e
perseguição (Esmirna). Alguns estão tolerando o erro e a apostasia (Pérgamo).
Alguns estão cometendo imoralidade espiritual ao ficarem fascinados com o
sistema religioso simbolizado por ´Jezabel´ (Tiatira). Alguns perderam aquela
fé viva que atua pelo amor (Sardes). Alguns estão labutando fielmente para
Cristo e confiando ao mesmo tempo no Seu ministério mediador e judicial
(Filadélfia). Alguns estão espiritualmente mornos, satisfeitos consigo mesmos e
inconscientes de que são ‘infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus’
(Laodicéia). Precisamos encarar com seriedade todas as sete mensagens no tempo
presente.” - LES892, p. 44.
“Cada mensagem se aplica a nós.” - LES892,
p. 30.
Igreja
|
Período
histórico
|
Significação
|
Apresentação
de Cristo
|
Elogio(s)
|
Repreensão
|
Recompensa
do vencedor
|
ÉFESO
|
1º século A.D.
|
Igreja impassível.
|
Segura as 7 estrelas e anda no meio dos 7
candelabros.
|
Perseverança; boas obras. Pôs à prova os
falsos mestres.
|
Abandono do primeiro amor.
|
Alimentar-se da árvore da vida.
|
ESMIRNA
|
100 A.D. a 313 A.D.
|
Igreja perseguida.
|
O primeiro e o último. Esteve morto e
tornou a viver.
|
Rica no sentido espiritual.
|
Nenhuma!
|
Não sofrer o dano da segunda morte.
|
PÉRGAMO
|
313 A.D. a 538 A.D.
|
Igreja popular.
|
Tem a espada afiada de dois gumes.
|
“Conservas o Meu nome, e não negaste a
Minha fé”.
|
Aceitação de falsas doutrinas.
|
Comer do maná escondido. Pedrinha branca
com nome novo.
|
TIATIRA
|
Idade Média até a Reforma..
|
Igreja que transige.
|
O Filho de Deus. Olhos como chama de fogo.
|
Amor, serviço, fé, perseverança, obras
numerosas.
|
Tolerava Jezabel.
|
Autoridade sobre as nações; receber a
estrela da manhã.
|
SARDES
|
Pós-Reforma.
|
Igreja morta.
|
Tem os 7 Espíritos de Deus e as 7 estrelas.
|
Alguns não contaminaram as suas vestiduras.
|
Os membros têm nome de estarem vivos; mas
estão mortos.
|
Vestido de vestiduras brancas; nome não
apagado do livro da vida.
|
FILADÉLFIA
|
Grande Avivamento.
|
Igreja missionária.
|
O Santo. O Verdadeiro; Tem a chave de Davi.
|
“Guardaste a Minha palavra, e não
negaste o meu nome.
|
Nenhuma!
|
Será coluna no templo de Deus; Nome de Deus escrito nele.
|
LAODICÉIA
|
Atualidade.
|
Igreja morna.
|
O Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira.
|
Nenhum!
|
Morna; acha que não precisa de
coisa alguma.
|
Sentar-se com Cristo no Seu trono.
|
Diagrama com os pontos principais das
igrejas do Apocalipse –
cf. LES892, p. 30, 31 e 44.
1:12 E voltei-me para ver quem falava
comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro,
Sete castiçais/candeeiros - “...os sete castiçais [...] são as
sete igrejas.” Apoc. 1:20.
“Os candeeiros representam a Igreja de Cristo ao redor do mundo.” - LES892, p. 25
“Em Apocalipse 1:11-12, Jesus aparece entre os 7 candeeiros. ... Apoc.
1:20 oferece-nos a chave: Os 7 candeeiros são as 7 igrejas. ... estas
representam 7 períodos do povo de Deus. Esta visão nos revela o enternecedor
cuidado de Jesus por Seus filhos em seu jornadear entre Sua congregação através
dos tempos.
“Ao analisarmos as mensagens das
7 igrejas, descobrimos que ali aparecem 7 descrições de Jesus, as quais
salientam diversos aspectos de Sua incomparável pessoa e que, em conjunto,
dão-nos uma visão magnífica de Cristo. .” – SRA/EP,
p. 19
“Os sete suportes verticais de ouro, para lâmpadas, são rememorativos do
candelabro com sete ramificações no lugar santo do santuário terrestre. O
simbolismo é um pouco diferente no Apocalipse, porque Cristo não podia ser
representado andando no meio de um só candelabro com sete hastes ou braços. Mas
a comparação de Zacarias 4 com Apocalipse 1 revela que o significado é o mesmo.
Os candelabros representam o povo de Deus, o azeite (a espada em Apoc 1:16)
representa o Espírito Santo, que flui do coração de Cristo para os corações de
Seu povo. (Ver Zac. 4:6; Efés. 6:17.) A luz do Seu amor e verdade brilha para o
mundo por meio de Seu povo. (Ver S. João 8:12; S. Mat. 5:14.).” - LES892, p. 21.
Voltei-me ... falava ... vi
– “Ao ler Apocalipse,
notamos que Deus estava mostrando incidentes e fatos que o Seu servo via com os
seus olhos e ouvia com seus ouvidos. Portanto, João, ao informar as visões,
diz: ‘Eu vi’, ou ‘olhei’ e ‘ouvi’, ou algo semelhante, pelo menos 73 vezes. Em
Apocalipse, Deus está apresentando acontecimentos, nações, movimentos
religiosos e organizações em mensagens como em filmes com imagens e palavras.
Diríamos hoje que Deus revelou o Apocalipse por meio de impressões
audiovisuais. .” – SRA/EP, p. 15.
1:13 e no
meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar,
e cingido à altura do peito com um cinto de ouro;
Manto (vestes talares) - “...longo manto azul usado pelo sumo
sacerdote israelita em seu ministério diário no Lugar Santo. (Ver Êxo. 28:4 e
31; 29:5; 39:22).” - LES892, p. 22
Cinto de ouro – “O peito do sumo sacerdote israelita
era coberto pela estola sacerdotal, pelo cinto de ouro dessa estola e pelo
peitoral...(Ver Êxo. 28:6-8 e 15.) - LES892,
p. 22.
Filho do homem - “João viu a Cristo, nosso sumo
sacerdote. Utilizando expressões figuradas do Antigo Testamento, João retrata a
natureza sumo-sacerdotal da obra de Cristo no santuário celestial. Sua visão de
Cristo tem notáveis semelhanças com as visões de Cristo em Daniel 7 e 10. [...]
Como Sumo-Sacerdote celestial, Ele tem autoridade para perdoar-lhe os pecados
(I S. João 2:1). Purifica-o de todo pecado (Heb. 9:11-14) e aplica-lhe os
méritos de Seu sacrifício (Heb. 8:1-3). Intercede constantemente por você (Heb.
7:25).” - LES892, p. 22.
Jesus andando no meio dos
castiçais - “Conquanto
seja sumo sacerdote e mediador no santuário celestial, é apresentado andando de
um para outro lado entre as Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e
initerrupta vigilância, observa para ver se a luz de qualquer de Suas
sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo.” - Atos dos Apóstolos, p. 585 e 586.
1:14 e a sua cabeça e cabelos eram
brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo;
1:15 e os seus pés, semelhantes a latão
reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas
águas.
1:16 Tinha ele na sua destra sete
estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era
como o sol, quando resplandece na sua força.
Sete estrelas - “...as [sete] estrelas são os anjos
das sete igrejas,...” - Apoc. 1:20. “Que
representam as sete estrelas? Os dirigentes da Igreja.” - LES892, p. 26. “No Novo Testamento, a palavra grega para ‘anjo’ às
vezes se refere a mensageiros humanos. Em S. Mateus 11:10; S. Lucas 7:24; 9:52
e S. Tiago 2:25 ela foi traduzida dessa maneira.” – LES892, p. 25.
Ver também comentário sobre Apoc. 2:1.
Espada de dois fios - “O azeite (a espada do verso 16)
representa o Espírito Santo, que flui do coração de Cristo para os corações de
seu povo.” - LES892, p.21.
“A espada simboliza o Espírito Santo (Efés. 6:17; comparar com Heb.
4:12). O Espírito usa a Palavra de Deus para trazer vitalidade espiritual aos
que confiam em Jesus. Jesus promete amparar-nos com Seu Espírito e Palavra.
Esta promessa se encontra em muitas partes da Bíblia. (Ver Isa. 26:3; Sal.
55:22.) Quando o Senhor põe em nós o Seu Espírito somos habilitados a andar em
Seus caminhos e guardar Seus mandamentos (Ezeq.. 36:27). Os membros da Igreja
remanescente guardam os mandamentos de Deus porque estão constantemente
recebendo de Jesus a dádiva do Espírito Santo. (Ver Apoc. 12:17.) Enquanto
permitirmos que Jesus reine em nosso coração pelo Espírito Santo, Satanás não
terá poder sobre nós. (Ver I Cor. 10:13.)” - LES892, p. 25
Rosto como o sol –
majestade de Jesus – “No
Apocalipse, Cristo não aparece como fraco nem indefeso, nem como o
incompreendido. É a revelação de Jesus Cristo como majestoso Rei dos reis que,
com Seu poder, abre o caminho e as portas da salvação e nos coloca diante da
própria presença de Deus, o Pai.
“Nos três primeiros Evangelhos, faz-se menção 25 vezes de que Jesus
falava com autoridade; com poder. Os últimos três versículos do Evangelho
Segundo São Mateus dizem que o Cristo ressuscitado apresentou-se como tendo
‘todo poder no Céu e na Terra’. E esta é justamente a gloriosa realidade de
Jesus, que o Apocalipse nos revela: Ele é o centro; o Alfa e o Ômega; o
primeiro e o último; o que venceu a Satanás nos Céus, venceu-o na cruz e o
destruirá no final do grande conflito entre o bem e o mal; o que venceu a morte
e vive pelos séculos dos séculos. Jesus é o eterno Todo-poderoso.
“Tem-se dito, muitas vezes, que o poder corrompe os governantes. Deve-se
isto, sem dúvida, às motivações não santificadas do coração humano. Com Cristo,
porém, não acontece o mesmo, por causa de Seus motivos santificados, e o
Apocalipse revela isto.” – SRA/EP, p.
20;
1:17 Quando o vi, caí a seus pés como morto;
e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o
último.
O primeiro e o último - “Assim como o Pai, Jesus tem existência eterna. [...] Os mesmos
característicos divinos possuídos pelo Pai são partilhados pelo Filho. João foi
confortado pela certeza de que o Ser que lhe apareceu não era outro senão o
eterno Filho de Deus, o qual, como o “EU SOU” do Antigo Testamento, guiara e
instruíra o Seu povo. (Ver Êxodo 3:14.).” - LES892,
p. 23 e 24.
1:18 Eu sou o que vivo; fui morto, mas
eis aqui estou vivo para todo o sempre! e tenho as chaves da morte e do
inferno.
Tenho as chaves da morte e
do inferno - “A
ressurreição espiritual e a ressurreição literal são possíveis em virtude da
morte e ressurreição de Cristo. Jesus retém ‘as chaves do reino dos Céus’, mas
Ele as partilha conosco. É aquele que ressuscita os que estão espiritualmente
mortos, e tirará finalmente os justos mortos da sepultura. Sua graça também nos
habilitará a revelar Seu amor a outros, para que, pelo nosso testemunho, sejam
levados a desfrutar as bênçãos do reinos da graça e, por fim, o reino da
glória.” – LES892, P. 24.
“A ressurreição de Cristo demonstra que Ele tem poder sobre a vida e a
morte (Apocalipse 2:8) e nos dá garantia do Seu poder para salvar (São João 10:17).”
– SRA/EP, p. 23
“Ao cortar os inúmeros laços emotivos (conscientes e inconscientes) de
nosso relacionamentos, a morte produz um vazio e uma sensação de carência
difíceis de serem igualados. A morte é a última e maior frustração humana...
“A morte inocente e a ressurreição de Cristo resolvem o problema da
morte do pecador. ‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida
eterna’ (São João 3:16).” – SRA/EP, p. 67
Inferno – “A sepultura” – LES892, p. 87.
1:19 Escreve, pois, as coisas que tens
visto, e as que são, e as que depois destas hão de suceder.
Coisas que são e as que hão de suceder – “Jesus disse a João que
lhe estavam sendo reveladas as coisas que são e ‘as que depois destas hão de
vir’ (Apoc. 1:19); mostra que começariam no tempo de João e se desenvolveriam
progressivamente. Até quando? A revelação chega até a 2ª vinda de Cristo. Ex.:
Apoc. 1:7. Os fato de os outros períodos proféticos de 7 do Apocalipse (por
exemplo: os 7 selos, as 7 trombetas) culminarem com a Segunda Vinda de Cristo
fortalece a interpretação de que as 7 igrejas são etapas sucessivas que começam
com a época dos apóstolos e terminam com a Segunda Vinda de Cristo. O
cumprimento histórico dos símbolos confirmaria esta interpretação.
“Como interpretar as datas? As 7
igrejas não são etapas proféticas cronológicas com datas exatas, como ocorre
com as 70 semanas e os 2.300 dias; por isso, poderia haver alguma elasticidade
para dizer quando acaba um período e começa outro. Alguém disse que assim como
é difícil dizer quando terminou a noite e começou o dia e, contudo, são dois
períodos diferentes. As fases das 7 igrejas são perfeitamente identificáveis,
apesar de poder existir alguma flexibilidade de datas.” – SRA/EP, p. 34.
“A maioria dos livros do Novo Testamento são cartas que foram escritas
pelos santos apóstolos a várias congregações, e que o cristianismo aceita como
Palavra autorizada de Deus para nossa época. Mas existe algo que faz do Apocalipse
um livro sagrado realmente singular. É a revelação de Jesus Cristo, expressa em
cartas enviadas a sete igrejas situadas na Ásia com instruções para elas e com
mensagens proféticas aplicadas a sete períodos específicos da história da
igreja.
“Ao mesmo tempo contêm mensagens
universais que produzem a edificação espiritual do crente.” – SRA/EP, p. 33.
1:20 Eis o mistério das sete estrelas,
que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os
anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.
Sete estrelas - Ver comentários sobre Apoc. 1:16 e
2:1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário