A grande meretriz e a besta
“A apostasia
atinge seu clímax no período de tempo estudado [em Apoc. 17 e 18] ... . Satanás
conduz todas as forças do mal, tanto políticas como religiosas, contra Deus e
Seu povo. O apelo final de Deus (Apoc. 18:4), que ocorre antes que termine o
tempo da graça, reúne Seu povo num corpo unido. Quando se completar a queda de
Babilônia, Cristo se preparará para vir à Terra. ...
“...[no estudo de Apoc. 17 e 18]
consideraremos mais detalhadamente as condições políticas e religiosas que
existirão no tempo em que Satanás atuará por meio dos esforços conjuntos de
soberanos e religiões, na tentativa de exterminar o povo de Deus. O mundo
inteiro será instigado contra eles.
“Apocalipse 17 divide-se em duas
partes. Primeira: a visão simbólica de João, nos versos 3 a 6. Segunda: a
explicação da visão, nos versos 8 a 18. A visão trata principalmente do
julgamento da mulher impura que é vista sentada numa besta. A explicação
consiste de dez versículos sobre a besta e de apenas um versículo sobre a
mulher.
“Conquanto a interpretação
pormenorizada do capítulo tenha as suas dificuldades, o quadro total é claro. A
visão é muito importante para nossa compreensão da confederação do mal que
existirá no fim do tempo. O livramento final do povo de Deus resultará de sua
fidelidade, a despeito das forças que se levantarão contra eles.
“Apocalipse 17 e 18 provêem informações adicionais sobre as sete últimas
pragas do capítulo 16. Três dessas pragas são dirigidas especificamente contra
Babilônia mística. A quinta praga incide sobre ‘o trono da besta’ (apoc. 16:12;
comparar com 17:15). A sétima praga divide ‘a grande cidade’de Babilônia em
três partes (Apoc. 16:19; comparar com 17:18), enquanto pedras de granizo
pulverizam as cidades das nações.”- LES893,
p. 136 e 137.
17:1 Veio um dos sete anjos que tinham as
sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande
prostituta que está assentada sobre muitas águas;
Um dos sete anjos – “A identificação deste anjo com um dos anjos
portadores das pragas denota que a informação que seria transmitida a João
estava relacionada com as sete últimas pragas. Esta relação é confirmada pelo
fato de que o anunciado assunto desse capítulo – ‘o julgamento da grande
meretriz’- ocorre sob a sétima praga.” – SDABC,
vol. 7, p. 849, citado em LES893, p.
137.
Vem, mostrar-te-ei a
condenação da grande prostituta - “A declaração de Apoc. 17:1 esclarece o secamento do Rio Eufrates que
deverá ocorrer durante a sexta praga (Apoc. 16:12) ...
“O juízo contra a meretriz é mencionado em Apocalipse 17:1 e 16. O juízo
contra a besta é o assunto dos versos 10, 12 e 14. O principal assunto do
capítulo é, portanto, o juízo de Deus contra a apostasia. É proferida a
sentença contra todo procedimento que se opõe à vontade de Deus.” – LES893, p. 137.
Prostituta – “A mulher de Apocalipse 17 representa
crenças deturpadas, oposição organizada e aberta às verdades e ao povo de Deus.
Apocalipse 12:1 retrata a verdadeira Igreja Cristã como mulher virtuosa.
Apocalipse 17 representa a depravação e deslealdade de ‘Babilônia’, no fim do
tempo, pela figura de uma prostituta.”- LES893,
p. 137.
“’Babilônia’, a confederação final da apostasia religiosa é retratada
como mulher impura. Representa os professos seguidores de Deus que adotaram o
erro e estabeleceram ilícita conexão com os poderes políticos da terra (Apoc.
17:1 e 2). – LES893, p. 153.
“Assentada sobre muitas
águas”: ampla má influência – “No capítulo 17, é declarado que a mulher: ‘se acha sentada sobre
muitas águas’. O verso 15 explica que as águas representam as massas humanas
nas nações da Terra. O verso 2 indica que os reis colocam sua autoridade e
recursos à disposição dessa mulher que o verso 3 afirma estar sentada numa
‘besta escarlate’ – Satanás e seus representantes terrestres. O quadro de seu
poder mundial e da fonte do qual ele provém nos deixa perplexos, como aconteceu
com o apóstolo João (verso 6).” – LES893,
p. 138.
17:2 com a qual se prostituíram os reis
da terra; e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua
prostituição.
Os que habitam sobre a terra se embriagaram – “Compare Apocalipse
14:8 com 18:3. ‘Babilônia tem estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do
erro. Esse vinho do erro é composto de doutrinas falsas.’ – Testemunhos Para Ministros, pág. 61. A
faculdade humana de raciocínio e discernimento nas coisas espirituais é entorpecida.
As pessoas adotam os erros dessa meretriz, não sendo mais capazes de fazer
distinção entre o que é certo e o que é errado.” – LES893, p. 138.
“A igreja caída serve à nações o
vinho do cálice de suas abominações adúlteras. Com elas tem embriagado os
crentes, os quais não percebem os erros mencionados.” – SRA/EP, p. 121.
17:3 Então ele me levou em espírito a um
deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava cheia
de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.
Deserto – “Durante o período dos 1.260 anos (538 A.D. a 1798 A.D.)
a Igreja verdadeira esteve no ‘deserto’ (Apoc. 12:6 e 14). Por meio das forças
da apostasia, o diabo procurou destruir o povo de Deus.
“Toda a Terra tornar-se-á literalmente um deserto, como resultado das
sete últimas pragas. O ‘deserto’ de Apocalipse 17:3 representa tempos e
condições muito difíceis para o povo de Deus.” – LES893, p. 138 e 139.
Besta escarlate – “A principal diferença entre a besta do
capítulo 13 e a do capítulo 17 é que na primeira, a qual é identificada com o
papado, não é feita nenhuma distinção entre os aspectos religiosos e políticos
do poder papal, ao passo que na última os dois são distintos – a besta
representa os poderes políticos, e a mulher, o poder religioso.” – SDABC, vol. 7, p. 851, citado em LES893, p. 139.
“A cor da besta é um símbolo do pecado.” – LES893, p. 139.
Sete cabeças –
“’As sete cabeças são as sete colinas de Roma’ (Comentário da Bíblia de
Jerusalém, Apocalipse 17:3). A besta (Roma) leva sentada sobre si uma igreja
prostituída, o que dá a entender claramente que teria sua sede em Roma, a
cidade dos 7 montes. Outra revelação que nos faz Deus neste capítulo de
Apocalipse é que essa igreja de Roma seria católica (católica que dizer
universal), pois estava sentada sobre muitas águas que significam ‘povos,
multidões, nações e línguas’ (Apocalipse 17:15).” – SRA/EP, p. 120.
“Da mesma forma que o dragão com
sete cabeças e dez chifres (Apoc. 12:3) dá seu poder, seu trono e grande
autoridade’ (Apoc. 13:2) à besta semelhante a leopardo, de Apocalipse 13,
também a besta escarlate com sete cabeças e dez chifres de Apocalipse 17:3
apóia a mulher Babilônia (versos 4-6). O império romano deu lugar ao império
papal da Idade Média. As nações que sucederam ao império romano deram apoio
político à igreja estabelecida. Nos primeiros séculos do cristianismo,
ensinamentos não-bíblicos foram aceitos pela igreja a tal ponto que sua
teologia se tornou confusa. Essa foi a base da moderna Babilônia. Desde o
segundo século até a Idade Média, os erros foram penetrando na igreja cristã.
Paulo fala do surgimento gradual da moderna Babilônia em II Tessalonicenses
2:3-7. (Ver O Grande Conflito, págs.
49 e 50.)“ – LES963, lição 7, p. 3.
17:4 A mulher estava vestida de púrpura e
de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um
cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição;
Prostituta – “Assim como
em Apocalipse 12 uma mulher pura é símbolo adequado da igreja fiel, aqui aparece
uma meretriz como símbolo de uma igreja que se prostituiu; que teve uma queda
doutrinária. A Bíblia de Jerusalém comenta que a prostituição é o símbolo da
idolatria. Um antecedente bíblico ajuda a entender este ponto de vista,
encontramo-lo em Ezequiel 16:15: ‘confiaste na tua formosura, e te entregaste à
lascívia, graças à tua fama; e te ofereceste a todo o que passava para seres
dele’. Outro exemplo: ‘com seus ídolos adulteraram... ainda isto me fizeram...
profanaram os meus sábados’ (Ezequiel 23:37, 38).” – SRA/EP, p. 120.
Vestida de púrpura –
“Alguns estudiosos da Bíblia Sagrada, ao analisar Apocalipse 17:3, 4 pensam que
ali está falando do ‘purpurado’ ou cardinato (o corpo dos cardeais da igreja)
ao descobrir suas vestes: ‘Achava-se a mulher vestida de púrpura e
escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão
um cálice de ouro cheio de abominações...’ “ – SRA/EP, p. 120.
Cálice de ouro – “O cálice é belo, mas está cheio de
falsas doutrinas e enganos. A idéia é a de que ele representa o irresistível
fascínio das falsidades que a mulher apresenta ao mundo. Sua habilidade para
seduzir e sua impureza moral são representadas pelas vestes de púrpura e de
escarlata que ela está usando. A mulher adotou as cores da realeza, mas na realidade
é uma meretriz. Que contraste com a noiva do Cordeiro descrita em Apocalipse
19:7 e 8!” – LES893, p. 139.
17:5 e na sua fronte estava escrito um
nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações
da terra.
“A grande Babilônia”: Nome da mulher corrupta– “No livro do
Apocalipse, ‘Babilônia, a grande’, designa, de modo especial, as religiões
apostatadas unidas no fim do tempo... . Babilônia é chamada de ‘grande’ em
vista do fato de que esse capítulo trata principalmente do grande esforço de
Satanás para obter a adesão da raça humana por meio da religião.” – SDABC, vol. 7, p. 851 e 852, citado em LES893, p. 139.
“Apocalipse 17 não se aplica
apenas ao período medieval. Babilônia tem filhas. Ela é a ‘mãe das
prostituições e abominações que se cometem na Terra’ (Apoc. 17:5). As filhas da
igreja medieval estabelecida são as igrejas modernas que se identificam com
aspectos de seus ensinos. Perto do final dos tempos, os poderes representados
pela besta e seus dez chifres irão odiar Babilônia e destruí-la. Babilônia ‘é a
grande cidade que domina sobre os reis da Terra’ (verso 18).” – LES963, lição 7, p. 4.
“Os protestantes dos Estados
Unidos serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a
mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder
romano.” – O Grande Conflito, p. 593.
“As filas dessa ‘mãe’
representam assim as diversas corporações religiosas que constituem o
protestantismo apostatado.” – SDABC,
vol. 7, p. 852, citado em LES893, p.
139.
17:6 E vi que a mulher estava embriagada
com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi,
maravilhei-me com grande admiração.
Sangue
dos santos e mártires de Jesus – “Clamores e cânticos dos
mártires. Leia Apocalipse 6:9-11 e 20:4. Os clamores das almas debaixo do
altar nunca se extinguiram. Mas a recompensa dos mártires para Deus está além
de nossa imaginação. Eles sentar-se-ão em tronos com Cristo.” – LES893, p. 139.
17:7 Ao que o anjo me disse: Por que te
admiraste? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a qual tem
sete cabeças e dez chifres.
17:8 A besta que viste era e já não é;
todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam
sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a
fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que
tornará a vir.
A besta que era e já não é – “Considere algumas idéias que têm sido
apresentadas por expositores adventistas do sétimo dia “(LES893, p. 140 e 141):
“A besta que era”
|
“e não é”
|
“mas aparecerá”
|
Roma pagã
|
Intervalo entre o fim da perseguição pagã e o começo da perseguição
papal
|
Roma papal
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Período da besta e suas sete cabeças
|
Intervalo entre o ferimento da sétima cabeça e a restauração da besta
como oitava cabeça
|
Restauração da besta ao tornar-se a oitava
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Satanás através dos séculos
|
O milênio de Apocalipse 20
|
Breve período de atividade de Satanás no fim do milênio, e então sua
destruição
|
Satanás como a besta – “O símbolo de uma besta com sete
cabeças e dez chifres é empregado três vezes no Apocalipse: 1) O dragão
vermelho com diademas sobre as suas cabeças (capítulo 12); 2) A besta
semelhante a leopardo, sem diademas (capítulo 17).
“Identificamos a besta de sete cabeças em Apoc. 13 com o papado porque
os seus característicos são diretamente paralelos aos da ponta pequena em
Daniel 7. No entanto, em Apoc. 17, a mulher
sentada sobre a besta simboliza o papado. Portanto, em Apoc. 17, a besta de
sete cabeças parece identificar outra entidade que não seja o papado.
“Em Apocalipse 17, a besta de sete cabeças é mais semelhante ao dragão
de sete cabeças em Apocalipse 12. Os dois são vermelhos. Em sua aplicação
primária, o dragão vermelho é identificado com Satanás (Apoc. 12:9). No sentido
secundário, o dragão pode ser identificado com Roma pagã, pois foi por meio
desse poder ou ‘cabeça’ que Satanás agiu para destruir a Jesus.
“Pode-se dizer que Satanás ‘era, e não é, mas aparecerá’ (Apoc. 17:8 e
11)?
“a) Ele existia, batalhando contra Deus por meio de diversas
instrumentalidades simbolizadas pelas sete cabeças. Esse período pode ser
considerado como o tempo em que ele ‘era’.
“b) Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, Satanás será lançado no
‘abismo’ por mil anos (Apoc. 20:3). Esse período de inatividade pode ser
descrito pela frase ‘não é’.
“c) Satanás será solto no fim do milênio e sairá do ‘abismo’ (Apoc.
17:8) para ‘seduzir as nações que há nos quatro cantos da Terra’ (Apoc. 20:8).
Neste sentido, ele ainda ‘aparecerá’.
“d) Quando Satanás conduzir os ímpios ressuscitados contra a Nova
Jerusalém, ocorrerá a fase executiva do juízo final (Apoc. 20:11-15). Como
resultado, o dragão vermelho irá ‘para a destruição’. Será destruído no lago de
fogo, junto com a besta semelhante a leopardo e o falso profeta (Apoc. 20:10).
“Um paralelo que parece confirmar esta interpretação de que Satanás é a
besta de sete cabeças de Apocalipse 17 pode ser extraído de comparações ou
imitações no Apocalipse. (Ver Apoc. 1:18.) Na realidade, Jesus estava dizendo a
João: 1) Eu era. (Ele viveu antes do Calvário.) 2) Eu não era. (Sua morte no
Calvário.) 3) Eu estou vivo. (Sua ressurreição e vida posterior a ela.)
Afigura-se que Satanás (sob o símbolo do dragão) e´, em certo sentido,
retratado imitando a experiência de Cristo.” – LES893, p. 141e 142.
17:9 Aqui está a mente que tem sabedoria.
As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada;
17:10 são também sete reis: cinco já
caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer
pouco tempo.
As sete cabeças ... são também sete reis – “Elas evidentemente
representam sete importantes poderes políticos pelos quais Satanás procurou
destruir o povo e a obra de Deus na Terra.” – SDABC, vol. 7, p. 854, citado em LES893, p. 142.
Ver Apêndice: “Principais
conceitos sobre a identidade das sete cabeças de Apoc. 17:9 e 10”.
17:11 A besta que era e já não é, é
também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição.
É ela própria o oitavo – “Esta é a besta em seu estado restaurado,
no período do ‘mas aparecerá’, depois de emergir do ‘abismo’ ... . Alguns
consideram o oitavo poder como só o papado; outros sugerem que ele representa a
Satanás. Os que adotam o último ponto de vista salientam que no tempo indicado
aí Satanás procura personificar a Cristo... . “ – SDABC, vol. 7, p. 856, citado em LES893, p. 143.
Um dos sete – “Literalmente: ‘procede dos sete’. A própria besta –
‘o oitavo’ – era, ao que parece, a mesma besta a que tinham sido atribuídas as
sete cabeças... . A ausência no grego do artigo definido antes da palavra
‘oitavo’ denota que a própria besta era a verdadeira autoridade por trás das
sete cabeças, e que ela é, portanto, mais do que meramente outra cabeça – a
oitava numa série. É a sua totalidade e clímax – a própria besta.” - SDABC, vol. 7, p. 856, citado em LES893, p. 143.
17:12 Os dez chifres que viste são dez
reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como
reis, por uma hora, juntamente com a besta.
Dez chifres – “Dez chifres unidos
contra Deus. Uriah Smith considerava os dez chifres como os dez reinos de
Daniel 7:24 – as divisões do Império Romano que se tornaram as modernas nações
do Ocidente. (Ver The
Prophecies of Daniel and the Revelation, pág. 712.)” – LES893, p. 143.
17:13 Estes têm um mesmo intento, e
entregarão o seu poder e autoridade à besta.
Entregarão o seu poder e autoridade à besta – “As evidências
indicam que eles representam nações modernas que dão apoio político às
exigências religiosas de ‘Babilônia’ (verso 13). O verso 16 denota que por fim
as nações representadas pelos dez chifres voltar-se-ão contra a meretriz por
reconhecerem que ela os enganou. (Ver O
Grande Conflito, págs. 659-661.)” – LES893,
p. 143.
17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro,
e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis;
vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis.
O Cordeiro os vencerá – “No Apocalipse, os remanescentes estão tão
ligados com Seu Salvador, que o ataque a eles durante o tempo da angústia é
contado como um ataque contra o próprio Cristo (Apoc. 17:14). É Ele quem
enfrenta o inimigo e o derrota por nós (Apoc. 19:11-21.)” – LES963, lição 11, p. 4A.
17:15 Disse-me ainda: As águas que viste,
onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.
17:16 E os dez chifres que viste, e a
besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as
suas carnes, e a queimarão no fogo.
A tornarão desolada e nua - “A sexta praga constitui um juízo sobre
a Grande Babilônia. De algum modo ela perderá o apoio de seus súditos. Apoc.
17:16 indica que os antigos súditos de Babilônia se levantarão contra os seus
líderes espirituais, a fim de destruir o sistema ao qual mostravam deferência.”
– LES893, p. 132.
“Como Apoc. 17:1 e 12-17 explica
o simbolismo da sexta praga (Apoc. 16:12)?
“O secamento do Eufrates. Parece que as ‘sete cabeças’ da besta
representam sete poderes sucessivos pelos
quais Satanás atuou e continua atuando para frustrar o programa de Deus na
terra. Os ‘dez chifres’ dizem respeito a poderes políticos representados pelos
cornos que Daniel viu na cabeça do quarto animal (Dan. 7). Na visão que estamos
considerando, seria melhor encarar os dez chifres como símbolos de poderes
políticos que são contemporâneos do
papado e lhe dão apoio.
“Foi previsto que no fim do
tempo esses poderes políticos se unirão à apostasia religiosa denominada
‘Grande Babilônia’, a fim de ‘pelejar conta o Cordeiro’ (Apoc. 17:14).
Afigura-se que isto constitui uma referência ao conflito final sobre a lei de
Deus (o selo de Deus em oposição ao sinal da besta) descrito em Apoc. 13:14-17.
“Acontecerá alguma coisa durante
as pragas que fará com que os ‘povos, multidões, nações e línguas’ (Apoc.
17:15) rejeitem a confederação religiosa que os enganou, desviando-os de Deus e
da vida eterna. Evidentemente, as forças políticas que antes mantinham uma
união ilícita com Babilônia, voltam-se contra ela e procuram destruí-la. (ver O Grande Conflito, págs. 659-663.)”
– LES893, p. 143 e 144.
“As espadas que deveriam matar o povo de
Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há
contenda e morticínio.” – O Grande
Conflito, p. 662.
17:17 Porque Deus lhes pôs nos corações o
executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta o seu
reino, até que se cumpram as palavras de Deus.
17:18 E a mulher que viste é a grande
cidade que reina sobre os reis da terra.
Ver Apêndice: “Doutrinas
não-bíblicas de Babilônia”.
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