As duas testemunhas - A sétima trombeta
“Apocalipse 11 [mostra] as duas testemunhas que estiveram de luto durante os 1.260 anos de perseguição e que haveriam de ser mortas durante o período do terror, na Revolução Francesa e que ressuscitariam, crescendo até o céu.” – SRA/EP, p. 140.
“Apocalipse 11 [mostra] as duas testemunhas que estiveram de luto durante os 1.260 anos de perseguição e que haveriam de ser mortas durante o período do terror, na Revolução Francesa e que ressuscitariam, crescendo até o céu.” – SRA/EP, p. 140.
“Apocalipse 11 começa com a
ordem para medir o templo, o altar e os adoradores. Deus mede Seu povo antes de
permitir que passem pelo penoso período da provação. Durante esse tempo eles
proclamam a última mensagem de advertência ao mundo. O conflito dos séculos
terminará de modo dramático e decisivo, numa admirável manifestação da ira de
Deus. Apocalipse 11 termina em triunfo. Deus vindicará Seu nome na Terra e
estabelecerá Seu domínio de justiça para todo o sempre.” – LES892, p. 169.
“A mensagem do capítulo [Apoc.
11] é a de plena certeza em Cristo. É-nos dada uma idéia da vitória no fim do
tempo, quando os poderes do mal serão derrotados definitivamente, e começará o
reinado de Cristo.
“Apocalipse 11 antecipa o que virá em seguida. Nalguns aspectos o
capítulo 11 resume o que é considerado na segunda metade do livro. A ordem para
medir o templo, o altar e os adoradores antecipa os acontecimentos retratados
simbolicamente nos capítulos 12 a 14, especialmente o apelo para perseverança
em Apocalipse 14:12. A referência às duas testemunhas profetizando vestidas de
pano de saco por 1.260 dias (Apoc. 11:3) corresponde à fuga da mulher para o
deserto durante o mesmo período de tempo (Apoc. 12:13 e 14). A besta que sobe
do abismo para pelejar contra as duas testemunhas (Apoc. 11:7-10) prefigura os
esforços do dragão para fazer guerra à descendência da mulher (Apoc. 12:17). O
diabo usa a besta que emerge do mar (Apoc. 13:1), e depois, a que emerge da
terra (Apoc. 13:11).
“O poder das testemunhas para
ferir a Terra com pragas (Apoc. 11:6) encontra sua parte correspondente nas
sete últimas pragas (capítulos 15 e 16). O grande terremoto que precede a sétima
trombeta e destrói a décima parte da grande cidade (Apoc. 11:13), é um
presságio da destruição causada pela sétima praga: ‘e ocorreu grande terremoto,
como nunca houve igual desde que há gente sobre a Terra’ (Apoc. 16:18). A
declaração de triunfo que se segue à sétima trombeta (Apoc. 11:15) é semelhante
ao louvor que ocorre após a condenação de Babilônia (Apoc. 19:1-8). O
derramamento da ira divina sobre o mundo provocador (Apoc. 11:18) prenuncia a
atitude de Deus para com Gogue e Magogue (Apoc. 20:7-10). Finalmente, a visão
do templo e da arca do concerto (Apoc. 11:19) antecipa a habitação de Deus com
seu povo, para que possam ver-Lhe a glória e viver para sempre na luz de Sua
presença (Apoc. 21:1-4 e 22-27).” – LES892,
p. 160.
11:1 Foi-me dada uma cana semelhante a
uma vara; e foi-me dito: Levanta-te, mede o santuário de Deus, e o altar, e os
que nele adoram.
“Medir o santuário (ou templo): Ter clara compreensão do santuário
no Céu e do juízo investigativo.” – LES892,
p. 155.
“Medir: Esta palavra é usada com o significado de avaliar e julgar,
mas pode ser considerada também como uma promessa de restauração e preservação.
”Altar: Visto que o átrio
exterior do santuário não devia ser medido, este altar deve referir-se ao altar
do incenso [interno] e ao ministério intercessor de Cristo, apresentando Sua
justiça para cobrir os nossos pecados. Medir o altar é verificar se aceitamos a
justiça de Cristo e Sua intercessão por nós.” – LES892, p. 161.
”Medir o altar: Como isto se
refere ao altar do incenso (verso 2), o povo de Deus deve ter mais clara
compreensão da maneira pela qual o ministério intercessor de Cristo traz
justiça pela fé.” – LES892,
p. 155.
“Medir os que adoram: A obra
do evangelho só poderá ser terminada quando o povo de Deus refletir o caráter
de Cristo.” – LES892,
p. 155.
“Apocalipse 11:1 liga este
capítulo a Apocalipse 10, mostrando o que deve ser profetizado novamente, e
qual é a importância que a Bíblia terá no testemunho a ser dado nos últimos
dias.” – LES892, p. 160.
“A ordem para medir tem
aplicação especial ao ministério de julgamento efetuado por Cristo no santuário
celestial. As razões para esta aplicação podem ser enunciadas da maneira como
segue: a) O templo é o santuário no Céu. (ver Apoc. 1:12-16; 2:1; 4:1-11;
5:1-14; 6:9-11; 7:9-17; 8:1-5.) b) A medição dos adoradores precede o selamento
dos servos de Deus )Apoc. 7:1-8). A mediação é o juízo investigativo, que
prepara o povo de Deus para a luta final nos últimos dias. (Comparar com Daniel
8:14.)
“Medição é julgamento. ‘Essa restauração e preservação do templo de
Deus parece ter também especial aplicação à compreensão mais ampla do
significado do ministério de Cristo no santuário celestial, que adveio desde
1844... A medição dos adoradores denota uma obra de julgamento.” – SDABC, vol. 7, págs. 800
e 801.” – LES892,
p. 162.
“Por
que Deus mede Seu povo? Deus mede
Seu povo a fim de prepará-los para o desafio dos últimos dias e habilitá-los
para o Céu. A mediação não produz qualidade de caráter, mas nos indica os
recursos divinos que Deus torna acessíveis para crescimento e desenvolvimento.
Nossa segurança nos últimos dias está inseparavelmente ligada a nossa relação
com o Senhor Jesus Cristo. O objetivo da medição é determinar a qualidade dessa
relação e preparar-nos para a luta à frente. (Ver Amós 7:7-9; S. Mat. 7:21 e
22.)” – LES892,
p. 162 e 163.
11:2 Mas deixa o átrio que está fora do
santuário, e não o meças; porque foi dado aos gentios; e eles pisarão a cidade
santa por quarenta e dois meses.
Átrio – “Representa a Terra e a obra de expiação que Jesus realizou
quando esteve neste mundo.” – LES892, p.
161.
A medição e seu significado –“... Apocalipse 11 é a continuação da
cena descrita no capítulo anterior, na qual foi ordenado que João tomasse e
comesse o livrinho. No capítulo 11 verificamos que o apóstolo recebeu uma vara
de medir e, com ela, a tríplice ordem de medir o templo, o altar e os que
naquele adoram. Foi-lhe recomendado que não medisse o átrio exterior do templo,
pois esse átrio seria dado aos gentios, que por quarenta e dois meses calcariam
aos pés a cidade santa. Mais uma vez estamos lidando com profecia simbólica.
”...Leia Ezequiel 41:1-4; 43:1-9; Daniel 8:9-14; Zac. 2:1-7... As
profecias de Ezequiel, Daniel e Zacarias lançam luz sobre o estudo de
Apocalipse 11. A visão de Ezequiel, de medição do templo, é uma profecia da
restauração espiritual após o período de cativeiro. Tanto Daniel como João
enfatizam a mesma verdade. A mensagem do santuário seria restaurada. O
ministério mediador de Cristo seria compreendido novamente. Será avaliado o
caráter do povo de Deus, e eles serão preparados para o encontro com o Senhor,
em Sua volta.” – LES892, p. 160 e
161.
42 meses (1260 dias) – “Os 42 meses e os 1.260 dias são uma
referência ao período da supremacia papal (538 A.D. a 1798 A.D.). Durante esse
tempo, as duas testemunhas (as Escrituras Sagradas) profetizaram vestidas de
pano de saco. Esse foi um tempo em que as forças do mal “calcaram aos pés”
verdades da palavra de Deus e perseguiram os que procuraram perseverantemente
estudar as Escrituras por si mesmos.” – LES892,
p. 165.
“As profecias dos 1.260 Anos [42 meses]:
“Esta profecia de tempo é mencionada sete vezes na Bíblia, duas das
quais em Apocalipse 11. Para compreender melhor a significação desse período de
tempo, analise este diagrama:
TEXTO
|
PERÍODO DE TEMPO
|
O QUE ACONTECEU?
|
Dan. 7:25
|
Um tempo, dois tempos e metade de um tempo
|
A ponta pequena persegue
|
Dan. 12:7
|
Um tempo, dois tempos e metade de um tempo
|
Segue-se o tempo do fim
|
Apoc. 11:2
|
42 meses
|
Pés a cidade santa
|
Apoc. 11:3
|
1.260 dias
|
Duas testemunhas vestidas de pano de saco
|
Apoc. 12:6
|
1.260 dias
|
A Igreja foge para o deserto
|
Apoc. 12:14
|
Um tempo, tempos e metade de um tempo
|
A Igreja no deserto
|
Apoc. 13:5
|
42 meses
|
A besta semelhante a leopardo exerce seu poder
|
” – LES892,
p. 161.
11:3 E concederei às minhas duas
testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e sessenta dias.
Duas Testemunhas – “O Antigo e o Novo Testamentos.” – LES892,
p. 164.
“O Antigo e o Novo Testamento. Os Adventistas do Sétimo Dia têm
interpretado tradicionalmente as duas testemunhas de Apocalipse 11 como
referência simbólica ao testemunho das Escrituras Sagradas – o Antigo e o Novo
testamento. ... As duas testemunhas não são membros da divindade (versos 3 e 4).
Podem ser atacadas por seres humanos, mas são capazes de defender-se (verso 5).
Têm poder para produzir calamidade e pragas, e profetizam (verso 6). Podem ser
mortas (versos 7 e 8), mas ressuscitam (verso 11). São ‘dois profetas’ (verso
10). Ao serem ressuscitadas, sobem ao Céu para que todos os seus inimigos as
contemplem (verso 12).
“As duas testemunhas constituem
algo que pode continuar existindo na presença de Deus, e ser ao mesmo tempo
atacado na Terra. A interpretação de que as ‘testemunhas’ são a Palavra de Deus
– o Antigo e o Novo testamentos – é a única que se ajusta às especificações
dadas na profecia.” – LES892,
p. 164.
“Ambos são importante testemunhas quanto à origem e à perpetuidade da
lei de Deus. Ambos são também testemunhas do plano da salvação. Os tipos,
sacrifícios e profecias do Velho Testamento apontam para um Salvador por vir.
Os evangelhos e as epístolas do Novo Testamento falam acerca de um Salvador que
veio exatamente da maneira predita pelos tipos e profecias.” – O Grande Conflito, p. 264 e 265.
Pano de Saco -
“As Escrituras estão de luto quando a tradição está em ascendência. ” – LES892,
p. 164.
11:4 Estas são as duas oliveiras e os
dois candeeiros que estão diante do Senhor da terra.
“As duas oliveiras e os dois
candeeiros se referem à mesma coisa e no contexto dos 1.260 dias devem ser
identificados como o Velho e o Novo Testamentos, revelados pelo Espírito Santo
(São João 14:26; 15:26; 16:13-15; São Pedro 1:21).
“Nosso Senhor Jesus Cristo disse
que as Escrituras dão testemunho dEle (São João 5:39) e Davi declarou que a
Palavra de Deus é uma lâmpada que ilumina o caminho (Salmo 119:105).” – SRA/EP,
p. 129.
“Como podemos identificar a obra
do Espírito Santo em relação com as duas testemunhas? Zac. 4:1-6 e 11-14.”
– LES892, p. 163.
11:5 E, se alguém lhes quiser fazer mal,
das suas bocas sairá fogo e devorará os seus inimigos; pois se alguém lhes
quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
Importa que seja morto -
“Nos versículos 5 e 6 do capítulo 11 declara-se que aqueles que interferem com
estas testemunhas (a Palavra de Deus) ou as atacam devem morrer. A mesma
admoestação é dada no cap. 22:18, 19. Também se destaca o poder da Palavra de
Deus quando usada legitimamente, e são mencionados milagres realizados por Elias
e Moisés, que usaram sincera e fielmente a Palavra de Deus.” – SRA/EP,
p. 129.
11:6 Elas têm poder para fechar o céu,
para que não chova durante os dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas
para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas,
quantas vezes quiserem.
11:7 E, quando acabarem o seu testemunho,
a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as vencerá e matará.
Besta que sobe do abismo – “A besta que sobre do abismo é Satanás
(Apocalipse 20:1-3) e também simboliza os reinos do mundo que estão sob seu
domínio. Em 11:8, 9 aparecem Sodoma e Egito para destruir as testemunhas de
Deus, pois como nações inimigas do povo de Deus no passado, servem como símbolo
eloqüente.” – SRA/EP, p. 129.
“Ateísmo, e, de modo mais específico naquele ponto do tempo profético, A
Primeira República Francesa. ” – LES892,
p. 164.
“A influência do ateísmo que começou nos dias da Primeira República da
França se espalhou para o norte e oriente, estendendo-se até a Rússia. A
revolução russa de 1917 se constituiu em parte em um ataque contra a religião,
uma vez que favorecia o ateísmo. Esse vírus ateu se espalhou através de todo o
mundo, ganhando adeptos, infiltrando-se inclusive nos currículos educativos e
sob um disfarce científico pretende desafiar a auto-revelação de Deus na
Bíblia. O ateísmo já envolveu a terça parte do mundo e continua crescendo.” – SRA/EP,
p. 130.
11:8 E jazerão os seus corpos na praça da
grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde também o seu
Senhor foi crucificado.
Sodoma e Egito – “Símbolos de degeneração moral e de desafio aos
mandamentos de Deus. ” – LES892,
p. 164.
11:9 Homens de vários povos, e tribos e
línguas, e nações verão os seus corpos por três dias e meio, e não permitirão
que sejam sepultados.
Três dias e meio – “Ataque à
Bíblia. Perto do fim dessa opressão espiritual [42 meses – verso 2], foi
feito um ataque contra a Bíblia na França, sob a influência de um regime ateu.
Houve uma tentativa para destruir a Palavra de Deus, mas foi inútil. ... O
período de três dias e meio de tempo profético simbolizava três anos e meio.” – LES892, p. 165.
“Três Dias e Meio: O período de tempo profético que se estendeu de
26 de novembro de 1793, quando um decreto, promulgado em Paris, aboliu a
religião, até 17 de junho de 1797, quando o governo francês removeu as
restrições à prática da religião. (Ver SDABC,
vol. 7, pág. 803.) ” – LES892,
p. 164.
“Como a Bíblia o desmascara, Satanás
procura silenciar seu testemunho, quer mantendo-a oculta quer destruindo-a. Se
aplicamos a estes três dias e meio o princípio bíblico de um dia por um ano
(Ezequiel 4:6), chegaremos à conclusão de que o testemunho bíblico reviveria
três anos e meio depois de ter sido aniquilado. Esta profecia se cumpriu de um
modo muito preciso e surpreendente na história da França. Os três anos e meio
foram exatamente o Reinado de Terror da revolução Francesa. Esse período
começou a 26 de novembro de 1793 quando a França, por decreto se sua assembléia
legislativa, declarou que não há Deus, o que foi motivo de regozijo para todos
os seus habitantes, e durou até 17 de junho de 1797, quando o governo francês
anulou o decreto e outra vez se permitiu a prática da religião na França.
Durante este tempo a Bíblia foi queimada e abolida na França, foi ‘morta’.
Todas as igrejas foram fechadas e proibiu-se a adoração de Deus por decreto da
assembléia, que era o corpo legislativo da França. Também se decidiu que a
semana seria de dez dias. O dia de descanso foi abandonado e em seu lugar se
consagrava um dia em cada dez para a orgia e a blasfêmia. Negou-se abertamente
a existência de Deus. Uma mulher imoral foi nomeada a deusa da razão, e as
pessoas deviam adora-la. Ficou proibido todo tipo de culto religioso. Tudo isto
durou exatamente três anos e meio, como o disse a profecia. Porém, o testemunho
bíblico não só ressuscitaria, mas se elevaria e sua fama subiria ao Céu. Em
1804 e 1816 foram organizadas as primeiras e maiores sociedades bíblicas e o
livro de Deus inundou o planeta, constituindo-se no livro mais difundido de
toda a história da humanidade.” – SRA/EP, p. 130
11:10 E os que habitam sobre a terra se
regozijarão sobre eles, e se alegrarão; e mandarão presentes uns aos outros,
porquanto estes dois profetas atormentaram os que habitam sobre a terra.
11:11 E depois daqueles três dias e meio
o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles, e puseram-se sobre seus pés, e
caiu grande temor sobre os que os viram.
11:12 E ouviram uma grande voz do céu,
que lhes dizia: Subi para cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos
os viram.
Subiram para o Céu – “Importância e exaltação das à Bíblia depois
da supressão indicada mais acima [11:9]. ”
– LES892, p. 164.
Testemunhas revividas e
exaltadas - “Diz-se que Voltaire havia declarado: ‘Se foram necessários
doze pescadores ignorantes para levar adiante o Evangelho de Jesus Cristo, eu
mostrarei que basta um francês para destruí-lo. Daqui a 50 anos ninguém se
lembrará da Jesus Cristo.’
“Paradoxalmente, 25 anos depois
as Sociedades Bíblicas compravam a casa que havia sido de Voltaire e a
converteram em um depósito de Bíblias. As duas testemunhas haviam ressuscitado
e estavam subindo cada vez mais, como diz a profecia.” – SRA/EP, p. 130.
11:13 E naquela hora houve um grande
terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete
mil homens; e os demais ficaram atemorizados, e deram glória ao Deus do céu.
Grande terremoto – “Esse
terremoto não é o final da História, porque ruiu apenas a décima parte da
cidade. Deve ser entendido como o derramamento de um juízo parcial de Deus para
conduzir os homens ao respeito de Sua Palavra. Alguns crêem que a cidade
mencionada aqui é símbolo da França; outros, que representa o papado, o qual
era apoiado pelos dez reis ou nações (Apocalipse 17:18, 12, 13). O terremoto
seria o aprisionamento do papa em 1798. A França é um destes dez reis e seria a
décima parte que caiu por um curto tempo; que se levantou contra toda
manifestação religiosa. As 7.000 pessoas que morreram poderiam ser entendidas
como a realeza que perdeu seus títulos de nobreza e foram mortos. Isto
despertou terror a princípio, e os levou mais tarde a glorificar a Deus quando
voltaram a aceitar a Bíblia e a religião.” – SRA/EP, p. 130.
Décima parte – “Uma das dez pontas ou divisões do Império Romano.
Neste caso, a França.” – LES892,
p. 164.
11:14 É passado o segundo ai; eis que
cedo vem o terceiro.
11:15 E tocou o sétimo anjo a sua
trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a
ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
A sétima trombeta – “O fim do mundo.” – LES892, p. 125.
“A sétima trombeta apresenta o
tempo do fim quando o remanescente fiel proclamaria o evangelho eterno e a
mensagem dos três anjos a todo o mundo.” – SRA/EP, p. 134.
11:16 E os vinte e quatro anciãos, que
estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos
e adoraram a Deus,
11:17 dizendo: Graças te damos, Senhor
Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder,
e começaste a reinar.
11:18 Iraram-se, na verdade, as nações;
então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares
recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu
nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.
Graças Te damos – “O Hino de
Ações de Graça. Após a declaração de triunfo, os vinte e quatro anciãos
entoam um hino de agradecimento a Deus pela vitória que Ele alcançou sobre os
poderes do mal (Apoc. 11:16-18). A vitória da ira de Deus é um assunto
importante no livro do Apocalipse. (Comparar com Apoc. 6:12-17; 14:9-11 e
17:20; 15:5-8; 16:17-21.)
“Em suas ações de graça, os anciãos fazem alusão ao julgamento dos que
morreram. O texto se refere à recompensa da vida eterna para os justos e da
pena de morte para os ímpios.” – LES892,
p. 166.
11:19 Abriu-se o santuário de Deus que
está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve
relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.
Abriu-se o santuário – “As palavras de São João no sentido de
que ‘abriu-se... o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da
aliança no Seu santuário’, descrevem o lugar santíssimo, pois era ali que a
arca estava. Foi ali que Jesus entrou ao se cumprirem os 2.300 dias, em 1844, o
que nos permite entender que a partir dessa época entramos no período da sétima
trombeta. Quando cristo sair do lugar santíssimo, terão terminado o juízo
investigativo, Sua obra mediadora e o tempo da graça, e terão lugar as bodas do
Cordeiro.” – SRA/EP, p. 134.
“O começo do julgamento que
precede o Segundo Advento. ...’A arca do concerto de Deus está no santo dos
santos, ou lugar santíssimo, que é o segundo compartimento do santuário. No
ministério do tabernáculo terrestre, que servia como ‘exemplar e sombra das
coisas celestiais’, este compartimento se abria somente no grande dia da
expiação, para a purificação do santuário. Portanto, o anúncio de que o templo
de Deus se abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a
abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em 1844, ao entrar Cristo
ali para efetuar a obra finalizadora da expiação. Os que pela fé seguiram seu
Sumo sacerdote, ao iniciar Ele o ministério no lugar santíssimo, contemplaram a
arca de Seu concerto. Como houvessem estudado o assunto do santuário, chegaram
a compreender a mudança operada no ministério o Salvador, e viram que Ele agora
oficiava diante da arca de Deus, pleiteando com Seu sangue em favor dos
pecadores.” – O Grande Conflito, p.
433.
Arca da Aliança - “... a lei de Deus contida na ‘arca da
Aliança’ celestial é o padrão do juízo final.” - LES963, lição 5, p. 4.
“Em que outra ocasião será
aberto o templo de Deus no Céu, e revelado o conteúdo da arca?
“Imediatamente antes da volta de Jesus. ‘Quando for aberto o templo
de Deus no Céu, que ocasião triunfante será essa para todos os que têm sido
fiéis e sinceros! No templo será vista a arca do concerto em que foram
colocadas as duas tábuas de pedra, nas quais está escrita a lei de Deus. Essas
tábuas de pedra serão tiradas de seu esconderijo, e nelas serão vistos os Dez
Mandamentos gravados pelo dedo de Deus. Essas tábuas de pedra, que agora se
encontram na arca do concerto, serão convincente testemunho da verdade e dos
reclamos obrigatório da lei de Deus.” – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, pág. 972. (Ver também O Grande Conflito, p. 645.)” – LES892, p. 167.
Tempo – “Conforme foi predito nas Escrituras, o ministério de
Cristo no santíssimo começou com a terminação dos dias proféticos em 1844. A este tempo se aplicam as palavras do
revelador: ‘Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi
vista a arca da aliança no Seu santuário.’ Apoc. 11:19. A arca da aliança de
Deus está no segundo compartimento do santuário. Quando Cristo ali entrou, para
ministrar em favor do pecador, o santuário interior se abriu, e a arca de Deus
foi posta foi posta ao alcance da vista.” – História
da Redenção, p. 379. (Grifo acrescentado.)
“O começo e a
terminação da mensagem do terceiro anjo estão dentro do período de tempo
abrangido por Apocalipse 11:15-19. A cena se desenvolve depois do
desapontamento de 22 de outubro de 1844, e culmina no fim do tempo da graça,
quando os ímpios e os justos são separados para sempre (Apoc. 22:11).” – LES893, p. 98.
Santuário de Deus no Céu – “Deus ordenou a construção do santuário no deserto para que os
crentes do Antigo Testamento tivessem uma lição objetiva das verdades
espirituais e eternas. Os sacrifícios feitos e presenciados pelo povo eram
dramáticos audiovisuais destinados a mostrar pateticamente a gravidade do
pecado, assim como o preço do resgate que seria pago por nosso Senhor, a
imensidade de Sua graça e os diversos aspectos do juízo divino e a erradicação
final do pecado este mundo e do Universo.
“O tabernáculo do deserto foi
substituído pelo templo de Salomão e este pelo de Zorobabel, que por sua vez
foi substituído pelo de Herodes. No ano 70 se cumpriu a profecia de Jesus de
que não ficaria pedra sobre pedra desse templo (São Mateus 24:1,1). Embora a
Santa Bíblia diga que Deus deseja morar em nós, templos vivos (I Coríntios
3:16, 17), o Apocalipse fala do templo real, do qual o terrenal é só uma figura
ou ilustração. O estudo do significado das diversas cerimônias do santuário
terrenal e da obra de Cristo no santuário real nos dará uma compreensão mais
profunda do plano de salvação e da erradicação completa do mal. ...
“Existem outra referências no Apocalipse [além de 11:19] ao Santuário de
Deus que está no Céu. Por exemplo: Apocalipse 7:15; 14:15, 17. São João
descreve alguns móveis que viu nele, tais como o altar, a arca da aliança e o
incensário (Apocalipse 8:3; 11:19). ...
“Quem é o Sumo Sacerdote ministro desse verdadeiro tabernáculo? Hebreus
8:1, 2.
“Resp. São Paulo diz que é Jesus, ‘que se assentou à destra do trono da
Majestade nos Céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo...’
“Nota: Os sacerdotes do Antigo Testamento eram uma sobra ou ilustração
do sacerdócio que cumpriria nosso senhor Jesus Cristo no santuário celestial.’
Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela
morte de continuar; este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu
sacerdócio imutável’ (Hebreus 7:23, 24). No Novo Testamento cada crente, como
integrante do corpo de Cristo (I Coríntios 12:27; Colossenses 1:18), é
constituído sacerdote pelo Senhor (Apocalipse 1:6; I São Pedro 2:9, 10) com
acesso direto a Deus por meio de Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). O único Sumo
Sacerdote que temos no Novo Testamento é Jesus (hebreus 3:1; 7:24-27). ...
“Os serviços do Santuário revelam, em símbolos, o grande amor de Deus e
Seu plano para salvar-nos. Pois Ele nos ama muito.
“Efésios 3:18 nos fala da largura, do comprimento, da altura e da
profundidade do amor de Deus. Muitos de nós acreditamos saber algo do que é o
amor de Deus, mas nos séculos vindouros reconheceremos que compreendemos muito
pouco.
“Colombo descobriu a América, mas que sabia ele de seus grandes lagos,
rios, bosques e vales? Ele morreu sem conhecer muito do que havia descoberto.
Assim também, muitos de nós descobrimos o amor de Deus, mas ele tem alturas,
larguras e profundidades que não conhecemos. Esse amor é um imenso oceano e é
necessário submergir nele para que conheçamos um pouco do que representa.
(Moody)
“Nota: Em seu livro ‘Cristo no Santuário’, o Dr. Salim Japas mostra seis
passos fundamentais da salvação que aparecem nítidos na simbologia do
santuário: 1. Na porta do átrio é reconhecida a necessidade de salvação (Isaías
64:6). 2. No altar dos holocaustos é imputada a justiça de Cristo, ‘O Cordeiro
de Deus’ (São João 1:29) imolado por nós. 3. No lavatório, a pureza da justiça
de Cristo é comunicada no processo de santificação (Hebreus 12:6-11). 4. No
altar de incenso, Jesus vive sempre para interceder por nós (Hebreus 7:24, 25).
5. No candelabro de ouro, o Espírito Santo testifica por Cristo em favor da
Igreja (São Mateus 5:14-16). 6. Na arca do concerto estão a justiça e a
misericórdia de Cristo (Apocalipse 22:3, 4). ...
“A todo instante, Cristo intercede por nós no Santuário celestial,
cancelando a dívida dos pecados pelos quais nos arrependemos, tendo-O aceitado
como nosso Salvador e Mediador. Ele pode faze-lo com eficácia, pois pagou nosso
resgate com Seu sangue.” – SRA/EP, p. 71-74.
Por que foi combatida a mensagem do santuário? – “Muitos e tenazes
foram os esforços feitos para subverter-lhes a fé. Ninguém poderia deixar de
ver que, se o santuário terrestre era uma figura ou modelo do celestial, a lei
depositada na arca, na Terra, era uma transcrição exata da lei na arca, que
está no Céu; e que a aceitação da verdade
concernente ao santuário celeste envolvia o reconhecimento dos requisitos da
lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Aí estava
o segredo da oposição atroz e decidida à exposição harmoniosa das Escrituras,
que revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial.” – O Grande Conflito, p. 435. (Grifo
acrescentado.)
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