Os cânticos de Moisés e do Cordeiro - O envio das sete pragas
“O capítulo 15 nos informa sobre a natureza geral das pragas, quem as derrama e de onde elas provêm. É dada a certeza de que nem todos sofrerão essas pragas.” – LES893, p. 123.
“O capítulo 15 nos informa sobre a natureza geral das pragas, quem as derrama e de onde elas provêm. É dada a certeza de que nem todos sofrerão essas pragas.” – LES893, p. 123.
“Os acontecimentos de apocalipse
15 e 16 ocorrerão pouco antes da ceifa, que estudamos na semana passada. Estes
capítulos descrevem a tribulação que ocorrerá entre o fim do tempo da graça
(Apoc. 22:11) e a segunda vinda de nosso Senhor. O ‘fim do tempo da graça’ será
a ocasião em que Cristo deixará de interceder no santuário celestial. ...
“Ao estudar [Apoc. 15 e 16] ... note as alusões que são feitas ao
cuidado de Deus pelos justos. O Senhor revelou não somente que Seu povo fiel
será amparado no sentido físico e espiritual durante esse tempo muito difícil,
mas também que suas aflições os ajudarão a eliminar todo apego às coisas
terrenas.” – LES893, p. 122 e 123.
15:1 Vi no céu ainda outro sinal, grande
e admirável: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é
consumada a ira de Deus.
As dez pragas – o amor de Deus como indignação moral – “As dez
pragas que caíram sobre o Egito e as sete últimas pragas que cairão sobre a
última geração de seres humanos têm semelhanças e diferenças. Se bem que as
pragas do Egito fossem juízos sobre os ‘deuses’ desse país (Êxo. 12:12),
destinavam-se a levar os egípcios ao arrependimento. Em contraste com isso, as
sete últimas pragas serão de natureza punitiva. Como o tempo da graça terminará
antes que elas caiam, a misericórdia não estará mais mesclada com o castigo.
(Ver O Grande Conflito, págs. 632
e 633.)” – LES893, p. 123.
“A ira de Deus é o amor de Deus
transformado em indignação moral contra os que persistentemente calcam aos pés
os que persistentemente calcam aos pés os princípios da ordem espiritual.” – S.
Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty
(março/abril de 1974), p. 19, citado em LES893,
p. 123.
Últimas – “Juízos, punições e ‘pragas’ ocorreram antes na história
da raça humana. Essas pragas serão as últimas;
não haverá outras. Mas os perdidos de todas as épocas terão ainda de enfrentar
a punição final no fim dos 1.000 anos de Apocalipse 20.
“As pragas terão efeitos de
longo alcance. Cairão sobre os pecadores ao redor do mundo e terminarão na
gloriosa vinda de Cristo, a qual será fogo consumidor para os ímpios. (Ver II
Tess. 2:8; II S. Ped. 3:7, 10 e 12.)” – LES893,
p. 124.
A ira de Deus – “Note esses fatos acerca da ira de Deus:
“a) Cristo sofreu a ira de Deus. ‘A espada da justiça foi
desembainhada, e a ira de Deus contra a
iniqüidade recaiu sobre o substituto do homem, Jesus Cristo, o unigênito do
Pai.’ – Comentários de Ellen G. White, SDABC,
vol. 5, pág. 1.103. (Grifo acrescentado.)
“b) Nossa escolha é importante. ‘A ira de Deus não cairá sobre uma alma
que nEle procura refúgio. Deus mesmo declarou: ‘Vendo Eu o sangue, passarei por
cima de vós.’ ‘ – Testemunhos Para
Ministros, pág. 157.
“c) Rejeitar a Cristo é o maior pecado. ‘A morte de Cristo traz para
aquele que rejeita Sua misericórdia a ira e os juízos de Deus, não misturados
com clemência. Esta é a ira do Cordeiro. Mas a morte de Cristo é esperança e
vida eterna para todos os que O aceitam e crêem nEle.’ – Comentários de Ellen
G. White, SDABC, vol 5, pág. 1.107.
“d) Os pecadores não precisam sofrer. A justiça requer que a
transgressão da lei de Deus receba a devida punição, como se deu em nosso
Substituto, o Cristo inocente. Mas a maravilhosa graça de Deus oferece perdão a
homens e mulheres que não o merecem. Aceitando o sofrimento de Cristo, podem
ficar livres das conseqüências finais de seu pecado (Rom. 8:1).” – LES89, p. 124.
15:2 E vi como que um mar de vidro
misturado com fogo; e os que tinham vencido a besta e a sua imagem e o número
do seu nome estavam em pé junto ao mar de vidro, e tinham harpas de Deus.
O objetivo da visão – “O objetivo de visão de Apocalipse 15:2-4 não
foi dada para demonstrar que os salvos estarão no Céu durante o derramamento
das pragas na Terra. Justos vivos, na Terra, quando Jesus vier em glória ‘são
esses os que vêm da grande tribulação’ (Apoc. 7:14). A visão de Apocalipse
15:2-4 descreve as pessoas sobre as quais as pragas não cairão, pois enquanto
estiveram na Terra obtiveram a vitória sobre a besta, a sua imagem e sua marca
(verso 2). Esses vitoriosos são apresentados em brilhante contraste com os
ímpios, que irão sofrer as pragas.” – LES96,
lição 11, p. 3.
Os vencedores em pé, junto ao mar de vidro – “Ao passo que João
recebia a revelação das últimas grandes lutas da Igreja com as potências do
mundo, foi-lhe dado também contemplar a vitória final e o libertamento dos
fiéis ... . Olhando através do fumo e ruído da batalha, notou sobre o monte
Sião, unido ao Cordeiro, um grupo que, em vez do sinal da besta, ‘em suas
testas tinham escrito o nome ... de Seu Pai’.” – Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 351, citado em LES783, p. 124.
Pragas – manifestação do caráter - “As pragas agem como o corante
sobre a madeira. Quando o artesão aplica o corante, este realça os veios da
madeira e salienta as qualidades naturais que não eram tão evidentes antes
disso.” – LES893, p. 125
“Sob as sete últimas pragas é
claramente manifestado o caráter das pessoas dos dois lados. Os rebeldes contra
Deus ficam aferrados em sua rebelião, recusando arrepender-se, continuando a
blasfemar, e ansiosos, se possível, de tirar a vida dos seguidores de Deus. O
povo do Senhor permanece fiel em sua obediência, preferindo, se necessário,
depor a vida a desonrar a Deus.” – C. M. Maxwell, God Cares, vol. 2, p. 443, citado em LES893, p. 125.
15:3 E cantavam o cântico de Moisés,
servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as
tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus
caminhos, ó Rei dos séculos.
O cântico de Moisés – “...é uma referência ao cântico de livramento
que Israel entoou depois de haver atravessado o Mar Vermelho e estar livre da
opressão egípcia. (Ver Êxodo 15:1-21.) Em pé no mar de vidro, os remidos
entoarão o cântico do livramento da tirania de ‘Babilônia’.” – LES893, p. 125.
O cântico do Cordeiro – “...é o hino de louvor que os remidos
cantam a Cristo pelo livramento do pecado efetuado por Ele. Eles exaltam tanto
o Filho como o Pai.” – LES893, p.
125.
Justos e verdadeiros são os Teus caminhos –“No dia do juízo final,
toda alma perdida compreenderá a natureza de sua rejeição da verdade. A cruz
será apresentada, e sua real significação será vista por todo espírito que foi
cegado pela transgressão. Ante a visão do Calvário com sua misteriosa Vítima,
achar-se-ão condenados os pecadores. Toda falsa desculpa será banida. A
apostasia humana aparecerá em seu odioso caráter. Os homens verão p que foi sua
escolha. Toda questão de verdade e de erro, na longa controvérsia, terá então
sido esclarecida. No juízo do Universo, Deus ficará isento de culpa pela
existência ou continuação do mal. Será demonstrado que os decretos divinos não
são cúmplices do pecado. Não havia defeito no governo de Deus, nenhum motivo de
desafeto. Quando os pensamento de todos os corações forem revelados, tanto os
leais como os rebeldes se unirão em declarar: ‘Justo e verdadeiros são os Teus
caminhos, ó Rei dos santos. ...’ “ – O
Desejado de Todas as Nações, p. 48.
15:4 Quem não te temerá, Senhor, e não
glorificará o teu nome? Pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e
se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
15:5 Depois disto olhei, e abriu-se o
santuário do tabernáculo do testemunho no céu;
15:6 e saíram do santuário os sete anjos
que tinham as sete pragas, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos,
à altura do peito com cintos de ouro.
15:7 Um dos quatro seres viventes deu aos
sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira do Deus que vive pelos séculos dos
séculos.
15:8 E o santuário se encheu de fumaça
pela glória de Deus e pelo seu poder; e ninguém podia entrar no santuário,
enquanto não se consumassem as sete pragas dos sete anjos.
“Ninguém podia entrar no
santuário”: o fim da mediação (tempo da graça) – “A Santa Bíblia diz que ‘aos homens
está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo’ (Hebreus 9:27).
Apocalipse 15:7, 8 diz que quando os sete anjos receberam as ‘sete taças de
ouro, cheias da cólera de Deus’, o santuário onde Jesus intercede durante o
juízo ‘se encheu de fumaça, procedente da glória de Deus e do Seu poder, e
ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete
flagelos dos sete anjos’, o que nos sugere que então haverá passado o tempo da
graça e preparação; já não haverá acesso ao trono da graça.” – SRA/EP,
p. 113.
“Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada caso
fosse decidido, ou para a salvação ou para a destruição; e que a ira de Deus
não poderia manifestar-se sem que Jesus concluísse Sua obra no lugar
santíssimo, depusesse Seus atavios sacerdotais, e Se vestisse com vestes de
vingança. Então Jesus sairá de entre o Pai e os homens, e Deus não mais
silenciará, mas derramará Sua ira sobre aqueles que rejeitaram Sua verdade... .
“Vi que os quatro anjos segurariam os quatro ventos até que a obra de
Jesus estivesse terminada no santuário, e então viriam as sete últimas pragas.”
– Primeiros Escritos, p. 36, citado
em LES893, p. 126
“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra.
Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem
intercessor.” – O Grande Conflito, p.
620.
O tempo da graça terminará
de maneira repentina e inesperada – “Foi mostrado a João que antes do derramamento das pragas o templo celestial
ficará tão cheio da glória de Deus que ninguém poderá penetrar ali (Apoc.
15:8). Isto significa que Cristo, nosso Mediador, terminará o Seu ministério
antes que caiam as sete últimas pragas.
“Se Deus revelasse a data do fim do tempo da graça, milhões de pessoas
só O serviriam por ficarem com medo. Serviriam ao próprio eu e ao mundo até o
último momento, quando se veriam forçados a emendar-se para poupar a vida.” – LES893, p. 128.
“Quando findar o tempo da graça, isto dar-se-á repentina e inesperadamente
– numa ocasião em que menos se espera. Mas podemos ter hoje um registro limpo
no Céu e saber que Deus nos aceita; e, finalmente, se formos fiéis, seremos
levados para o reino celestial.” – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 989, citado em LES893, p. 128.
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