quinta-feira, 9 de julho de 2015

Apocalipse 19

Júbilo no Céu - A volta de Cristo



“...[Em Apoc. 19,] os livros de Daniel e Apocalipse, com seus numerosos aspectos proféticos, atingem o clímax. As esperanças do povo de Deus, que às vezes têm sido débeis, serão recompensadas. Por exemplo, a promessa de Daniel 2:44: ‘Nos dias destes reis, o Deus do Céu suscitará um reino que não será jamais destruído’, cumprir-se-á finalmente. O reino será dado ‘ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino será reino eterno’ (Dan. 7:27). Quando Cristo vier estabelecer esse reino, ‘todo olho O verá... E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele’ (Apoc. 1:7).
                “Apocalipse 19 fala de júbilo e de lamentação. Anjos e santos, e mesmo uma voz procedente do trono, regozijam-se ao terminar o juízo que precede o Segundo Advento e ao serem postas em execução do tribunal celeste. Será destruída toda apostasia e todos os apóstatas dos últimos dias. Deus será vindicado ao executar Suas decisões finais, com base nas escolhas que as pessoas fizeram no tocante à lealdade e adoração. Ele realizou tudo que era possível para salvar toda pessoa que já viveu neste mundo. Enviou Seu Filho – o Cordeiro de Deus – que então voltará como REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
                “Você é convidado para a ceia. As duas ceias de que fala Apocalipse 19 representam o destino final das duas classes de pessoas que vivem sobre a Terra. Todo ser humano tem nesta vida a escolha de cear com Cristo ou de ser rejeitado eternamente.” – LES893, p. 149.
                “Em realidade, no Apocalipse se fala de duas ceias: uma é a grande ceia de Deus, que se refere ao castigo dos ímpios, e a outra é a ceia do Cordeiro, que se refere à recompensa dos fiéis.” – SRA/EP, p. 134.
                “Apocalipse 19 apresenta dois destinos possíveis para os habitantes da terra. Se o destino dos perdidos parece ser severo, devemos lembrar-nos de que eles o escolheram. A oposição a Deus não poderá prosseguir indefinidamente. O dilúvio do tempo de Noé nos diz isto. Em Seu amor Deus salva; em Seu amor Ele destrói. Visto que ‘Deus é amor’, todos ainda são convidados para a ceia das bodas do Cordeiro.” – LES893, p. 158 e 159.

19:1 Depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma imensa multidão, que dizia: Aleluia! A salvação e a glória e o poder pertencem ao nosso Deus;

                Depois destas coisas – “O capítulo 19 começa com as palavras: ‘Depois destas coisas.’ Após a visão relatada nos dois capítulos anteriores, João ouviu cânticos de regozijo no Céu depois do julgamento da meretriz e dos que haviam participado nos seus enganos e aceito suas falsas doutrinas. A primeira parte do capítulo é o clímax do que o apóstolo acabara de ver. Ele também deve ter prorrompido em cânticos naquela solitária ilha de Patmos ao ouvir a gloriosa antífona de louvor celestial.” – LES893, p. 150.
                Aleluia! (versos 1, 3, 4 e 6) – “Aleluia provém do hebraico halelu-Yah – uma combinação de duas palavras. A primeira significa ‘louvar’, e a segunda é uma forma abreviada de ‘Yaweh’. Este é o único lugar em que essa palavra aparece no Novo Testamento. O Universo inteiro se une em aclamar o direito de Deus à soberania universal.’ – SDABC, vol. 7, pág. 871. ‘Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás.’ – O Grande Conflito, pág. 679.” – LES893, p. 150.

19:2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.

Verdadeiros e justo são os Seus juízos – “Por ocasião da Segunda Vinda, os verdadeiros e justos juízos de Deus serão vistos claramente por todo o Universo. E serão vistos mais claramente ainda depois do exame dos registros dos ímpios durante o Milênio e após o testemunho pessoal que Satanás dará da justiça de Deus, fora da Nova Jerusalém, no fim do Milênio. (Ver O Grande Conflito, pág. 677.) Por toda a eternidade serão cantadas antífonas de louvor a Deus. Todos estarão plenamente convictos de que Deus é tudo que Sua Palavra declara que Ele é.” – LES893, p. 151.
“Querendo ou não, fazemos parte do reino de Deus. Alguns estão em estado de rebelião, outros são cooperadores. Nosso envolvimento pessoal e coletivo nas tarefas do reino fica registrado nas crônicas do santuário celestial. Como o árbitro moral do Universo, Deus tem o direito de nos avaliar e julgar, baseado nos registros. É claro que Ele não necessita dos registros, mas os seres de Seu reino cósmico deles necessitam para poder louvar a Deus pelos Seus justos juízos (Apoc. 19:1-5).” - LES963, lição 4, p. 4A.
Fim do julgamento – “O figurado clamor dos mártires era o seguinte: ‘Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?’ Apoc. 6:10. O seu julgamento ocorreu então no Céu. Enquanto ainda se achavam na sepultura, ‘a cada um deles foi dada uma vestidura branca’ (verso 11). Só podem ser dadas vestiduras brancas a pessoas falecidas no sentido de serem declaradas justas em virtude de sua relação com Cristo por ocasião da morte. A concessão das vestiduras aos mártires muitos anos depois de sua morte representa o julgamento dos mortos que precede o Segundo Advento.
“A segunda parte da oração dos mártires só será atendida quando Deus vingar a morte deles. Ao julgar e punir ‘Babilônia’ (Apocalipse 17 e 18), o Senhor vingará a morte dos mártires. Por esta razão, o júbilo relatado em Apocalipse 19:2 menciona o completo cumprimento da oração dos mártires. ‘Pois julgou a grande meretriz... , e das mãos dela vingou o sangue dos Seus servos.’
“Apocalipse 19 foi escrito do ponto de vista da conclusão do juízo que precede o Segundo Advento. Olhando para trás, santos e anjos louvam ao Senhor pelas decisões do tribunal celestial e por executar essas decisões punindo a Babilônia espiritual.” – LES893, p. 152.

19:3 E outra vez disseram: Aleluia. E a fumaça dela sobe pelos séculos dos séculos.

                Fumaça...pelos séculos dos séculos - “A expressão de que ‘a sua fumaça sobre pelos séculos dos séculos’ (Apoc. 19:3) é extraída da profecia de Isaías sobre a destruição de Edom (Isa. 34:10). Indica o total extermínio dos ímpios. Isto é confirmado pelo fato de que os elementos que compõem a ‘cidade’ da Grande Babilônia são punidos e destruídos aqui na Terra, a mesma Terra que Deus irá recriar (II S. Ped. 3:12 e 13). Ver também Apoc. 20:14 e 15; Prov. 11:31; S. Judas 7; Apoc. 21:1 e 5.) –LES893, p. 151.

19:4 Então os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que está assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia!

19:5 E saiu do trono uma voz, dizendo: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes.

19:6 Também ouvi uma voz como a de grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões, que dizia: Aleluia! porque já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso.

               

19:7 Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou,

                Louvor – “Os versos 1 a 7 constituem um arranjo coral composto de duas antífonas e dois responsos: 1)Nos versos 1 a 3, uma grande voz no Céu introduz o tema do cântico, atribuindo honra e justiça a Deus por haver punido Babilônia. 2) No verso 4, os ‘seres viventes’ e os ‘anciãos’ respondem de modo afirmativo. 3) No verso 5 uma voz procedente do trono convida todos os súditos leais, por todo o Universo, a reconhecerem em conjunto a verdade do tema. 4) Nos versos 6 e 7, o Universo inteiro se une em aclamar o direito de Deus à soberania universal. Este hino de louvor está em acentuado contraste com o canto fúnebre no capítulo 18, versos 10-19.” – SDABC, vol. 7, p. 871, citado em LES893, p. 151.
                “Nem todos os eruditos concordam com isso. Alguns acham que a unidade que expressa agradecimentos pela destruição da Grande Babilônia está contida nos versos 1 a 5; outros restringem-na aos versos 1 a 4. Os versos 5 a 10 ou 6 a 10 se relacionam com “A Ceia das Bodas do Cordeiro”.
                “Louvor pela redenção. A ênfase não está nos remidos louvando a Deus por punir pessoas iníquas, como se o sofrimento dos ímpios lhes desse prazer. O Criador não tem prazer na morte dos ímpios (Ezeq. 33:11; 18:30-32), nem as hostes angélicas e os remidos. A passagem não chama nossa atenção para indivíduos, mas para todo o sistema do mal e da apostasia que ‘corrompia a Terra’. Além disso, a passagem relembra o apelo de milhões de mártires que foram cruelmente destruídos, embora não fossem culpados de nenhum crime. (Ver Apoc. 6:10.)
                “A idéia central desses ‘Aleluias’ é que por fim foi executada a justiça divina e os culpados receberam o que mereciam. Foram enaltecidos os princípios da justiça, e demonstrado o fato fundamental expresso em Isaías 3:10 e 11.” – LES893, p. 151.
                “Os primeiros oito versículos do cap. 19 de Apocalipse transcrevem um gozo sublime e uma alegria espetacular com aleluias e louvores ao Cordeiro, que venceu e recuperou todos os poderes usurpados pelo inimigo; acabou com as artimanhas e instrumentos de Satanás e, havendo reivindicado a Deus perante o Universo, vem ao encontro de Sua igreja, com quem haverá de unir-Se para sempre. Então nos levará à casa do Pai, onde terá lugar a grande ceia das bodas do Cordeiro. Sem dúvida será a maior e mais emocionante festa havida no Universo. Pensando neste dia Jesus declarou: ‘E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, no reino de Meu Pai’ (São Mateus 26:29).” – SRA/EP, p. 137.
                Bodas do Cordeiro: juízo – “As bodas do Cordeiro são o juízo que precede o Segundo Advento. Apocalipse 19:7 e 8 possibilita a determinação do tempo e da natureza das ‘Bodas do Cordeiro’.” – LES893, p. 152.
Bodas do Cordeiro - “Roy Allan Anderson, em seu livro ‘O Apocalipse Revelado’, nos diz que nos ajudará muito na compreensão desta figura profética o termos alguma noção de como eram as bodas ou casamentos orientais. Normalmente havia cinco momentos importantes: 1) O compromisso matrimonial, que tinha muito mais seriedade do que tem hoje no Ocidente; 2) o pagamento do dote matrimonial; 3) o período de preparação pessoal da noiva para as bodas, durante o qual o noivo preparava o lar; 4) a cerimônia das bodas, que não se realizava na igreja, como o fazemos hoje. Consistia em uma cerimônia simples, quando o noivo dava seu reconhecimento público do pedido de casamento, punha sua capa nos ombros da noiva, enquanto o cortejo se encaminhava para o lugar da festa; 5) a festa, normalmente na casa do pai do noivo.” – SRA/EP, p. 135.
“Em Cristo fomos escolhidos desde a eternidade. Durante os tempos do Velho Testamento as bodas foram anunciadas. Mas foi quando Jesus Se encarnou que se concretizou o compromisso da parte do Senhor.” – SRA/EP, p. 135.
                Bodas do Cordeiro no futuro – “A relação de Cristo com Seu povo é representada na Bíblia pela união matrimonial (ver Isa. 54:5; Jer. 3:14; II Cor. 11:2). Por que, então, o livro do Apocalipse apresenta o casamento do Cordeiro como estando no futuro (Cap. 19:7)? É evidente que um símbolo pode ser adaptado a circunstâncias diferentes, e deve ser interpretado em harmonia com o seu contexto especial.
                “Provavelmente a razão para esse novo casamento entre Cristo e Seu povo é a de que em Apocalipse 19 a ênfase está na condição restaurada e na nova relação na eternidade sem pecado prestes a começar.
                “O fato de que a Nova Jerusalém é retratada como a noiva ou esposa do Cordeiro (Apoc. 21:9 e 10) denota que o Seu ‘casamento’ realizar-se-á no Céu, na conclusão do juízo que precede o Advento, pois será então que Cristo receberá Seu reino e domínio eterno (Dan. 7:14), simbolizados pela Nova Jerusalém. Naturalmente, também receberá os santos de ’todos os povos, nações e línguas’, que nesse juízo foram considerados dignos de fazer parte do Seu reino eterno (Dan. 12:1; Mal. 3:16-18). Ver O Grande Conflito, págs. 426 e 427.” – LES893, p. 153.
                Noiva – “Declara-se que a noiva é a cidade santa, A Nova Jerusalém, porque essa cidade constitui o lar dos remidos. A idéia de uma ‘cidade’ ou ‘igreja’ só pode ser significativa se levarmos em consideração as pessoas de que ela se compõe. A ‘esposa’ do Cordeiro (Apoc. 19:7) são os ‘santos’ que recebem o ‘linho finíssimo’ (verso 8.)
                “Nas Escrituras, o símbolo da noiva ou esposa é usado em mais de um sentido. Comumente, esse símbolo representa a Igreja de Deus. Em Apocalipse 21, a cidade é apresentada como sendo a noiva para possibilitar a figura de um casamento em que os convidados são o povo de Deus. Noutra parte é declarado que os santos constituem a esposa do Cordeiro (Apoc. 19:7 e 8; comparar com Isa. 52:1).
                O casamento que precede o Segundo Advento – “A proclamação: ‘Aí vem o Esposo!’, feita no verão de 1844, levou milhares a esperar o imediato advento do Senhor. No tempo indicado o Esposo veio, não para a Terra, como o povo esperava, mas ao Ancião de dias, no Céu, às bodas, à recepção de Seu reino. ‘As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas e fechou-se a porta.’ Elas não deveriam estar presentes, em pessoa, nas bodas; pois que elas ocorrem no Céu, ao passo que elas estão na Terra. Os seguidores de Cristo devem esperar ‘o seu Senhor, quando Houver de voltar das bodas’. S. Lucas 12:36. Mas devem compreender o trabalho de Cristo e segui-Lo, pela fé, ao ir Ele perante Deus. É neste sentido que se diz irem elas às bodas.” – O Grande Conflito, p. 427.
                O duplo significado de “Casamento” – “A palavra grega usada em S. Mateus 25:10 (gamos) pode significar ‘cerimônia de casamento’ ou ‘festa de casamento’. Em 1844, as pessoas representadas pelas cinco virgens prudentes entraram com Cristo, pela fé, na cerimônia de casamento – o juízo que precede o Segundo Advento. A mesma parábola se aplica à Segunda Vinda de Jesus, quando os que estiverem preparados (as cinco virgens prudentes) serão levados ao lar do Noivo para a ceia das bodas do Cordeiro.” -

19:8 e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos.

                Linho fino: preparação da noiva – “A preparação levou certo período de tempo – o mesmo período das ‘bodas do Cordeiro’. O tempo do verbo grego pode referir-se ao processo de preparação como um todo, ou ao resultado final desse processo. A dádiva do ‘linho finíssimo’ ocorre como resultado do processo de preparação. Pureza de caráter no fim do processo de preparação é o significado da passagem. ‘Os atos de justiça dos santos’ constituem o resultado de sua aceitação da dádiva da justiça de Cristo. (ver I S. João 2:29; 3:7; Rom. 8:28 e 29.)” – LES893, p. 152.
                “...embora a justificação inclua o perdão, é mais que isso. Por exemplo, suponhamos que roubo um automóvel, devolvo-o, peço perdão e o dono me perdoa. Mas na mente dele e na minha fica a lembrança. Justificação é mais que perdão. Se eu aceito a Cristo e aceito o valor de Seus méritos em meu lugar, Deus me dá a justiça de Cristo e me considera como se eu acabasse de nascer. Sou considerado justo perante Deus pela aceitação dos méritos de Cristo. Por isso é que João viu que à esposa de Cristo ser-lhe-á concedido ‘vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro’.” – SRA/EP, p. 137.
Linho fino e puro: obras justas dos santos – “Os atos de justiça dos santos... são considerados por nosso autor como a manifestação da vida interior e como praticamente idênticos ao caráter – o caráter que a pessoa leva consigo ao deixar esta vida.” – R. H. Charles, The Revelation of St. John, p. 128, citado em LES893, p. 152.
                “O linho puro representa as boas ações do dedicado povo de Deus. Isto significa que é o caráter que constitui a vestimenta que adorna a Noiva de Cristo.” – William Barclay, The Revelation of John (Filadélfia:Westminster Press, 1960), vol. 2, p. 224, citado em LES893, p. 152 e 153.
                “Em todo o Apocalipse os redimidos são descritos como vestidos de branco. Os vinte e quatro anciãos estão ‘vestidos de branco’ (4:4). Os que fazem parte da multidão que se achava ante o trono de Deus estavam ‘vestidos de vestiduras brancas’ (7:9). E nas bodas do Cordeiro, à igreja ‘lhe foi dado o vestir-se de finíssimo linho, resplandecente e branco’ (19:8, Versão Figueiredo).” – SRA/EP, p. 135.
                “Conquanto a veste nupcial seja uma dádiva divina, isto não é algo arbitrário e formal, mas dinâmico. Os santos que são convidados para a festa do Cordeiro são os que manifestaram firme persistência, guardaram os mandamentos de Deus e perseveraram em sua fé em Jesus (Apoc. 14:12).” – G. E. Ladd, A Commentary of the Revelation of John (Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans, 1972), p. 249, citado em LES893, p. 153.
                “O povo de Deus constitui a glória da Nova Jerusalém. O simbolismo em Apoc. 19:7 e 8 parece ter sido extraído de Isaías 52:1, onde Deus exorta os cativos judeus em Babilônia a deixarem a terra do exílio e retornarem à Palestina. Neste caso, a figura das ‘roupagens formosas’ designa as pessoas justas que se tornaram humildes e penitentes pela disciplina do cativeiro e que se haviam unido a Deus por meio de arrependimento e confissão de seus pecados.”
                “Semelhantemente, os justos de todas as épocas que confiam em Deus constituem a glória e o regozijo da Nova Jerusalém. ‘o belo traje desta cidade, por assim dizer, consiste nas hostes dos remidos e seres imortais que andam em suas áureas ruas.’ – Uriah Smith, As Profecias do Apocalipse, p. 347, citado em LES893, p. 154.

19:9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.

                Bem-aventurados os chamados – “Primeiro Cristo provê a veste nupcial para todos; e então ela precisa ser usada por toda pessoa convidada. (Ver Isa. 61:10; Zac. 3:3 e 4; Apoc. 3:5 e 18.)
                “’Pelas bodas é representada a união da humanidade com a divindade; a veste nupcial simboliza o caráter que precisa possuir todo aquele que há de ser considerado hóspede digno para as bodas.’ – Parábolas de Jesus, p. 307 (Ver também p. 310.)
                “Essa parábola não somente realça o fato de que é necessário possuir verdadeiro caráter cristão, mas salienta também que haverá um exame ou investigação de cada convidado, antes da festa de casamento. A aceitação ou a rejeição será efetuada com base na qualidade do caráter possuído por toda pessoa. Então virá o ‘regozijo daquele dia em que [Jesus] levará Sua esposa para o lar do Pai, e os remidos juntamente com o Redentor se assentarão para a ceia das bodas do Cordeiro’ (O Desejado de Todas as Nações, ed. Popular, pág. 135). ...
“Sendo que haverá uma ressurreição dos justos (S. João 5:29) por ocasião da volta de Jesus, e os justos vivos serão ‘arrebatados juntamente com eles, ...para o encontro do Senhor’ (I Tess. 4:16 e 17), os convidados para a ceia das bodas do Cordeiro virão de todas as épocas, desde o tempo de Adão e Eva.” – LES893, p. 155.
               
19:10 Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.

                Sou conservo teu – “A palavra conservo denota que os seres humanos têm o privilégio de ser cooperadores e companheiros, na terra, de santos anjos. (ver Zac. 3:7; comparar com Heb. 1:14.)
“O Espírito de Profecia – O anjo declarou: ‘Sou conservo teu e dos teus irmãos que têm o testemunho de Jesus.’ Apoc. 19:10. A passagem paralela, Apocalipse 22:9, relata estas palavras do anjo: ‘Eu sou conservo ... dos teus irmãos, os profetas.’ João era profeta. Através da História, seus irmãos, ‘os profetas’, foram os que receberam revelações especiais de Deus para transmiti-las ao mundo. Cristo falou por meio dos instrumentos escolhidos por Ele, tanto nos tempos do Antigo como do Novo Testamento. Eles deram à humanidade o ‘testemunho’ de Cristo, o qual o Céu lhes comunicou de várias maneiras diretas. (ver I S. Ped. 1:10 e 11; II S. Ped. 1:21.) A expressão Espírito de Profecia se refere à especial revelação divina, seja qual for a ocasião em que se tenha manifestado na história terrestre. (ver I Cor. 12:10.) O Senhor achou conveniente dar este dom ao ‘remanescente’, como meio adicional de convidar as pessoas deste tempo para a ceia que lhes está reservada no Céu.
“João devia adorar a Deus, e não ao anjo, porque este último ao dar testemunho de Jesus, era apenas um porta-voz de deus, e não o próprio Deus. ” – LES893, p. 155.

19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga a peleja com justiça.

                Céu aberto – “Na seqüência profética que começa em Apoc. 4:1, João viu uma ‘porta aberta’ no próprio Céu. Agora, em Apoc. 19:11, ele vê ‘o Céu aberto’. Começa a seqüência final dos acontecimentos, à medida que Deus vai agindo para libertar Sua Igreja militante. Cristo e os exércitos do Céu se dispõem para a batalha. A partir daí, podem ser delineados sete eventos na visão: 1) A Volta de Cristo; 2) a derrota da besta e seus partidários; 3) a prisão de Satanás; 4) o milênio; 5) a fase executiva do julgamento final; 6) a destruição de Satanás e dos pecadores impenitentes; 7) a Nova Terra e a Nova Jerusalém.” – LES893, p. 156.
                O Guerreiro e o Armagedom - “João vê o Céu aberto. Jesus vem, e ocorre a batalha do Armagedom. Este é o ‘grande dia do Deus Todo-poderoso’ (Apoc. 16:14; comparar com o verso 19; 14:17-20).
                “’A providência Divina tem uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo de Apocalipse dezoito, os elementos religiosos, bons e maus, despertarão do sono, e os exércitos do Deus vivo entrarão em campo.’ – Ellen G. White, Manuscrito 175, 1890.
                “’Em breve travar-se-á a batalha do Armagedom. Aquele em cujo manto está inscrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, em breve irá à frente dos exércitos do Céu montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro... . [Citação de Apocalipse 19:11-21.]’ – Ellen G. White, Manuscrito 172, 1899.” – LES893, P. 156 E 157.

19:12 Os seus olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.

19:13 Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus.

                Manto salpicado de sangue - “Cristo nos liberta em duas etapas. Na cruz do Calvário pagou completamente o preço de nosso resgate, com a qual nos liberta da culpa de nosso pecados, e quando se derramar a última tormenta do conflito dos séculos, virá buscar-nos para nos libertar completa e definitivamente, pois destruirá Satanás e seu sistema de rebelião.” – SRA/EP, p. 110.

19:14 Seguiam-no os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.

19:15 Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.

                Cristo, Sacerdote e Cristo, Rei-Guerreiro – “Compare o simbolismo de Cristo como Sacerdote (Apoc. 1:12-20) e o simbolismo de Cristo como Rei-Guerreiro (Apoc. 19:11-16). Quais são as semelhanças e as diferenças?
“Cristo enfrenta Seus inimigos. Em geral, admite-se que as figuras de Apoc. 19:11-16 são extraídas de Isaías 63:1-6, que apresenta o Messias como ‘poderoso para salvar’ Seu povo e vitorioso sobre os Seus inimigos.
“As duas representações de Cristo no Apocalipse têm algumas semelhanças e várias diferenças. Em vez das suntuosas vestes sacerdotais, o Rei-Guerreiro usa ‘um manto tinto de sangue’; está montado num cavalo branco, à frente de um conjunto de cavalarianos. Em Apoc. 1 a 3, Cristo, como Sacerdote, defronta Suas igrejas; ao passo que em Apoc. 19, como Guerreiro, Ele enfrenta Seus inimigos.
“Em ambos os lugares, o caráter de Cristo é retratado como ‘fiel e verdadeiro’ (Apoc. 1:5; 3:14; 19:11). Seus olhos são ‘como chama de fogo’ (Apoc. 1:14; 19:12) e ‘da boca saía-Lhe uma espada afiada (Apoc. 1:16; 19:15), o que provavelmente constitui uma referência à autorizada palavra proferida por Ele, que pode significar vida ou morte. (Comparar com Isa. 11:4; II Tess. 2:8.) “ – LES893, p. 156.
Cristo fere as nações com a espada de Sua boca – “Em Sua Vinda, Cristo fere as nações com a espada que tem na boca. Esta figura é explicada noutras partes da Bíblia: ‘Com o sopro dos Seus lábios matará o perverso.’ Isa. 11:4. ‘Então será de fato revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de Sua boca.” II Tess. 2:8.” – LES893, p. 158.
Ele as regerá com vara de ferro – “Nesse contexto, a figura de um pastor regendo com ‘vara de ferro’ significa que ele destrói tudo o que ataca o Seu rebanho. (Comparar com Apoc. 2:27; 12:5; Sal. 2:8 e 9.)
                “’O antigo cajado do pastor tinha dupla função. A parte arqueada servia para ajudar e guiar as ovelhas, ao passo que a pesada ponteira de ferro na extremidade também fazia dele uma arma de ataque. Esta era usada para proteção do rebanho, a fim de repelir e matar animais selvagens que quisessem dispersa-lo e destruí-lo. Chegou o tempo de o Bom Pastor usar a ‘vara de ferro’ contra as nações, para o livramento de Seu assediado rebanho na Terra. O ato de reger ou ferir as nações com vara de ferro resulta no seu extermínio, e não no seu governo durante o milênio, segundo afirmam alguns.’ – SDABC, vol. 7, págs. 874 e 875.” – LES893, p. 158.
Ver Apêndice: “Pós-milenismo/arrebatamento secreto”.

19:16 No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Rei dos reis e Senhor dos senhores – “Nosso Rei vindouro merece todo nome e homenagem nessa passagem. Homens pecaminosos e até dirigentes de igreja blasfemaram dEle. Apocalipse 1:7 diz que alguns deles ressuscitarão para ver Sua vinda. (Comparar com Dan. 12:2.)” – LES893, p. 157.
“Em suma, o livro do Apocalipse transmite a mensagem de esperança e certeza de que Cristo virá como Messias real para livrar Seu povo na última guerra do mundo [armagedom] contra Deus.” – Hans. K. La Rondelle, Chariots of Salvation (Hagerstown, MD.: Review & Herald, 1987), p. 68, citado em LES893, p. 150.
Ver ainda comentário sobre Apoc. 5:5 e Apêndice: “Quatro principais apresentações simbólicas de Cristo no Apocalipse.”

19:17 E vi um anjo em pé no sol; e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, ajuntai-vos para a grande ceia de Deus,

                A ceia das aves – “A grande ceia das aves (Apoc. 19:17, 18 e 21) também simboliza a destruição dos inimigos do Céu quando Cristo voltar. (Comparar com Sal. 79:2; I Sam. 17:44 e 46; Ezeq. 39:17-20.)” – LES893, p. 158
                “Esta ‘ceia das aves’ afeta o mesmo grupo descrito em Apocalipse 6:15-17, o qual não pode resistir à presença do Senhor por não haver aceito a salvação em Cristo e conseqüentemente não haver-se preparado para recebe-Lo. No final do milênio, serão destruídos definitivamente pela segunda morte (20:9, 14).” – SRA/EP, p. 135.

19:18 para comerdes carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e dos que neles montavam, sim, carnes de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes.

19:19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo, e ao seu exército.

19:20 E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.

                Lago de fogo – “Recapitule tais passagens como II Tessalonicenses 1:7-10; 2:8; II S. Ped. 3:10, bem como Apocalipse 19:20. Tiago White expressou a opinião de que haverá ‘dois lagos de fogo’ (Review and Herald, 21 de janeiro de 1862): um por ocasião da Segunda Vinda, e o outro no fim do Milênio. Na Segunda Vinda serão consumidas as forças terrestres do mal. No fim do Milênio, Satanás e seus anjos também serão incluídos (Apoc. 20:20).” – LES893, p. 157
                “A confederação político-religiosa que é simbolizada pela besta, o falso profeta e os reis da terra ‘com seus exércitos’ será lançada no lago de fogo (Apoc. 19:19 e 20). Essa linguagem simbólica torna evidente que o Segundo Advento trará livramento aos remidos, seguido de regozijo na grande ceia das bodas do Cordeiro, mas causará a destruição mundial de todos os inimigos de Deus e Seu povo. Apoc. 19:20 e 20:9 e 14 demonstram que haverá duas ocorrências chamadas ‘lagos de fogo’: uma no começo e outra no fim do milênio.” – LES893, p. 158.
                “Por ocasião da vinda de Cristo  os ímpios serão eliminados da face de toda a Terra: consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo resplendor de Sua glória. Cristo leva o Seu povo para a cidade de Deus, e a Terra é esvaziada de seus moradores.” – O Grande Conflito, p. 663.

19:21 E os demais foram mortos pela espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo; e todas as aves se fartaram das carnes deles.

                Os demais foram mortos – “Os incrédulos serão destruídos por ocasião da volta de Jesus. A ênfase dessa cena de guerra (Apoc. 19:11-21) é a destruição total dos inimigos de Deus. 1) a espada que sai da boca de Cristo destrói as nações (Apoc. 19:15 e 21; comparar com Isa. 11:4; II Tess. 2:8); 2) Ele as despedaça com ‘vara de ferro’ (Apoc. 19:15; comparar com Sal. 2:9; Apoc. 2:27) 3) Os poderes organizados que se levantam contra Cristo (‘a besta’ e ‘o falso profeta’) são lançados no lago de fogo (Apoc. 19:19 e 20); 4) as aves do firmamento são convidadas a banquetear-se com ‘as carnes’ de todos os que foram mortos, ‘quer livres, quer escravos, assim pequenos como grandes’ (Apoc. 19:17, 18 e 21).” – LES893, p. 165.
                Volta de Jesus: destino dos homens e anjos caídos – “Quando Jesus vier, com Suas hostes de anjos, permanecerá no céu, acima da Terra. Os salvos irão ‘para o encontro com o Senhor nos ares’ (I Tess. 4:17). Jesus não irá andar pela Terra como fez em Sua primeira vinda. Por esse motivo a personificação de Cristo executada por Satanás, antes do advento, não irá enganar o povo de Deus. (Ver Mat. 24:23 e 24; II Tess. 2:8-12.)
                “Os que nem creram em Cristo nem ensinaram Sua verdade conforme está na Bíblia serão destruídos pela glória de Sua presença. Os que O crucificaram, e foram ressuscitados pouco antes de Sua volta, serão destruídos como as hostes de perdidos que receberam a marca da besta. Os anteriormente mortos em pecado permanecerão nas sepulturas por mais mil anos.
                “Quando as trombetas soarem, os que, em todos os tempos, morreram fiéis a Jesus Cristo saem dos sepulcros e vão encontrar o Senhor nos ares. Então os santos vivos se juntarão a eles. E não voltarão para a Terra; serão levados para o Céu para estar com Cristo e os anjos por mil anos. (Ver João 14:1-3; Apoc. 7:13-17; 20:4-6.)

                “Satanás e seus demônios ficarão retidos na desolação da Terra (Apoc. 20:1). A Terra terá sido completamente devastada. Todos os salvos estarão no Céu e os perdidos ainda nas sepulturas.” – LES963, lição 13, p. 4.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Apocalipse 18

A queda de Babilônia


18:1 Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória.

                Depois destas coisas – “Situar Apocalipse 18 no tempo certo é muito importante. João diz no verso 1: ‘Depois destas coisas vi...’ Após a descrição do que tinha visto antes, o profeta continua a dar informações do Senhor. Apocalipse 18:1-4 deverá concentrar-se no período que precede de perto o fim do tempo da graça, pois as pessoas são convidadas a atender ao apelo de Deus.” – LES893, p. 144.
                Outro anjo – “O verso 1 fala de ‘outro anjo’. Esse anjo une a voz à dos três anjos de Apocalipse 14:6-12. A relação entre essa passagem e Apocalipse 14:8 é bem evidente.” – Idem.            
                Terra iluminada – “A promessa contida em Apoc. 18:1 de que o Espírito de Deus será derramado de maneira especial, é muito importante. A mensagem desse anjo vem com ‘grande poder’ e ilumina o mundo com sua glória. Esse anjo simboliza o último apelo de Deus á humanidade na forma da intensa proclamação mundial das mensagens dos três anjos de Apoc. 14:6-12. A grande luz que circunda a terra e a forte e penetrante voz do anjo representam o derramamento do Espírito Santo na chuva serôdia, para habilitar a Igreja a completar sua missão na Terra.” – LES893, p. 138.
                “O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo, deve iluminar a Terra toda com a sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder... . Esta obra será semelhante à do dia de Pentecostes. Assim como a ‘chuva temporã’ foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a ‘chuva serôdia será dada em seu final para o amadurecimento da seara.” – O Grande Conflito, p. 616.
                “A obra deste anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor.” – Primeiros Escritos, p. 277.

18:2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável.

                A queda gradual de Babilônia – “... duas espécies de queda de Babilônia: 1) Sua ruína ou destruição, segundo consta em Apocalipse 18; e 2) a queda espiritual de Babilônia – da verdade para o erro – proclamada pelo segundo anjo de Apocalipse 14 e pelo anjo do capítulo 18, versos 1-3. A comparação das mensagens de Apoc. 14:8 e 18:1-3 indica que a queda de Babilônia é gradual. Quando é rejeitada a luz, ela acaba se transformando em trevas (S. João 12:35 e 36). (Ver O Grande Conflito, pág. 609 e 610.) “ – LES893, p. 146.
                A Queda de Babilônia – Divisão Radical do Cristianismo - “O cristianismo é um corpo dividido de fiéis. Isso tem preocupado atualmente os líderes cristãos, que tentam de todas as formas remediar a situação. Um dos objetivos do movimento ecumênico é contribuir para melhorar a situação da igreja cristã. A busca de soluções para os sérios problemas sociais também tem contribuído para diminuir as fraturas dentro do cristianismo. Os crentes estão tentando se unir para conseguir as reformas sociais.
                “Mas a igreja cristã permanece hoje mais dividida do que nunca. Diferentes grupos ou seitas brotam a cada dia, como resultado de descontentamentos ou desentendimentos entre os membros das igrejas. É dentro deste contexto de fragmentação religiosa que temos de anunciar a queda de Babilônia. A coisa soa como uma predição de futura fragmentação, mas não é o caso.
                “A queda de Babilônia significa que a comunidade cristã está em vias de ser reagrupada. Tudo vai ser reduzido a dois segmentos opostos, ambos clamando que têm a Cristo como seu Salvador. Ambos crerão que Cristo é o único meio de salvação. Mas estarão radicalmente separados entre si por diferentes compreensões da justificação pela fé e por conceitos sobre a soberania de Cristo na vida da igreja e do crente individualmente.
                “A queda de Babilônia causa tanto furor porque todo o mundo será polarizado, forçado a escolher entre a falsa mensagem sobre o que significa ser cristão e o verdadeiro cristianismo. Ninguém que esteja vivo nessa época poderá ficar sem tomar uma decisão contra ou a favor do verdadeiro Deus.” – LES963, lição 7, p. 3A.
                A Queda de Babilônia – Conflito Entre a Verdade e o Erro - “A queda de Babilônia significa que o conflito entre a luz e as trevas será travado dentro da igreja. Isso é uma coisa espantosa. É mais fácil crer que no grande conflito a igreja é constantemente atacada por elementos externos e que sempre permanecerá fiel a Deus, mas nem sempre é isso que ocorre.
                “A história da igreja ... mostra que as forças do mal conseguem introduzir na comunidade cristã importantes erros doutrinários que chegam a ocultar a obra de Cristo por nós. A professa igreja cristã atual prega uma mistura de verdade bíblica com falsidade pagã.
                “A reforma protestante foi uma tentativa de restaurar o puro evangelho para a igreja, mas não chegou a completar seu objetivo. Pouco a pouco a comunidade protestante foi se apartando da autoridade da Bíblia e se expondo mais e mais às distorções da verdade.
                “Como a queda de Babilônia está diretamente ligada com a rejeição e distorção da verdade bíblica, temos de concluir que essa queda é progressiva. Somos avisados de que: ‘A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça’; e ‘os que não receberam o amor da verdade para se salvarem’ serão deixados à mercê da operação do erro, para que creiam a mentira’. II Tess. 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando esta condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de Apocalipse, capítulo 14, verso 8, está ainda no futuro. – Ellen G. White, O Grande Conflito, págs. 389 e 390.
“As implicações dessa declaração são importantes, por vários motivos. O mundo protestante não ruiu ainda totalmente; Deus ainda o está utilizando, dentro do possível. O povo de Deus ainda faz parte da comunidade cristã em geral, e isso deveria motivar nossos desafios missionários. A natureza progressiva da queda significa que a igreja cristã está em processo de apostasia, e essa apostasia será completa antes da volta de Cristo.” – LES963, lição 7, p. 4A.
A Queda de Babilônia – União da Igreja com o Estado – “Babilônia não deve ser apenas definida como um movimento religioso baseado numa mistura mundial, mas também é um misto de forças religiosas e políticas. Portanto, a queda de Babilônia significa que a igreja irá procurar e irá conseguir o apoio do governo para impor suas convicções e idéias. A Bíblia diz que os reis e poderosos da terra são oferecer seu poder e autoridade a Babilônia (Apoc. 17:13).
“A rejeição da soberania de Cristo faz com que o crente se sinta sem poder e carente de outra fonte de poder. Essa foi a experiência dos israelitas, antes da queda de Jerusalém, em 586 a.C. Em vez de confiar no Senhor, os israelitas buscaram o apoio dos egípcios para vencer os inimigos. Só que o poder humano não consegue oferecer aquilo que apenas o poder divino pode garantir, assim os israelitas caíram quando tentavam se preservar.
‘A queda de Babilônia não tem a ver apenas com a rejeição e distorção da verdade, mas também com a rejeição da fé e compromisso com o Senhor e Salvador. Na realidade, Babilônia cai quando confia no poder humano, nas leis e nos acordos para conseguir a segurança e a salvação da raça humana.
“A alternativa oferecida à igreja cristã é o retorno ao Senhor e à Bíblia como única regra de fé e prática. Em Cristo e em Sua Palavra, pela coerente submissão a Ele, podemos encontrar a segurança que Babilônia não consegue oferecer.” – LES963, lição 7, p. 5A.

18:3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.

18:4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.

                Sai dela, povo meu – “Esta solene declaração divina demonstra que há pessoas bem-intencionadas dentro de Babilônia, os quais demonstrarão sua sinceridade obedecendo à ordem de Deus de sair dela.” – SRA/EP, p. 120.
                “A razão pela qual há sinceros dentro das igrejas equivocadas é porque ignoram o que temos descoberto ao estudar a revelação de Deus que está no Apocalipse. Mas permanecer nestas igrejas depois de conhecer a vontade do Senhor seria um ato de desobediência e rebelião que identificaria essas pessoas com os pecados de Babilônia pelo qual Deus Se vê obrigado a castiga-los com as pragas ou flagelos destinados a Babilônia. Por isso o Salvador diz: Sai dela, povo Meu. ...
“’Não sejais participantes de seus pecados’, é como se Deus nos estivesse dizendo: ‘Não sejais cúmplices, porque o cúmplice é culpado’, e até os juízes terrestres sabem que para ser justos, o culpado deve ser condenado.” – SRA/EP, p. 122.
“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14, versos 6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que ‘não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade’ (II Tessalonicenses 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para recebê-la, e os filhos do Senhor que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: ‘Sai dela, povo meu.’ Apocalipse 18:4” – O Grande Conflito, p. 390.
                “Compare isto com o apelo de Deus para que Israel saísse de Babilônia literal. (Isa. 48:20; Jer. 51:45.)” – LES893, p. 145.
                “Como o povo de Deus antigamente saiu de Babilônia literal para que eles pudessem retornar a Jerusalém, assim o Seu povo hoje é chamado para fora de Babilônia mística, para que sejam considerados dignos de entrar na Nova Jerusalém.” – SDABC, vol. 7, p. 861, citado em LES893, p. 145.
                “É impossível permanecer imparcial no grande conflito entre Cristo e Satanás. Por isso Deus revela amorosamente o que o homem não poderia ver na luta entre o bem e o mal e misericordiosamente (porque deseja nossa salvação) exige uma decisão.” – SRA/EP, p. 132.
                Alto Clamor – “As mensagens dos três anjos (Apoc. 14:6-13) atingirão o clímax no ‘alto clamor’, o chamado final a toda humanidade para vir a Cristo (Apoc. 18:1-4). Esse é o último convite para sair de babilônia antes da queda das pragas (Apoc. 18:4 e 8; comparar com 16:1-21). Da mesma forma que a contrafação de Satanás, através dos ‘três espíritos maus’ (Apoc. 16:12-16), também as mensagens dos três anjos, chegam ao seu ponto máximo no alto clamor, atingindo o mundo todo (Apoc. 14:6).” – LES963, lição 10. p. 6.
“...Deus ainda tem um povo em Babilônia; e, antes de sobrevirem Seus juízos, esses fiéis devem ser chamados a sair, para que não sejam participantes dos seus pecados e não incorram nas suas pragas.” – O Grande Conflito, p. 610.
                “Ao chegar o tempo para que... [a mensagem do terceiro anjo] seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos... . Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ão.” – Idem, p. 612.
                “Deus usará maneiras e meio pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos.” – Testemunhos Para Ministros, p. 300, citado em LES893, p. 145.
                Decadência de Babilôniapecados acumulados – “Da verdade para o secularismo e para o espiritismo. Desde o desapontamento em 1844, a teoria da evolução e a influência da crítica destrutiva da Bíblia têm causado muita descrença na cristandade. No pensamento de grande número de pessoas não há lugar para milagres ou para a intervenção sobrenatural de Deus.
                “Muitos cristãos deixaram de lado a oração a um deus pessoal. A divindade de Cristo, Seu nascimento virginal, ações miraculosas, ressurreição literal e corpórea têm também sido rejeitados.
                “O quadro tornou-se mais confuso com a vasta difusão do espiritismo e o volver de muitos cristãos para religiões orientais e numerosas seitas. O Movimento da Nova Era, com suas raízes no ocultismo e no misticismo oriental, impregna todos os níveis da sociedade, influenciando as pessoas nos negócios de saúde, na educação e nos entretenimentos. Não é de admirar que Deus nos advirta da queda de Babilônia e apele para que Seu povo se retire dela (Apoc. 18:4 e 5).” – LES893, p. 92.

18:5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.

18:6 Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro.

                “A última mensagem do Céu para a humanidade. Apoc. 18:6-24 parece explicar melhor como a sétima praga desfaz a confederação de forças religiosas, políticas e econômicas que conspiram contra a causa e o povo de Deus, no fim do tempo.” – LES893, p. 138.

18:7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.

18:8 Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga.

                Efeito das pragas sobre Babilônia – “Apocalipse 18 continua explicando mais detalhadamente os efeitos das pragas sobre Babilônia mística (versos 4-8). Esse capítulo como que é uma lamentação pela ruína da grande cidade de Babilônia, durante a sétima praga (Apoc. 16:19). Os lamentos mostram a aliança corrupta de forças políticas e econômicas com a religião apóstata. O simbolismo é extraído de Isaías 13, 14 e 47; Jeremias 25, 50 e 51; Ezequiel 26-28.
                “A lamentação sobre a destruição de Babilônia se divide em três partes: 1) o lamento dos reis da terra – os poderes políticos (versos 9 e 10; 2) o lamento dos mercadores que negociaram com ela – as forças econômicas envolvidas (versos 11-17); 3) o lamento dos capitães de navios que também mantiveram relações comerciais com ela (versos 18 e 19).
                “O desfecho simbólico se dá quando João vê um anjo forte lançar para dentro do mar uma grande pedra de moinho dizendo: ‘Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada.’ Verso 21” – LES893, p. 145 e 146.

18:9 E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;

18:10 e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento.

18:11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias:

18:12 mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda e de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore;

18:13 e canela, especiarias, perfume, mirra e incenso; e vinho, azeite, flor de farinha e trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e escravos, e até almas de homens.

18:14 Também os frutos que a tua alma cobiçava foram-se de ti; e todas as coisas delicadas e suntuosas se foram de ti, e nunca mais se acharão.

18:15 Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando,

18:16 dizendo: Ai! ai da grande cidade, da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas! porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas.

18:17 E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os que trabalham no mar se puseram de longe;

18:18 e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?

18:19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada.

18:20 Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa contra ela.

                Exulta – “Porque santos apóstolos e profetas são convidados a exultar sobre a queda definitiva e completa de Babilônia? Apoc. 18:20-24; comparar com Jer. 51:48 e 49.” – LES893, p. 145.
                “Então o céu e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre Babilônia; pois do norte lhe virão os destruidores, diz o Senhor. Babilônia há de cair pelos mortos de Israel, assim como por Babilônia têm caído os mortos de toda a terra.” – Jer. 51:48 e 49.

18:21 Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada.

18:22 E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e em ti não mais se ouvirá ruído de mó;

18:23 e luz de candeia não mais brilhará em ti, e voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.

18:24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.

Apocalipse 17

A grande meretriz e a besta

“A apostasia atinge seu clímax no período de tempo estudado [em Apoc. 17 e 18] ... . Satanás conduz todas as forças do mal, tanto políticas como religiosas, contra Deus e Seu povo. O apelo final de Deus (Apoc. 18:4), que ocorre antes que termine o tempo da graça, reúne Seu povo num corpo unido. Quando se completar a queda de Babilônia, Cristo se preparará para vir à Terra. ...
                “...[no estudo de Apoc. 17 e 18] consideraremos mais detalhadamente as condições políticas e religiosas que existirão no tempo em que Satanás atuará por meio dos esforços conjuntos de soberanos e religiões, na tentativa de exterminar o povo de Deus. O mundo inteiro será instigado contra eles.
                “Apocalipse 17 divide-se em duas partes. Primeira: a visão simbólica de João, nos versos 3 a 6. Segunda: a explicação da visão, nos versos 8 a 18. A visão trata principalmente do julgamento da mulher impura que é vista sentada numa besta. A explicação consiste de dez versículos sobre a besta e de apenas um versículo sobre a mulher.
                “Conquanto a interpretação pormenorizada do capítulo tenha as suas dificuldades, o quadro total é claro. A visão é muito importante para nossa compreensão da confederação do mal que existirá no fim do tempo. O livramento final do povo de Deus resultará de sua fidelidade, a despeito das forças que se levantarão contra eles.
“Apocalipse 17 e 18 provêem informações adicionais sobre as sete últimas pragas do capítulo 16. Três dessas pragas são dirigidas especificamente contra Babilônia mística. A quinta praga incide sobre ‘o trono da besta’ (apoc. 16:12; comparar com 17:15). A sétima praga divide ‘a grande cidade’de Babilônia em três partes (Apoc. 16:19; comparar com 17:18), enquanto pedras de granizo pulverizam as cidades das nações.”- LES893, p. 136 e 137.

17:1 Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;

                Um dos sete anjos – “A identificação deste anjo com um dos anjos portadores das pragas denota que a informação que seria transmitida a João estava relacionada com as sete últimas pragas. Esta relação é confirmada pelo fato de que o anunciado assunto desse capítulo – ‘o julgamento da grande meretriz’- ocorre sob a sétima praga.” – SDABC, vol. 7, p. 849, citado em LES893, p. 137.
Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta - “A declaração de Apoc. 17:1 esclarece o secamento do Rio Eufrates que deverá ocorrer durante a sexta praga (Apoc. 16:12) ...
“O juízo contra a meretriz é mencionado em Apocalipse 17:1 e 16. O juízo contra a besta é o assunto dos versos 10, 12 e 14. O principal assunto do capítulo é, portanto, o juízo de Deus contra a apostasia. É proferida a sentença contra todo procedimento que se opõe à vontade de Deus.” – LES893, p. 137.
Prostituta – “A mulher de Apocalipse 17 representa crenças deturpadas, oposição organizada e aberta às verdades e ao povo de Deus. Apocalipse 12:1 retrata a verdadeira Igreja Cristã como mulher virtuosa. Apocalipse 17 representa a depravação e deslealdade de ‘Babilônia’, no fim do tempo, pela figura de uma prostituta.”- LES893, p. 137.
“’Babilônia’, a confederação final da apostasia religiosa é retratada como mulher impura. Representa os professos seguidores de Deus que adotaram o erro e estabeleceram ilícita conexão com os poderes políticos da terra (Apoc. 17:1 e 2). – LES893, p. 153.
“Assentada sobre muitas águas”: ampla má influência – “No capítulo 17, é declarado que a mulher: ‘se acha sentada sobre muitas águas’. O verso 15 explica que as águas representam as massas humanas nas nações da Terra. O verso 2 indica que os reis colocam sua autoridade e recursos à disposição dessa mulher que o verso 3 afirma estar sentada numa ‘besta escarlate’ – Satanás e seus representantes terrestres. O quadro de seu poder mundial e da fonte do qual ele provém nos deixa perplexos, como aconteceu com o apóstolo João (verso 6).” – LES893, p. 138.

17:2 com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição.

                Os que habitam sobre a terra se embriagaram – “Compare Apocalipse 14:8 com 18:3. ‘Babilônia tem estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Esse vinho do erro é composto de doutrinas falsas.’ – Testemunhos Para Ministros, pág. 61. A faculdade humana de raciocínio e discernimento nas coisas espirituais é entorpecida. As pessoas adotam os erros dessa meretriz, não sendo mais capazes de fazer distinção entre o que é certo e o que é errado.” – LES893, p. 138.
                “A igreja caída serve à nações o vinho do cálice de suas abominações adúlteras. Com elas tem embriagado os crentes, os quais não percebem os erros mencionados.” – SRA/EP, p. 121.

17:3 Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.

                Deserto – “Durante o período dos 1.260 anos (538 A.D. a 1798 A.D.) a Igreja verdadeira esteve no ‘deserto’ (Apoc. 12:6 e 14). Por meio das forças da apostasia, o diabo procurou destruir o povo de Deus.
“Toda a Terra tornar-se-á literalmente um deserto, como resultado das sete últimas pragas. O ‘deserto’ de Apocalipse 17:3 representa tempos e condições muito difíceis para o povo de Deus.” – LES893, p. 138 e 139.
Besta escarlate – “A principal diferença entre a besta do capítulo 13 e a do capítulo 17 é que na primeira, a qual é identificada com o papado, não é feita nenhuma distinção entre os aspectos religiosos e políticos do poder papal, ao passo que na última os dois são distintos – a besta representa os poderes políticos, e a mulher, o poder religioso.” – SDABC, vol. 7, p. 851, citado em LES893, p. 139.
“A cor da besta é um símbolo do pecado.” – LES893, p. 139.
Sete cabeças – “’As sete cabeças são as sete colinas de Roma’ (Comentário da Bíblia de Jerusalém, Apocalipse 17:3). A besta (Roma) leva sentada sobre si uma igreja prostituída, o que dá a entender claramente que teria sua sede em Roma, a cidade dos 7 montes. Outra revelação que nos faz Deus neste capítulo de Apocalipse é que essa igreja de Roma seria católica (católica que dizer universal), pois estava sentada sobre muitas águas que significam ‘povos, multidões, nações e línguas’ (Apocalipse 17:15).” – SRA/EP, p. 120.
                “Da mesma forma que o dragão com sete cabeças e dez chifres (Apoc. 12:3) dá seu poder, seu trono e grande autoridade’ (Apoc. 13:2) à besta semelhante a leopardo, de Apocalipse 13, também a besta escarlate com sete cabeças e dez chifres de Apocalipse 17:3 apóia a mulher Babilônia (versos 4-6). O império romano deu lugar ao império papal da Idade Média. As nações que sucederam ao império romano deram apoio político à igreja estabelecida. Nos primeiros séculos do cristianismo, ensinamentos não-bíblicos foram aceitos pela igreja a tal ponto que sua teologia se tornou confusa. Essa foi a base da moderna Babilônia. Desde o segundo século até a Idade Média, os erros foram penetrando na igreja cristã. Paulo fala do surgimento gradual da moderna Babilônia em II Tessalonicenses 2:3-7. (Ver O Grande Conflito, págs. 49 e 50.)“ – LES963, lição 7, p. 3.

17:4 A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição;

                Prostituta – “Assim como em Apocalipse 12 uma mulher pura é símbolo adequado da igreja fiel, aqui aparece uma meretriz como símbolo de uma igreja que se prostituiu; que teve uma queda doutrinária. A Bíblia de Jerusalém comenta que a prostituição é o símbolo da idolatria. Um antecedente bíblico ajuda a entender este ponto de vista, encontramo-lo em Ezequiel 16:15: ‘confiaste na tua formosura, e te entregaste à lascívia, graças à tua fama; e te ofereceste a todo o que passava para seres dele’. Outro exemplo: ‘com seus ídolos adulteraram... ainda isto me fizeram... profanaram os meus sábados’ (Ezequiel 23:37, 38).” – SRA/EP, p. 120.
                Vestida de púrpura – “Alguns estudiosos da Bíblia Sagrada, ao analisar Apocalipse 17:3, 4 pensam que ali está falando do ‘purpurado’ ou cardinato (o corpo dos cardeais da igreja) ao descobrir suas vestes: ‘Achava-se a mulher vestida de púrpura e escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro cheio de abominações...’ “ – SRA/EP, p. 120.
Cálice de ouro – “O cálice é belo, mas está cheio de falsas doutrinas e enganos. A idéia é a de que ele representa o irresistível fascínio das falsidades que a mulher apresenta ao mundo. Sua habilidade para seduzir e sua impureza moral são representadas pelas vestes de púrpura e de escarlata que ela está usando. A mulher adotou as cores da realeza, mas na realidade é uma meretriz. Que contraste com a noiva do Cordeiro descrita em Apocalipse 19:7 e 8!” – LES893, p. 139.

17:5 e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra.

                “A grande Babilônia”: Nome da mulher corrupta– “No livro do Apocalipse, ‘Babilônia, a grande’, designa, de modo especial, as religiões apostatadas unidas no fim do tempo... . Babilônia é chamada de ‘grande’ em vista do fato de que esse capítulo trata principalmente do grande esforço de Satanás para obter a adesão da raça humana por meio da religião.” – SDABC, vol. 7, p. 851 e 852, citado em LES893, p. 139.
                “Apocalipse 17 não se aplica apenas ao período medieval. Babilônia tem filhas. Ela é a ‘mãe das prostituições e abominações que se cometem na Terra’ (Apoc. 17:5). As filhas da igreja medieval estabelecida são as igrejas modernas que se identificam com aspectos de seus ensinos. Perto do final dos tempos, os poderes representados pela besta e seus dez chifres irão odiar Babilônia e destruí-la. Babilônia ‘é a grande cidade que domina sobre os reis da Terra’ (verso 18).” – LES963, lição 7, p. 4.
                “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano.” – O Grande Conflito, p. 593.
                “As filas dessa ‘mãe’ representam assim as diversas corporações religiosas que constituem o protestantismo apostatado.” – SDABC, vol. 7, p. 852, citado em LES893, p. 139.

17:6 E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi, maravilhei-me com grande admiração.

                Sangue dos santos e mártires de Jesus – “Clamores e cânticos dos mártires. Leia Apocalipse 6:9-11 e 20:4. Os clamores das almas debaixo do altar nunca se extinguiram. Mas a recompensa dos mártires para Deus está além de nossa imaginação. Eles sentar-se-ão em tronos com Cristo.” – LES893, p. 139.

17:7 Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres.

17:8 A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir.

                A besta que era e já não é – “Considere algumas idéias que têm sido apresentadas por expositores adventistas do sétimo dia “(LES893, p. 140 e 141):

“A besta que era”
“e não é”
“mas aparecerá”
Roma pagã
Intervalo entre o fim da perseguição pagã e o começo da perseguição papal
Roma papal
Período da besta e suas sete cabeças
Intervalo entre o ferimento da sétima cabeça e a restauração da besta como oitava cabeça
Restauração da besta ao tornar-se a oitava
Satanás através dos séculos
O milênio de Apocalipse 20
Breve período de atividade de Satanás no fim do milênio, e então sua destruição

Satanás como a besta – “O símbolo de uma besta com sete cabeças e dez chifres é empregado três vezes no Apocalipse: 1) O dragão vermelho com diademas sobre as suas cabeças (capítulo 12); 2) A besta semelhante a leopardo, sem diademas (capítulo 17).
“Identificamos a besta de sete cabeças em Apoc. 13 com o papado porque os seus característicos são diretamente paralelos aos da ponta pequena em Daniel 7. No entanto, em Apoc. 17, a mulher sentada sobre a besta simboliza o papado. Portanto, em Apoc. 17, a besta de sete cabeças parece identificar outra entidade que não seja o papado.
“Em Apocalipse 17, a besta de sete cabeças é mais semelhante ao dragão de sete cabeças em Apocalipse 12. Os dois são vermelhos. Em sua aplicação primária, o dragão vermelho é identificado com Satanás (Apoc. 12:9). No sentido secundário, o dragão pode ser identificado com Roma pagã, pois foi por meio desse poder ou ‘cabeça’ que Satanás agiu para destruir a Jesus.
“Pode-se dizer que Satanás ‘era, e não é, mas aparecerá’ (Apoc. 17:8 e 11)?
“a) Ele existia, batalhando contra Deus por meio de diversas instrumentalidades simbolizadas pelas sete cabeças. Esse período pode ser considerado como o tempo em que ele ‘era’.
“b) Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, Satanás será lançado no ‘abismo’ por mil anos (Apoc. 20:3). Esse período de inatividade pode ser descrito pela frase ‘não é’.
“c) Satanás será solto no fim do milênio e sairá do ‘abismo’ (Apoc. 17:8) para ‘seduzir as nações que há nos quatro cantos da Terra’ (Apoc. 20:8). Neste sentido, ele ainda ‘aparecerá’.
“d) Quando Satanás conduzir os ímpios ressuscitados contra a Nova Jerusalém, ocorrerá a fase executiva do juízo final (Apoc. 20:11-15). Como resultado, o dragão vermelho irá ‘para a destruição’. Será destruído no lago de fogo, junto com a besta semelhante a leopardo e o falso profeta (Apoc. 20:10).
“Um paralelo que parece confirmar esta interpretação de que Satanás é a besta de sete cabeças de Apocalipse 17 pode ser extraído de comparações ou imitações no Apocalipse. (Ver Apoc. 1:18.) Na realidade, Jesus estava dizendo a João: 1) Eu era. (Ele viveu antes do Calvário.) 2) Eu não era. (Sua morte no Calvário.) 3) Eu estou vivo. (Sua ressurreição e vida posterior a ela.) Afigura-se que Satanás (sob o símbolo do dragão) e´, em certo sentido, retratado imitando a experiência de Cristo.” – LES893, p. 141e 142.              
               

17:9 Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada;

17:10 são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo.

                As sete cabeças ... são também sete reis – “Elas evidentemente representam sete importantes poderes políticos pelos quais Satanás procurou destruir o povo e a obra de Deus na Terra.” – SDABC, vol. 7, p. 854, citado em LES893, p. 142.
                Ver Apêndice: “Principais conceitos sobre a identidade das sete cabeças de Apoc. 17:9 e 10”.

17:11 A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição.

                É ela própria o oitavo – “Esta é a besta em seu estado restaurado, no período do ‘mas aparecerá’, depois de emergir do ‘abismo’ ... . Alguns consideram o oitavo poder como só o papado; outros sugerem que ele representa a Satanás. Os que adotam o último ponto de vista salientam que no tempo indicado aí Satanás procura personificar a Cristo... . “ – SDABC, vol. 7, p. 856, citado em LES893, p. 143.
                Um dos sete – “Literalmente: ‘procede dos sete’. A própria besta – ‘o oitavo’ – era, ao que parece, a mesma besta a que tinham sido atribuídas as sete cabeças... . A ausência no grego do artigo definido antes da palavra ‘oitavo’ denota que a própria besta era a verdadeira autoridade por trás das sete cabeças, e que ela é, portanto, mais do que meramente outra cabeça – a oitava numa série. É a sua totalidade e clímax – a própria besta.” - SDABC, vol. 7, p. 856, citado em LES893, p. 143.

17:12 Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.

                Dez chifres – “Dez chifres unidos contra Deus. Uriah Smith considerava os dez chifres como os dez reinos de Daniel 7:24 – as divisões do Império Romano que se tornaram as modernas nações do Ocidente. (Ver The Prophecies of Daniel and the Revelation, pág. 712.)” – LES893, p. 143.

17:13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.

                Entregarão o seu poder e autoridade à besta – “As evidências indicam que eles representam nações modernas que dão apoio político às exigências religiosas de ‘Babilônia’ (verso 13). O verso 16 denota que por fim as nações representadas pelos dez chifres voltar-se-ão contra a meretriz por reconhecerem que ela os enganou. (Ver O Grande Conflito, págs. 659-661.)” – LES893, p. 143.

17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis.

                O Cordeiro os vencerá – “No Apocalipse, os remanescentes estão tão ligados com Seu Salvador, que o ataque a eles durante o tempo da angústia é contado como um ataque contra o próprio Cristo (Apoc. 17:14). É Ele quem enfrenta o inimigo e o derrota por nós (Apoc. 19:11-21.)” – LES963, lição 11, p. 4A.

17:15 Disse-me ainda: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.

17:16 E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.

A tornarão desolada e nua - “A sexta praga constitui um juízo sobre a Grande Babilônia. De algum modo ela perderá o apoio de seus súditos. Apoc. 17:16 indica que os antigos súditos de Babilônia se levantarão contra os seus líderes espirituais, a fim de destruir o sistema ao qual mostravam deferência.” – LES893, p. 132. 
                “Como Apoc. 17:1 e 12-17 explica o simbolismo da sexta praga (Apoc. 16:12)?
                “O secamento do Eufrates. Parece que as ‘sete cabeças’ da besta representam sete poderes sucessivos pelos quais Satanás atuou e continua atuando para frustrar o programa de Deus na terra. Os ‘dez chifres’ dizem respeito a poderes políticos representados pelos cornos que Daniel viu na cabeça do quarto animal (Dan. 7). Na visão que estamos considerando, seria melhor encarar os dez chifres como símbolos de poderes políticos que são contemporâneos do papado e lhe dão apoio.
                “Foi previsto que no fim do tempo esses poderes políticos se unirão à apostasia religiosa denominada ‘Grande Babilônia’, a fim de ‘pelejar conta o Cordeiro’ (Apoc. 17:14). Afigura-se que isto constitui uma referência ao conflito final sobre a lei de Deus (o selo de Deus em oposição ao sinal da besta) descrito em Apoc. 13:14-17.
                “Acontecerá alguma coisa durante as pragas que fará com que os ‘povos, multidões, nações e línguas’ (Apoc. 17:15) rejeitem a confederação religiosa que os enganou, desviando-os de Deus e da vida eterna. Evidentemente, as forças políticas que antes mantinham uma união ilícita com Babilônia, voltam-se contra ela e procuram destruí-la. (ver O Grande Conflito, págs. 659-663.)” – LES893, p. 143 e 144.
                “As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio.” – O Grande Conflito, p. 662.

17:17 Porque Deus lhes pôs nos corações o executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.

17:18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.
               

                Ver Apêndice: “Doutrinas não-bíblicas de Babilônia”.