sábado, 4 de julho de 2015

Apocalipse 6

A abertura dos seis primeiros selos

6:1 E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão: Vem!

E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos - “...só o Cordeiro é digno de abrir o rolo em virtude de Seu triunfo sobre Satanás. Quando Ele abre o rolo, são transmitidas à Terra mensagens de Deus. Essas mensagens destinam-se a suprir as necessidades espirituais da Igreja e da humanidade em geral. Acontecimentos na Igreja e no mundo ameaçam desviar almas de Cristo. Deus envia mensagens de luz e de advertência para enfrentar a situação.” - LES892, p. 84.
Selos – “Do mesmo modo que algum historiador poderia decidir escrever a história da igreja em 7 volumes (cada um abordando uma época) Deus nos revelou por antecipação as características básicas de cada período ou época pelos quais a igreja passaria. Cada selo seria equivalente a um volume. Ao abrir cada um dos selos, São João viu como que um impressionante audiovisual profético através do qual Deus lhe indicava o que haveria de suceder desde seus dias até o fim. ... O primeiro selo revela as características básicas do século apostólico, e o sexto selo termina falando da segunda vinda de Cristo, chegando à culminação com o sétimo que é a vinda do Senhor.” – SRA/EP, p. 53.
“A abertura do rolo na mão do Pai revela o apelo de Deus à humanidade devido aos acontecimentos terrestres. Com o rompimento de cada um dos selos, podemos ver os eventos e ouvir as mensagens do Céu que precedem a Segunda Vinda de Cristo.” - LES892, p. 92 e 93.
“A profecia dos sete selos (Apoc. 6:1 a 8:1) não somente delineia o declínio espiritual da Igreja no decorrer da História, mas também a atitude de Deus para com isso. ... Os selos de Apocalipse 6 não são meramente uma lição de História. Eles provêem mensagens para hoje, ao enfrentarmos os desafios de viver no tempo do fim.” - LES892, p. 84.

Verso
Sete Selos
Período
Sete Igrejas
Apoc. 6:2
1. Cavalo branco
Primeiro Século A.D.
Éfeso
Apoc. 6:3 e 4
2. Cavalo vermelho
Até Constantino
Esmirna
Apoc. 6:5 e 6
3. Cavalo preto
313-538 A.D.
Pérgamo
Apoc. 6:7 e 8
4. Cavalo amarelo
Idade Média até a Reforma
Tiatira
Apoc. 6:9 e 11
5. Almas debaixo do altar
Pós Reforma
Sardes
Apoc. 6:12 e 13
Apoc. 6:14-17
Apoc. 7:1-8
Apoc. 7:9-17
6. Sinais do fim
    Volta de Cristo
    Selamento
    Santos no Céu
Últimos dias
Futuro
Últimos dias
Futuro
Laodicéia
Apoc. 8:1
7. Silêncio no Céu
Futuro
Nenhuma

Diagrama dos períodos da abertura dos sete selos - baseado em LES892, p. 84.

Ouvi um dos quatro animais (ou criaturas viventes) dizer... - “As ordens são dadas pelas ‘criaturas viventes’, que são querubins.” - LES892, p. 86.
Vem! -”Algumas versões dizem: ‘Vem, e vê’, mas a tradução mais correta do texto grego é ‘Vem’ (ou ‘Vai’?). - LES892, p. 86.
“Muitos copistas dos manuscritos gregos entendiam que isso era um convite para que João viesse contemplar a seqüência da abertura do selo, e acrescentaram portanto as palavras: ‘e vê’. A Versão Autorizada [em inglês] segue essa tradução incorreta. No entanto, os melhores textos gregos só contém o convite: ‘Vem’.” - George Eldon Ladd, Commentary on the Revelation of John (Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans, 1972), p. 96, citado em LES892, p. 86.

6:2 Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer.

Cavalos - “...os cavalos e cavaleiros retratados nos quatro primeiros selos representam a Igreja em suas várias etapas de desenvolvimento e declínio.” - LES892, p. 85.
Cavalo branco – “O cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco e uma coroa saem ‘vencendo e para vencer’. Simbolicamente, isto descreve a Igreja em sua condição inicial de pureza quando, sob a liderança do Senhor ressurreto, ela levou o evangelho avante, a despeito da oposição dos poderes pagãos.” - LES892, p. 85.
 “A época dos santos apóstolos (século I) coincide com a igreja de Éfeso. Eles receberam a doutrina pura da Bíblia para prega-la (São Marcos 16:10-16). Enfrentaram muitas lutas (Atos 4:1-3, 18-20, 24-30; 5:17-20, 26-29; 6:8; 7:60) mas não permitiram que a doutrina fosse maculada. Houve  também grandes vitórias para Cristo: 3.000 conversos no Pentecostes; poucos dias depois já havia 5.000; a conversão de Saulo e o evangelho a todo o mundo conhecido (Colossenses 1:6, 23). Se queremos conhecer a doutrina pura de Cristo devemos estudar a Santa Bíblia, pois nela está escrita pelos apóstolos a época do cavalo branco. ... Foi escrita pelos santos apóstolos, deixando-nos o registro dessa doutrina pura, branca de Jesus Cristo.” – SRA/EP, p. 53.
Branco - “pureza; justiça.” - LES892, p. 87.
Arco - “Símbolo de guerra ou peleja.” - LES892, p. 85.
Coroa - “Símbolo de recompensa.” - LES892, p. 85.
Vencendo e para vencer - “Contínua vitória espiritual.” - LES892, p. 85.
Mensagem do cavalo branco - “A mensagem do primeiro anjo (Apoc. 14:6 e 7).” - LES892, p. 87.

6:3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem!

6:4 E saiu outro cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

Cavalo vermelho - “O cavalo vermelho com o cavaleiro que carrega uma espada para tirar vidas humanas simboliza a perda da pureza espiritual na Igreja do período pós-apostólico. Cristãos apóstatas procuraram impor suas idéias aos outros pela conquista militar e perseguição religiosa, e não pela persuasão pacífica. [...] Igreja de 100 a 313 A.D. A cor vermelha simboliza tanto perseguição como gradual corrupção da fé.” - LES892, p. 85.
“Sangue; pecado; advertências de Deus devido ao pecado.” - LES892, p. 87.
“A cor vermelha e os símbolos deste selo falam indiscutivelmente de derramamento de sangue. É o período das dez perseguições gerais desatadas pelo império romano contra os cristãos que preferiam morrer a renunciar à fiel obediência aos princípios bíblicos. Este selo começa com a morte do último apóstolo (São João, fim do século I) e chega até o ano 313, quando Constantino assina em Milão o Edito da Tolerância. Coincide com o período da igreja de Esmirna.” – SRA/EP, p. 54.
Tirasse a paz da Terra - “Se a mensagem do cavalo vermelho, assim como a do cavalo branco provém de Deus, como se explicam as palavras: ‘foi-lhe dado tirar a paz da Terra”? (Apoc. 6:4; comparar com S. Mat. 10:34-36.) [...] O evangelho divide o mundo em duas partes: os que servem a Deus e os que se rebelam contra Ele. “- LES892, p. 86 e 87.
N.C: Joseph Battistone, em LES892, sugere as possíveis interpretações para a espada do cavaleiro do cavalo vermelho: a) “Tentativa de impor conceitos e opiniões a outros.”; b) O sentido dados nos versos: Efésios  :17; Heb. 4:12; c) O sentido dos versos: Isa. 1:19 e 20; 65:11 e 12.

6:5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que estava montado nele tinha uma balança na mão.

Cavalo preto - “O cavalo preto com o cavaleiro que tem na mão uma balança representa a Igreja do começo da Idade Média, a qual se afastou da revelada vontade de Deus. A Igreja adotou os métodos do mundo para levar adiante sua missão, e ocasionou um período de intensa fome espiritual.” - LES892, p. 85.
“A igreja que enfrentou lutas para manter a pureza de suas doutrinas e que viu ser derramado o sangue de seus membros por não renunciar a fidelidade, agora é representada  pelo preto, antítese do branco. A negrura muitas vezes representa na Santa Bíblia as trevas, o pecado, a apostasia, ou o erro. Corresponde ao período que vai desde 313 a 538. São Paulo profetizou acerca do tempo em que se mudariam as doutrinas por um processo de paganização (Atos 20:27-31; II Tessalonicenses 2:3-6; II Timóteo 4:1-4). São Pedro também profetizou como um dia a igreja haveria de se corromper (II São Pedro 2:1-3).” – SRA/EP, p. 54.
Balança - “União da Igreja e do Estado; a Igreja volveu-se para o materialismo.” - LES892, p. 85.
“A balança, o espírito de comercialização e materialismo que penetraria na igreja.” – SRA/EP, p. 54.

6:6 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro seres viventes, que dizia: Um queniz de trigo por um denário, e três quenizes de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.

Medida - “Porção diária de alimento para o trabalhador comum.” - LES892, p. 86.
Dinheiro ou denário - “A remuneração de um dia de trabalho. O amor ao dinheiro tornou-se o espírito predominante.” - LES892, p. 86.
“Um dinheiro era o salário de um dia de trabalho, com o qual comprariam apenas 654 g de trigo ou menos de 2 quilos (1.962 g) de cevada.
“Isto é o símbolo da tremenda escassez da Palavra de Deus, proibida nesse tempo (Amós 8:11, 12), que produziu fome de ouvir a Palavra. Muitas doutrinas começam a morrer e entram crenças pagãs (Ex.: Em 7 de março de 321, Constantino emite a lei dominical mais antiga que se conhece). A maioria acompanha o processo de deterioração doutrinal. Uns poucos fiéis (remanescentes) seguem respeitando a verdade bíblica.” – SRA/EP , p. 54.
“É declarado o preço do trigo e da cevada em Apocalipse 6:6, mas não a renda média das pessoas. Essa informação é suficiente para deduzir que estava havendo fome ou carestia? Um denário foi o pagamento por um dia de trabalho na parábola contada por Jesus (S. Mat. 20:2, 9, 10 e 13).” - LES892, p. 87.
                Azeite e Vinho – “O azeite representa o Espírito Santo (Zacarias 4:2-6). O vinho representa o sangue de Cristo derramado pelos pecadores (São Mateus 26:27-29).“ – SRA/EP , p. 54.
“Líquidos comuns usados como alimento no mundo do Novo Testamento; representam a fé e o amor que deviam ser preservados em meio ao materialismo.” - LES892, p. 86.
“O materialismo que impregnou o cristianismo na Idade Média encontra seu paralelo na igreja Laodicéia, que não reconhece sua grande necessidade espiritual, pois se considera rica e abastada e diz que não precisa de coisa alguma (Apoc. 3:17). O azeite e o vinho de genuína espiritualidade correm o risco de ser danificados. Mas a mensagem a Laodicéia indica que muitos na Igreja aceitarão os remédios de Cristo antes que seja tarde demais.” - LES892, p. 88.
N.C.: Textos adicionais, citados em LES892, p. 87, sobre trigo, cevada, azeite e vinho enquanto símbolos: Osé. 2:8; Joel 2:19, 23 e 24; Zac. 4:1-6; S. Mat. 9:17; Gên. 49:10-12.

6:7 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem!

6:8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o inferno seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.

Cavalo amarelo (ou pálido) - “O cavalo amarelo, cujo cavaleiro de chama ‘Morte e Hades’, representa a Igreja da Idade Média. A fome espiritual resultou em morte espiritual. A Igreja se afastara tanto do amor e humildade de Jesus, que deixou de  ser a Sua Igreja. Cristãos apóstatas perseguiram os cristãos fiéis. A morte e o inferno representam a sentença divina sobre a Igreja apóstata.” - LES892, p. 85.
Amarelo - “Morte e destruição para os que rejeitaram as advertências de Deus.” - LES892, p. 87.
Inferno – “A sepultura personificada.” – LES892, p. 87.
A quarta parte da Terra - “A grande parte do mundo sobre a qual dominava a Igreja.” - LES892, p. 86.
Espada - “Devastações causadas pela guerra; o martírio de cristãos.” - LES892, p. 86.
Mortandade - “A peste (neste contexto).” - LES892, p. 86.
“A simbologia expressa a aflição espantosa da época da inquisição predita por Jesus (São Mateus 24:21), também profetizada por Daniel (Daniel 7:21, 25; 12:7) e que será estudada em Apocalipse 13:5. Corresponde ao período que vai de 538, quando entra em vigência o decreto de Justiniano, até 1517, o começo da reforma. As doutrinas puras são pisoteadas cada vez mais e os cristãos paganizados perseguem implacavelmente o pequeno remanescente fiel à doutrina bíblica.” – SRA/EP , p. 55.

Branco
Vermelho
Preto
Amarelo ou
Verde-claro
Arco
Coroa
Espada
Balança
Apoc. 3:4, 5 e 18; 19:7 e 8
Isa. 63:1-5; 1:18
Jer. 4:27 e 28; Isa. 50:2 e 3
II Reis 19:26; Eze. 17:24
Gên. 49:22-24; Zac. 10:1 e 3-7
Apoc. 3:11; Lev. 8:9; Êxo. 28:36-38
Efés. 6:17; Heb. 4:12; Isa. 1:19 e 20; 65:11 e 12
Jó 31:6; Dan. 5:27; Sal. 62:9

Simbolismo das quatro cores dos cavalos e objetos dos cavaleiros - LES892, p. 86 e 87.

6:9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram.

Quinto selo – “O quinto selo cobre o período que vai de 1517 a 1755.” – SRA/EP, p. 55.
Almas debaixo do altar – “Devemos lembrar-nos de que no livro do Apocalipse estamos lidando com linguagem simbólica. A tentativa de interpretar essa passagem literalmente deturpará a mensagem profética. A visão pode ser compreendida mais claramente se for comparada com o ritual dos sacrifícios do Antigo Testamento. ...
“O que estas passagens ensinam sobre o sangue e o sacrifício? Lev. 4:7; 17:11; Êxo. 29:12. No ritual do santuário, os sacerdotes derramavam o sangue dos novilhos à base do altar do holocausto. A vida do animal era considerada como estando no sangue. Quando derramava o sangue do animal dessa maneira, o sacerdote estava devolvendo a vida a Deus por meio do ritual do sacrifício.” - LES892, p. 88.
“No altar de bronze do santuário do Antigo Testamento se ofereciam os sacrifícios de animais. O sacrifício era queimado e o sangue era derramado na base do altar (Levítico 4:7). A vida ou a alma está no sangue (Levítico 17:11; Deuteronômio 12:23). O símbolo é claro: O sangue dos mártires do pequeno remanescente fiel que não aceitou a paganização doutrinal é derramado como um sacrifício ao pé do altar. Esse sangue simbolicamente clama a Deus, como o fez o sangue de Abel que foi morto por seu irmão (Gênesis 4:10).” – SRA/EP, p. 55.
Os mártires receberão a vida eterna. Em simbolismo profético, João viu os mártires que haviam dado a vida por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo. Ele não viu almas desencarnadas no Céu, e, sim, uma representação simbólica do fato de que Cristo reservara os justos mortos para a vida eterna que será outorgada na manhã da ressurreição. (Ver I Tim. 6:16; I Cor. 15:51-54.)” - LES892, p. 88 e 89.
 “Especialmente aqueles que foram martirizados nos períodos da pré-Reforma e da Reforma; mas se aplica aos mártires de todas as épocas, incluindo a nossa.” - LES892, p. 89.

6:10 E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?.

Até quando não julgas e vingas? - “O clamor dos mártires é na realidade um pedido de justiça - não num sentido frio e legalista, mas com genuína paixão pela justiça e paz. O clamor dos mártires não é um desejo de vingança pessoal, mas um pedido de vindicação divina.” - LES892, p. 89.
Vingas o nosso sangue - “Milhões baixaram ao túmulo carregados de infâmia, porque recusaram render-se às enganosas pretensões de Satanás. Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que ‘Deus mesmo é o juiz’. Sal. 50:6. Então as sentenças dadas na Terra serão invertidas. Então ‘tirará o opróbrio do Seu povo de toda a Terra’. Isa. 25:8. Vestes brancas dar-se-ão a todos eles. Apoc. 6:11. 1E chamar-lhe-ão: povo santo, remidos do Senhor.’ Isa. 62:12.” - Parábolas de Jesus, p. 179 e 180, citado em LES892, p. 91.

6:11 E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também eles o foram.

“Apocalipse 6:11 se cumpre quando é aberto o quinto selo do rolo que Cristo tomou das mãos do Pai (Apoc. 5:6 e 7; 6:9). Os mortos são vindicados no juízo pré-advento (Apoc. 6:11). Seus irmãos vivos são ‘completados’ ou ‘aperfeiçoados’, no sentido de obterem vitória sobre o pecado, durante esse mesmo juízo pré-advento. Então, Cristo volta (Apoc. 6:12-17).” – LES963, lição 9, p. 6.
Compridas vestes brancas - “Manto comprido usado  como sinal de distinção. O manto da justiça de Cristo.” - LES892, p. 89.
“As vestiduras brancas simbolizam a dignidade que lhes confere a justiça de Cristo (Apocalipse 19:8; 3:5; 7:14). Mas, embora tivessem ganho a vitória em Cristo, deviam descansar na tumba um pouco de tempo até que Jesus venha e lhes dê a recompensa (Heb. 11:39, 40).” – SRA/EP, p. 55.
“As ‘vestes brancas’ simbolizam sua vindicação [dos mártires justos] no julgamento celestial que precede o Segundo Advento. Visto que eles morreram possuindo a justiça de Cristo, podem ser julgados dignos da vida eterna.” - LES892, p. 90.
“No trajeto encontramos uma multidão que também contemplava as belezas do lugar [Nova Terra]. Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestidos. Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que por Ele haviam mortos.” - Primeiros Escritos, p. 18 e 19, citado em LES892, p. 89.
Por pouco tempo­ - “Até que o caráter de Deus seja vindicado no juízo e os santos possam receber sua recompensa.” - LES892, p. 89.
Completasse o número dos seus conservos - “Apocalipse 6:11 pode ser traduzido: ‘E foi dada a cada pessoa uma roupa branca, e dito que deveria esperar um pouco mais, até que seus companheiros e irmãos, que estavam para ser mortos como eles o foram, pudessem ser completos (chegassem à perfeição).’ Os que morreram salvos serão vindicados no juízo pré-advento. Seus irmãos vivos serão feitos completos em Cristo antes de receberem o selo de Deus no tempo do fim (Apoc. 7:1-3).” - LES963, lição 4, p.6.
“Pelo poder do Espírito Santo, o povo de Deus do tempo do fim será feito completamente vitorioso em Cristo, durante ‘as bodas do Cordeiro’, o juízo pré-advento (Apoc. 19:2, 7 e 8). Então, eles são selados em suas frontes. Seus nomes serão conservados para sempre no livro da vida e Satanás não terá mais poder sobre eles. (Ver Primeiros Escritos, págs. 270 e 271.)” – LES963, lição 9, p. 5.
 “Como nos tornamos espiritualmente completos? Col. 2:10-13; Efés. 3:16-19. [...] ‘O forte poder do Espírito Santo efetua uma transformação completa no caráter do instrumento humano, tornando-o nova criatura em Cristo Jesus. Quando alguém está cheio do Espírito, quanto mais severamente for provado e afligido, tanto mais claramente demonstrará que é um representante de Cristo. ... Estamos buscando Sua plenitude sempre prosseguindo para o alvo colocado diante de nós – a perfeição de Seu caráter? Quando o povo do Senhor atingir esse alvo, eles serão selados em suas frontes. Cheios do Espírito, estarão completos em Cristo, e o anjo relator declarará: ‘Feito está!’” – Comentário de Ellen G. White, SDABC, vol. 6, p´. 1.117 e 1.118, citado em LES892, p. 90.
“A maioria das traduções de Apocalipse 6:11 parecem indicar que os mártires não poderão ser ressuscitados até que certo número de pessoas tenham sido mortas por sua fé. ... O verbo grego para ‘sejam completados’ não denota necessariamente a completação de determinado número de mártires.” - LES892, p. 90.

6:12 E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue;

O sexto selo - “A abertura do sexto selo revela uma série de acontecimentos que assinalam o começo do fim.” - LES892, p. 91.
“O sexto selo culmina com a segunda vinda de Cristo. Por isso podemos adequadamente chamá-lo o tempo do fim.” – SRA/EP, p. 55.
“O sexto selo representa a Segunda Vinda de Cristo (Apoc. 6:15-17).” - LES892, p. 72.
Grande terremoto - “O terremoto de Lisboa, em 1º de novembro de 1755. Também o paralelo, nos últimos dias, com o terremoto de que fala Apocalipse 16:18. (Ver o Grande Conflito, pág. 304.)” - LES892, p. 92.
“O grande terremoto tem sido identificado por muitos teólogos como o grande terremoto de Lisboa, de 1º de novembro de 1755.” – SRA/EP, p. 55.
O Sol tornou-se negro - “O dia escuro de 19 de maio de 1780.” - LES892, p. 92.
“O escurecimento do Sol ocorreu em 19 de maio de novembro de 1780. E a Lua se tornou em sangue na noite do mesmo dia.” – SRA/EP, p. 55.

6:13 e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes.

A queda das estrelas – “A chuva de estrelas foi em 13 de novembro de 1833.” – SRA/EP, p. 55.
“A grande chuva de meteoros em 13 de novembro de 1833.” - LES892, p. 92.
“Essa profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa e maravilhosa exibição de estrelas cadentes que já se tem registrado. ...Deste modo a atenção do povo foi dirigida para o cumprimento da profecia, sendo muitos levados a dar atenção à advertência do segundo advento.” - O Grande Conflito, p. 333 e 334.
“O dia escuro e a queda das estrelas foram sinais notórios para essa geração. Mas outras coisas estão acontecendo nesta geração. Faz poucos anos a Ciência arremessou a humanidade para dentro da era atômica. O poder do átomo conduziu um submarino por sob a calota polar, e agora o homem se atirou para dentro do espaço exterior. O fato de poder o homem agora viajar a aproximadamente 32 mil quilômetros por hora, mais de 300 quilômetros acima da superfície terrestre, tem qualquer significado para nós? O Senhor virá precedido por sinais no céu e na Terra.” - Roy Allan Anderson, O Apocalipse Revelado, p. 85.
“Embora só Deus ... conheça o dia e a hora (São Mateus 24:36), podemos identificar a época. Entre outros muitos sinais para conhecer o tempo do fim, identificaremos os seguintes: (São Mateus 24:7); grandes calamidades e terremotos (São Mateus 24:7); luta entre o capital e o trabalho (São Tiago 5:1-8); o comportamento social distorcido de nossa época (II Timóteo 3:1-5). O último sinal a cumprir-se será a pregação do evangelho em todo o mundo (São Mateus 24:14). Esses sinais nos permitem conhecer a época em que virá Jesus. Em São Lucas 21:28 Jesus nos dá Seu sábio conselho para este tempo.” – SRA/EP, p. 56.

6:14 E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.

O céu recolheu-se como um livro que se enrola - “Isto não pode referir-se ao Céu onde está Deus, mas ao céu atmosférico, pois a atmosfera ou firmamento é também chamado ‘céu’. Ver Gen. 1:8. ... É significativo compreender que nossa geração se encontra bem entre os versos 13 e 14.” – O Apocalipse Revelado, p. 85.

6:15 E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;

6:16 e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;

6:17 porque é vindo o grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?

Grande dia - “O dia do juízo de Deus, especialmente a Segunda Vinda de Cristo.” - LES892, p. 92.
“‘O dia do Senhor’ nas profecias do Antigo Testamento é o dia em que Deus vindicará o Seu nome na Terra. Será um dia de luz para os justos, mas de trevas para os ímpios. (Ver Isa. 13:9 e 10; Joel 2:1 e 2; Amós 5:18-20.)” - LES892, p. 91.
Quem poderá subsistir? – “Qual será a reação dos infiéis e dos justos diante da vinda de Jesus? Apocalipse 6:14-17; Isaías 25:8 e 9. Resp.: a. Os infiéis: ‘...E disseram aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono...’ b. Os fiéis. ‘...Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; ...na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos.’ ...
“A diferença não obedece a discriminações. Está determinada pela aceitação ou rejeição de Cristo. (Veja a importante revelação feita por Jesus e registrada por João o autor do livro do Apocalipse em São João 3:16-18.) A aceitação de Cristo é expressa pelo respeito e fidelidade a Suas leis (São Mateus 7:21-23) e a Sua palavra (São Mateus 7:24-27).” – SRA/EP, p. 41.
“Diante da segunda vinda de Cristo, aqueles que se amparam na graça salvadora receberão a vida eterna, aqueles que recusaram a salvação em Cristo terão de enfrentar as circunstâncias. Jesus disse: ‘Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus’ (São João 3:17, 18).” – SRA/EP, p. 56.
“Com esta pergunta penetrante chega ao fim a cena... [da abertura do sexto selo]. Cada um dos seis selos que foram abertos mostra um aspecto diferente do grande conflito entre Cristo e Satanás, e cada um deles ajuda a demonstrar a justiça de Deus perante o Universo espectador. Agora há uma pausa na abertura dos selos, pois tem de ser respondida uma pergunta. Até este ponto na descrição dos terríveis acontecimentos que precedem o Segundo Advento não foi dada nenhuma indicação de que alguém sobreviverá a eles. Daí a comovente pergunta: ’Quem poderá subsistir?’ O capítulo 7  interrompe a seqüência dos selos, a fim de dar a resposta.” - SDABC, vol. 7, p. 780, citado em LES892, p. 97.


“A pergunta feita no verso 17 é respondida em Apocalipse 7:1-8. Quem pode permanecer em pé sem temer a volta de Jesus são os selados antes que os ventos sejam soltos e antes de terminar o tempo da graça.” – LES963, lição 9, p. 6.

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