terça-feira, 7 de julho de 2015

Apocalipse 15

Os cânticos de Moisés e do Cordeiro - O envio das sete pragas

“O capítulo 15 nos informa sobre a natureza geral das pragas, quem as derrama e de onde elas provêm. É dada a certeza de que nem todos sofrerão essas pragas.” – LES893, p. 123.
                “Os acontecimentos de apocalipse 15 e 16 ocorrerão pouco antes da ceifa, que estudamos na semana passada. Estes capítulos descrevem a tribulação que ocorrerá entre o fim do tempo da graça (Apoc. 22:11) e a segunda vinda de nosso Senhor. O ‘fim do tempo da graça’ será a ocasião em que Cristo deixará de interceder no santuário celestial. ...
“Ao estudar [Apoc. 15 e 16] ... note as alusões que são feitas ao cuidado de Deus pelos justos. O Senhor revelou não somente que Seu povo fiel será amparado no sentido físico e espiritual durante esse tempo muito difícil, mas também que suas aflições os ajudarão a eliminar todo apego às coisas terrenas.” – LES893, p. 122 e 123.

15:1 Vi no céu ainda outro sinal, grande e admirável: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus.

                As dez pragas – o amor de Deus como indignação moral – “As dez pragas que caíram sobre o Egito e as sete últimas pragas que cairão sobre a última geração de seres humanos têm semelhanças e diferenças. Se bem que as pragas do Egito fossem juízos sobre os ‘deuses’ desse país (Êxo. 12:12), destinavam-se a levar os egípcios ao arrependimento. Em contraste com isso, as sete últimas pragas serão de natureza punitiva. Como o tempo da graça terminará antes que elas caiam, a misericórdia não estará mais mesclada com o castigo. (Ver O Grande Conflito, págs. 632 e 633.)” – LES893, p. 123.
                “A ira de Deus é o amor de Deus transformado em indignação moral contra os que persistentemente calcam aos pés os que persistentemente calcam aos pés os princípios da ordem espiritual.” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 19, citado em LES893, p. 123.
                Últimas – “Juízos, punições e ‘pragas’ ocorreram antes na história da raça humana. Essas pragas serão as últimas; não haverá outras. Mas os perdidos de todas as épocas terão ainda de enfrentar a punição final no fim dos 1.000 anos de Apocalipse 20.
                “As pragas terão efeitos de longo alcance. Cairão sobre os pecadores ao redor do mundo e terminarão na gloriosa vinda de Cristo, a qual será fogo consumidor para os ímpios. (Ver II Tess. 2:8; II S. Ped. 3:7, 10 e 12.)” – LES893, p. 124.
                A ira de Deus – “Note esses fatos acerca da ira de Deus:
                “a) Cristo sofreu a ira de Deus. ‘A espada da justiça foi desembainhada, e a ira de Deus contra a iniqüidade recaiu sobre o substituto do homem, Jesus Cristo, o unigênito do Pai.’ – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 5, pág. 1.103. (Grifo acrescentado.)
                “b) Nossa escolha é importante. ‘A ira de Deus não cairá sobre uma alma que nEle procura refúgio. Deus mesmo declarou: ‘Vendo Eu o sangue, passarei por cima de vós.’ ‘ – Testemunhos Para Ministros, pág. 157.
                “c) Rejeitar a Cristo é o maior pecado. ‘A morte de Cristo traz para aquele que rejeita Sua misericórdia a ira e os juízos de Deus, não misturados com clemência. Esta é a ira do Cordeiro. Mas a morte de Cristo é esperança e vida eterna para todos os que O aceitam e crêem nEle.’ – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol 5, pág. 1.107.
                “d) Os pecadores não precisam sofrer. A justiça requer que a transgressão da lei de Deus receba a devida punição, como se deu em nosso Substituto, o Cristo inocente. Mas a maravilhosa graça de Deus oferece perdão a homens e mulheres que não o merecem. Aceitando o sofrimento de Cristo, podem ficar livres das conseqüências finais de seu pecado (Rom. 8:1).” – LES89, p. 124. 

15:2 E vi como que um mar de vidro misturado com fogo; e os que tinham vencido a besta e a sua imagem e o número do seu nome estavam em pé junto ao mar de vidro, e tinham harpas de Deus.

                O objetivo da visão – “O objetivo de visão de Apocalipse 15:2-4 não foi dada para demonstrar que os salvos estarão no Céu durante o derramamento das pragas na Terra. Justos vivos, na Terra, quando Jesus vier em glória ‘são esses os que vêm da grande tribulação’ (Apoc. 7:14). A visão de Apocalipse 15:2-4 descreve as pessoas sobre as quais as pragas não cairão, pois enquanto estiveram na Terra obtiveram a vitória sobre a besta, a sua imagem e sua marca (verso 2). Esses vitoriosos são apresentados em brilhante contraste com os ímpios, que irão sofrer as pragas.” – LES96, lição 11, p. 3.
                Os vencedores em pé, junto ao mar de vidro – “Ao passo que João recebia a revelação das últimas grandes lutas da Igreja com as potências do mundo, foi-lhe dado também contemplar a vitória final e o libertamento dos fiéis ... . Olhando através do fumo e ruído da batalha, notou sobre o monte Sião, unido ao Cordeiro, um grupo que, em vez do sinal da besta, ‘em suas testas tinham escrito o nome ... de Seu Pai’.” – Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 351, citado em LES783, p. 124.
                Pragas – manifestação do caráter - “As pragas agem como o corante sobre a madeira. Quando o artesão aplica o corante, este realça os veios da madeira e salienta as qualidades naturais que não eram tão evidentes antes disso.” – LES893, p. 125
                “Sob as sete últimas pragas é claramente manifestado o caráter das pessoas dos dois lados. Os rebeldes contra Deus ficam aferrados em sua rebelião, recusando arrepender-se, continuando a blasfemar, e ansiosos, se possível, de tirar a vida dos seguidores de Deus. O povo do Senhor permanece fiel em sua obediência, preferindo, se necessário, depor a vida a desonrar a Deus.” – C. M. Maxwell, God Cares, vol. 2, p. 443, citado em LES893, p. 125.

15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos.

                O cântico de Moisés – “...é uma referência ao cântico de livramento que Israel entoou depois de haver atravessado o Mar Vermelho e estar livre da opressão egípcia. (Ver Êxodo 15:1-21.) Em pé no mar de vidro, os remidos entoarão o cântico do livramento da tirania de ‘Babilônia’.” – LES893, p. 125.
                O cântico do Cordeiro – “...é o hino de louvor que os remidos cantam a Cristo pelo livramento do pecado efetuado por Ele. Eles exaltam tanto o Filho como o Pai.” – LES893, p. 125.
                Justos e verdadeiros são os Teus caminhos –“No dia do juízo final, toda alma perdida compreenderá a natureza de sua rejeição da verdade. A cruz será apresentada, e sua real significação será vista por todo espírito que foi cegado pela transgressão. Ante a visão do Calvário com sua misteriosa Vítima, achar-se-ão condenados os pecadores. Toda falsa desculpa será banida. A apostasia humana aparecerá em seu odioso caráter. Os homens verão p que foi sua escolha. Toda questão de verdade e de erro, na longa controvérsia, terá então sido esclarecida. No juízo do Universo, Deus ficará isento de culpa pela existência ou continuação do mal. Será demonstrado que os decretos divinos não são cúmplices do pecado. Não havia defeito no governo de Deus, nenhum motivo de desafeto. Quando os pensamento de todos os corações forem revelados, tanto os leais como os rebeldes se unirão em declarar: ‘Justo e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos. ...’ “ – O Desejado de Todas as Nações, p. 48.

15:4 Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.

15:5 Depois disto olhei, e abriu-se o santuário do tabernáculo do testemunho no céu;

15:6 e saíram do santuário os sete anjos que tinham as sete pragas, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos, à altura do peito com cintos de ouro.

15:7 Um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira do Deus que vive pelos séculos dos séculos.

15:8 E o santuário se encheu de fumaça pela glória de Deus e pelo seu poder; e ninguém podia entrar no santuário, enquanto não se consumassem as sete pragas dos sete anjos.

“Ninguém podia entrar no santuário”: o fim da mediação (tempo da graça) – “A Santa Bíblia diz que ‘aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo’ (Hebreus 9:27). Apocalipse 15:7, 8 diz que quando os sete anjos receberam as ‘sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus’, o santuário onde Jesus intercede durante o juízo ‘se encheu de fumaça, procedente da glória de Deus e do Seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos’, o que nos sugere que então haverá passado o tempo da graça e preparação; já não haverá acesso ao trono da graça.” – SRA/EP, p. 113.
“Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada caso fosse decidido, ou para a salvação ou para a destruição; e que a ira de Deus não poderia manifestar-se sem que Jesus concluísse Sua obra no lugar santíssimo, depusesse Seus atavios sacerdotais, e Se vestisse com vestes de vingança. Então Jesus sairá de entre o Pai e os homens, e Deus não mais silenciará, mas derramará Sua ira sobre aqueles que rejeitaram Sua verdade... .
“Vi que os quatro anjos segurariam os quatro ventos até que a obra de Jesus estivesse terminada no santuário, e então viriam as sete últimas pragas.” – Primeiros Escritos, p. 36, citado em LES893, p. 126
“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor.” – O Grande Conflito, p. 620.
O tempo da graça terminará de maneira repentina e inesperada – “Foi mostrado a João que antes do derramamento das pragas o templo celestial ficará tão cheio da glória de Deus que ninguém poderá penetrar ali (Apoc. 15:8). Isto significa que Cristo, nosso Mediador, terminará o Seu ministério antes que caiam as sete últimas pragas.
“Se Deus revelasse a data do fim do tempo da graça, milhões de pessoas só O serviriam por ficarem com medo. Serviriam ao próprio eu e ao mundo até o último momento, quando se veriam forçados a emendar-se para poupar a vida.” – LES893, p. 128.

“Quando findar o tempo da graça, isto dar-se-á repentina e inesperadamente – numa ocasião em que menos se espera. Mas podemos ter hoje um registro limpo no Céu e saber que Deus nos aceita; e, finalmente, se formos fiéis, seremos levados para o reino celestial.” – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 989, citado em LES893, p. 128.

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