As sete pragas
“Ninguém que
leia Apocalipse 16 pode evadir-se à penosa percepção de que este é o capítulo
da ira de Deus. A tendência moderna é subestimar este aspecto do caráter de
Deus. A pregação sobre o fogo do inferno é antiquada – e é bom que seja assim
-, mas a proclamação sentimentalista do amor de Deus certamente não poderá ser
considerada um sucedâneo apropriado. O que o mundo necessita é o salutar
equilíbrio da verdade evangélica refletida na declaração de Paulo: ‘Considerai,
pois, a bondade e a severidade de Deus.’ Rom, 11:22.
“A ira de Deus é o amor de Deus
transformado em indignação moral contra os que persistentemente calcam aos pés
os que persistentemente calcam aos pés os princípios da ordem espiritual.” – S.
Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty
(março/abril de 1974), p. 19, citado em LES893,
p. 123.
16:1 E ouvi, vinda do santuário, uma
grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete
taças, da ira de Deus.
Tempo – “As sete últimas pragas serão
derramadas por Deus sobre os ímpios, após o fim do tempo da graça e antes da
Segunda Vinda de Cristo. Aqueles cujo refúgio é o Senhor serão preservados para
ver a volta de Jesus.” – LES893, p.
133.
“As sete últimas pragas só ocorrerão quando o povo de Deus já estiver
selado.” - LES892, p. 96.
“Apesar de João não especificar o
momento no qual cairão as 7 últimas pragas, o contexto nos permite deduzir
quando cairão. Por exemplo, a primeira praga cairá sobre quem receber a marca
da besta ou adorar sua imagem (Apoc. 16:2). Devemos localizar as pragas depois
desses acontecimentos. Como as sete últimas pragas constituem a plenitude da
ira de Deus sem misericórdia (Apoc. 14:10; 15:1; 16:1), torna-se evidente que o
tempo de prova já terá terminado. Evidentemente cairão depois do tempo de prova
e antes da segunda vinda de Cristo.” – SRA/EP, p. 112.
Duração – “Estas
pragas cairão sucessivamente, mas durante um período curto, pois quando cair a
quinta praga os homens ainda estarão sofrendo os efeitos da primeira (16:2,
11).” – SRA/EP, p. 113.
Sete Pragas – literais ou simbólicas? – “As pragas do Egito eram
literais. (Ver Êxodo 7:20 a 12:31.) O povo teve tumores e foi afligido por rãs,
piolhos, moscas, gafanhotos e tudo o mais. A profecia das trombetas emprega,
porém, muitos símbolos. As pragas de Apocalipse 16 podem ser consideradas como
eventos literais com significação simbólica.” – LES893, p. 128.
“A linguagem do Apocalipse é comumente simbólica e, às
vezes, impressionista. A linguagem que descreve as pragas talvez não seja
literal. Mas perde bem pouco de sua força se for encarada como está no texto. ‘Úlceras malignas e perniciosas’, ‘sangue
como de morto’, ‘os homens remordiam as línguas por causa da dor que sentiam’,
‘grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento’ são bastante
graves ao serem interpretadas literalmente. As ‘trevas’ ‘sobre o trono da besta’ e os ‘espíritos imundos semelhantes a rãs’ que saem da boca do ‘dragão’, da boca da ‘besta’ e da boca do ‘falso profeta’ requerem alguma
interpretação, mas certamente não são misteriosos a esta altura de nosso estudo
do Apocalipse,” - . Mervyn Maxwell, God
Cares, vol. 2, p. 430, citado em LES893,
p. 128.
Pecados
específicos – “Cada
visitação [das sete pragas] salienta algum pecado específico de um mundo
alienado de Deus.” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 21,
citado em LES893, p. 129.
“Os justos estarão livres de sofrimento durante as pragas? ’O povo
de Deus não estará livre de sofrimento; mas conquanto perseguidos e
angustiados, conquanto suportem privações, e sofram pela falta de alimento, não
serão abandonados a perecer... . Enquanto os ímpios estão a morrer de fome e
pestilências, os anjos protegerão os justos, suprindo-lhes as necessidades.’ – O Grande Conflito, pág. 634. (Ver Isa.
33:15 e 16; 41:17.)
“As pragas abrangerão toda
a Terra? ‘Estas pragas
não são universais, ao contrário os habitantes da terra seriam inteiramente
exterminados.’ – O Grande Conflito,
pág. 633. Parece ser evidente que algumas pragas ocorrerão numa região, e
outras, noutra. Todo o mundo sofrerá, porém, algumas dessas pragas. ‘O mundo
inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém
na antiguidade.’ – O Grande Conflito,
pág. 620.” – LES893, p. 128 e 129.
16:2 Então foi o primeiro e derramou a
sua taça sobre a terra; e apareceu uma chaga ruim e maligna nos homens que
tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
Primeira praga – castigo contra ... “A idolatria do bem-estar pessoal. Visto que a primeira praga
incidirá sobre os que aceitaram o sinal da besta, podemos determinar até certo
ponto a natureza de seu pecado. Tais pessoas não amaram suficientemente a
Cristo para ser ‘fiéis até à morte’ (Apoc. 2:10). A ameaça de um boicote
econômico (Apoc. 13:17) levou-as a duvidar do cuidado de Deus. Confortos
materiais e o bem-estar pessoal eram mais importantes para elas do que a
obediência a Deus.” – LES893, p. 129
e 130.
16:3 O segundo anjo derramou a sua taça
no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu todo ser vivente que
estava no mar.
Sangue: castigo – “A
segunda e a terceira pragas cairão sobre as águas, convertendo-as em sangue,
como castigo a quem perseguiu o remanescente fiel.” – SRA/EP, p. 112.
Segunda praga – punição à
adoração do poder econômico - “A segunda praga, que será derramada sobre o
mar, punirá a adoração do poder econômico que tantas vezes tem sido usado com
finalidades pecaminosas. Os mares eram as avenidas do comércio nos tempos
antigos – e ainda são. Essa praga desmantelará o comércio.” – LES893, p. 130.
16:4 O terceiro anjo derramou a sua taça
nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
Água – “Água pura é essencial à continuação da vida. É animador
recordar a promessa que é feita aos justos: ‘As suas águas serão certas.’ Isa.
33:16.
“Note por que Deus dá aos ímpios
sangue para beber (Apoc. 16:6).” – LES893,
p. 129.
16:5 E ouvi o anjo das águas dizer: Justo
és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas;
16:6 porque derramaram o sangue de santos
e de profetas, e tu lhes tens dado sangue a beber; eles o merecem.
Terceira praga – “A terceira praga (que transforma a água potável
em sangue) julgará a última confederação político-religiosa por seu espírito assassino
que tencionava erradicar a presença do povo de Deus neste mundo.” – LES893, p. 130.
16:7 E ouvi uma voz do altar, que dizia:
Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus
juízos.
Verdadeiros e justos são os Teus juízos – “Desde a
entrada do pecado ‘nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a
homens’ (I Coríntios 4:9). A cruz de Cristo, a forma como Deus lidou com o
drama do pecado e Seu caráter refletido no remanescente fiel acabarão
reivindicando o caráter de Deus ante o Universo. Disto resultarão as conclusões
corretas às quais se chegará quando caírem as sete últimas pragas.” – SRA/EP,
p. 112.
“A confederação do mal nos últimos dias determinará a matança mundial,
de um só golpe, de todos os leais seguidores do Senhor, que “guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apoc. 14:12). (Ver Apoc. 13:15-17.) Assim
como o assassínio de Jesus (Atos 7:52) constituiu o ponto culminante da matança
de Seus fiéis desde Abel (S. Mat. 23:35 e 36), o decreto de morte contra o povo
de Deus, no fim (Apoc. 13:15), será o clímax da terrível destruição de inúmeros
mártires em séculos passados (Apoc. 6:9-11; 17:16; 18:20 e 24). Por isso, o
anjo da terceira praga declara que Deus é ‘justo’ ao punir uma geração tão
impenitente e sanguinária (Apoc. 16:5-7).
“O sistema de justiça que se
estende pela Bíblia é às vezes chamado lex
talionis, a lei da retribuição. Colhemos o que semeamos (Gál. 6:7). ‘Este
princípio é freqüentemente mal-interpretado. Longe de fomentar a vingança, ela
a restringe, e serve de guia para o juiz ao determinar a penalidade adequada ao
crime. Esse princípio não era, portanto, uma autorização para a vingança, mas
uma garantia de justiça. ... A crítica de Jesus a essa lei (S. Mat. 5:38 em
diante) provinha de seu uso para regular a conduta entre os indivíduos. Ele não
a rejeitou como princípio de justiça que devia vigorar nos tribunais do país.’
- . ª Thompson, Deuteronomy, The Tyndale
Old Testament Commentaries (Londres: Inter-Varsity Press, 1974), pág. 218.
(Comparar com O Grande Conflito, pág.
633.)” – LES893, p. 125.
16:8 O quarto anjo derramou a sua taça
sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
16:9 E os homens foram abrasados com
grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e
não se arrependeram para lhe darem glória.
Resultados da quarta praga –
“Os profetas assim descrevem a condição da terra naquele tempo terrível: ‘E a
Terra [está triste; ... porque a colheita do campo pereceu.’ ‘Todas as árvores
do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.’ ...’Como
geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto: ... os
rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.’ “ – O Grande Conflito, p. 633.
Quarta praga – punição à adoração do Sol – “Não é difícil de ver a
implicação religiosa na quarta praga que afeta o Sol. ... O Sol era o objeto
mais comum de adoração no mundo pagão. ... Se a ‘marca da besta’... será a
observância do domingo – quando esse dia for imposto por lei e os homens o
observarem a despeito da questão de lealdade envolvida – então não é de
surpreender que o Sol seja usado por Deus na quarta praga para mostrar a
insensatez da humanidade. O Sol, que universalmente se acreditava ser uma fonte
de bênção, transforma-se numa fonte de desgraça, porque ‘eles mudaram a verdade
de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador’ (Rom.
1:25).” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 21 e 22, citado em LES893, p. 130.
16:10 O quinto anjo derramou a sua taça
sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de
dor as suas línguas.
A quinta praga sobre o ‘trono da besta’ – “A ‘besta’ representa
aqui principalmente o papado em sua situação restaurada – não tanto no aspecto
religioso, mas em seu pretenso papel de poder mundial que domina sobre outros
poderes mundiais.” – SDABC, vol. 7,
p. 841 e 842, citado em LES893, p.
129.
“A praga de trevas literais que
caiu sobre o Egito durou três dias, mas nas habitações dos israelitas havia luz
(Êxo. 10:21-23). A quinta praga parece ser um tanto semelhante, mas se
restringe ao ‘trono’ ou sede da besta papal (Roma) e de seu ‘reino’ –
provavelmente os que são súditos eclesiásticos do papa. Visto que esse poder
eclesiástico é considerado a voz moral do mundo, esse flagelo talvez envolva a
suas trevas espirituais.” – LES893,
p. 130.
16:11 E por causa das suas dores, e por
causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das
suas obras.
16:12 O sexto anjo derramou a sua taça
sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o
caminho dos reis que vêm do oriente.
Grande rio Eufrates seco – “’Babilônia’
perderá seu apoio. Importa notar que não é descrita nenhuma batalha sob a
sexta praga (Apoc. 16:12-16). Na realidade, a praga incide sobre as águas do
Eufrates, fazendo com que elas se sequem (verso 12). Estas são as ‘águas’ sobre
as quais a Babilônia mística se acha sentada (Apoc. 17:1) e que são definidas
como ‘povos, multidões, nações e línguas’ (verso 15).
“A batalha final contra o povo
remanescente de Deus começou durante o tempo da graça (Apoc. 12:17; 13:15-17),
a respeito da lei de Deus, especialmente sobre o selo de Deus, o sábado, e a
marca da besta (a observância do domingo) imposta pelos poderes confederados da
Grande Babilônia. Esses poderes são o dragão, a besta, a besta de dois chifres
(o falso profeta) e os poderes políticos da Terra coligados (Apoc. 16:13 e 19).
Em Sua segunda vinda, Cristo enfrentará finalmente essa coligação do mal (Apoc.
19:11-16 e 19).
“A sexta praga constitui um juízo sobre a Grande Babilônia. De algum
modo ela perderá o apoio de seus súditos. Apoc. 17:16 indica que os antigos
súditos de Babilônia se levantarão contra os seus líderes espirituais, a fim de
destruir o sistema ao qual mostravam deferência.” – LES893, p. 132.
16:13 E da boca do dragão, e da boca da
besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos,
semelhantes a rãs.
Três espíritos imundos – “Três ‘espíritos maus’, é um trio que se
contrapõe aos três anjos de Apocalipse 14:6-13, atuando através de três
caminhos para capturar o mundo. Esses três caminhos são: (1) o dragão
(paganismo; note que o dragão em Apocalipse 12 é basicamente Satanás [verso 9]
e secundariamente Roma pagã [verso 4]), (2) a besta (catolicismo), e (3) o
falso profeta (o protestantismo apostatado). Esses três ‘espíritos de demônios’
fazem ‘sinais e maravilhas’ para enganar o mundo e conduzi-lo à batalha final
do Armagedom. Eis uma profecia sobre o impacto do espiritualismo no tempo do
fim: ‘Mediante os dois grande erros – a imortalidade da alma e a santidade do
domingo – Satanás há de enredar o povo em suas malhas.’ – Ellen G. White, O Grande Conflito, pág. 588. ...
“A Nova Era é um fenômeno
espiritualista [que cumpre Apoc. 16:12-16]. Promovendo livros como The Aquarian Gospel of Jesus the Christ (1907),
The Urantia Book (1955) e A Course in Miracles (1975), procura
explorar os ‘anos perdidos’ de Cristo, dos 12 aos 30. Apresenta a Jesus como um
mero homem que se tornou deus, e que todos os seres humanos podem se tornar
deuses. Assim, se nega a necessidade da Cruz. A Nova Era insiste numa
conscientização global, envolvendo a maneira de pensar e o preparo para a volta
de Cristo, que irá ensinar uma nova e exaltada religião. (Ver O Grande Conflito, págs. 499 e 589; Patriarcas e Profetas, pág. 56.)
Alega-se ainda que Ele tem avançado além dos Seus ensinos de dois mil anos
atrás. Essa idéia nega a eterna validade da Bíblia. O espiritualismo apela para
o fantástico da mesma forma que Satanás, no Éden. A filosofia é ‘ver para
crer’. Satanás apela para os sentidos para invalidar a Palavra de Deus. (ver
Gen. 3:2-6.)” – LES963, lição 10, p.
4.
Ver Apêndice: “Semelhanças e contrastes entre Deus e Satanás (o
dragão)”.
16:14 Pois são espíritos de demônios, que
operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os
congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.
“As mensagens proféticas de
Daniel indicam que estamos vivendo, sem sobra de dúvida, no tempo do juízo
pré-advento (Dan. 7:9-14; 8:14). Daniel predisse que esse julgamento ocorreria
pouco antes da segunda vinda de Jesus.
“Durante esse tempo, de acordo
com o livro de Apocalipse, ocorrerá uma união entre o protestantismo apostatado
e o papado. Essa união se ligará também com forças espiritualistas pagãs e
realizará milagres para enganar os habitantes da Terra. A imagem da besta
(protestantismo imitando o papado medieval) irá pressionar o governo dos
Estados Unidos e de outros países para aprovarem leis que favoreçam a religião
papal.
16:15 (Eis que venho como ladrão.
Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu,
e não se veja a sua nudez.)
Bem-aventurado aquele que vigia – “Visto que Jesus vem ‘como vem o
ladrão’, Ele não será esperado pelo mundo. Durante os juízos finais, aqueles
que se prepararam e se mantiveram vigilantes serão, porém, felizes. Eles se
acham revestidos da justiça de Cristo. ‘[Permanecem] firmes na fé e no caráter
e inteiramente leais a Deus.’ – SDABC,
vol. 7, pág. 845. (Ver I Tess. 5:2-4; Apoc. 3:5.)” – LES893, p. 131.
“Nunca houve tão nítida separação entre os justos e os ímpios, como
sucederá depois do fim do tempo da graça,
quando forem derramadas as sete últimas pragas. Grande será o sofrimento dos
ímpios, e grande a privação dos justos. Estes louvarão a Deus por Sua
misericórdia, e aqueles blasfemarão por causa de Seus juízos. Deus promete:
‘Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes.’ Apoc.
16:15.” – LES893, p. 122.
“Deus é justo e protegerá os que aceitarem o dom de Sua graça, oferecido
com todo amor (Apocalipse 12:11). Os redimidos de Cristo que aceitaram o selo
de Deus e recusaram a marca do anticristo não serão castigados com as sete
últimas pragas (Salmo 12:7; Isaías 32:18, 19; Salmo 91:10, 11, 15). Os salvos
louvarão ao Senhor por Seu livramento (Apocalipse 15:3-6).” – SRA/EP, p.
113.
16:16 E eles os congregaram no lugar que
em hebraico se chama Armagedom.
Armagedom - “O que não se
encontra em Apocalipse capítulo 16.
“a. Se é batalha, literalmente
falando, ou não.
“b. Se usam armas ou não.
Possivelmente seja do mesmo teor que a batalha do capítulo 12:7, porém
ideológica.
“c. Quem está contra quem. (Em
19:19 isto é declarado).
“d. Tampouco diz muitas coisas
que se tem dito e escrito em particular.” – SRA/EP, p. 118.
“Evidentemente a batalha se
prepara durante a sexta praga pois a luta final ocorrerá durante a sétima
praga, quando Deus Se lembrar da ‘grande Babilônia para dar-lhe o cálice do
vinho do furor de Sua ira.’” – SRA/EP, p. 119.
Ver Apêndice: “Armagedom”.
Interpretação da sexta
praga – “No decorrer de
sua história, os adventistas têm sugerido uma ou outra de duas interpretações
diferentes destes versículos (Apoc. 16:12-16). Note o seguinte:
Apoc. 16:12-16
|
Interpretação Literal
|
Interpretação Simbólica
|
“O grande Rio Eufrates”
|
O Império Otomano
|
O povo sobre o qual domina a Babilônia mística
|
“Cujas águas secaram”
|
Gradual dissolução do Império Romano
|
Retirada do apoio a Babilônia
|
“Reis que vêm do lado do nascimento do Sol”
|
Nações do Oriente
|
Cristo e aqueles que O acompanham
|
“Três espíritos imundos” do “dragão”, da “besta” e do “falso profeta”
|
Paganismo ou espiritismo, papado e protestantismo apostatado
|
O mesmo que na segunda coluna
|
Ajuntam os reis para a batalha
|
Convocam as nações, tanto de modo político, como militar, para a
batalha
|
O mesmo que na segunda coluna
|
“Então os ajuntaram no lugar que... se chama Armagedom”
|
Vale de Megido Literal, no Norte da Palestina
|
Última batalha do grande conflito entre Cristo e Satanás, travada na
Terra
|
“The SDA Bible Commentary Comentário Bíblico ASD), vol. 7, págs.
842-846 comenta minuciosamente esses versículos e os conceitos a seu respeito.”
– LES893, p. 130 e 131.
16:17 O sétimo anjo derramou a sua taça
no ar; e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está
feito.
Sétima praga – a Vinda de Cristo - “Incrível oposição a Deus,
tumultos terrestres, horríveis calamidades e guerras são interrompidos pela
vinda de Cristo.” – LES893, p. 132.
“A sétima praga será universal,
pois a atmosfera envolve o globo todo. Cidades serão reduzidas a escombros
quando a saraivada e o terremoto destruírem asa realizações humanas.” – LES893, p. 132.
“A finalidade desse forte abalo
é pôr em acentuado contraste a instabilidade das instituições do homem e a
imutabilidade dos desígnios e planos de Deus. ... Tarde demais o homem
descobrirá que esteve construindo suas cidades-sonho sobre areia movediça, ao
passo que, como Abraão na antiguidade, poderia ter aguardado ‘a cidade que tem
fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador’ (Heb. 11:10).” – S. Júlio
Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty
(março/abril de 1974), p. 24, citado em LES893,
p. 132 e 133.
16:18 E houve relâmpagos e vozes e
trovões; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há
homens sobre a terra, terremoto tão forte quão grande;
Maiores desastres naturais
- “Por ocasião da volta
de Jesus acontecerá a pior devastação mundial de todos os tempos. Ocorrerá o
maior terremoto universal, acompanhado do mais forte furacão e da mais pesada
chuva de granizo jamais registrada.” – LES963,
lição 13, p. 2.
16:19 e a grande cidade fendeu-se em três
partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia,
para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.
16:20 Todas ilhas fugiram, e os montes
não mais se acharam.
16:21 E sobre os homens caiu do céu uma
grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram
de Deus por causa da praga da saraivada; porque a sua praga era mui grande.
“Que acontecerá com o povo de Deus durante a grande convulsão final sob
a sétima praga?
“‘No dia de Sua vinda, a última grande
trombeta é ouvida, e há um terrível estremecimento da terra e do Céu. A Terra
inteira, das mais elevadas montanhas às mais profunda minas, ouvirá. Tudo será
atravessado pelo fogo. A atmosfera contaminada será purificada pelo fogo. Tendo
o fogo cumprido a sua missão, os mortos que foram depositados na sepultura
sairão – alguns para a ressurreição da vida, para serem arrebatados para o
encontro com o seu Senhor nos ares – e alguns para contemplarem a vinda dAquele
que desprezarem e que agora reconhecem como sendo o juiz de toda a Terra.
“’Todos
os justos são poupados das chamas. Podem caminhar através do fogo, como
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caminharam no meio da fornalha sete vezes mais
aquecida do que era normalmente... Assim, no dia da vinda do Senhor, fumaça e
fogo serão impotentes para prejudicar os justos. Aqueles que estão unidos com o
Senhor escaparão sem dano.’ – Ellen G. White, Olhando para o Alto, p. 255.” – LES892,
p. 168 e 169.
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